Os irmãos Bolsonaro com mandato no Congresso praticamente já definiram o papel e o estilo de cada um no Legislativo, pelo menos, na primeira fase do governo do pai, o presidente eleito, Jair Bolsonaro. O senador eleito Flávio Bolsonaro chega de forma mais suave, disposto a, primeiro, conhecer o Senado e repetindo a muitos a frase que a coluna ouviu, outro dia, de aliados do presidente eleito: “Pato novo não mergulha fundo”. Eduardo, reeleito deputado por São Paulo, retorna à Câmara dos Deputados cobrando, em entrevista ao SBT, um comandante “mais trator” para dirigir a Casa, o que soou para muitos como um chega pra lá em Rodrigo Maia, portador de um perfil mais moderado.
As particularidades tornam o senador eleito muito mais interlocutor do que o deputado. Há quem aposte, desde já, que os partidos tendem a “empoderar” quem se mostra mais afável e “isolar” quem chega de forma mais agressiva. Se o pai não fizer diferença entre os filhos, os parlamentares farão. Faça sua aposta.
Atual e futuro governo estão hoje concentrados em evitar a aprovação da chamada pauta-bomba. É esse o tema que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, vai tratar de forma mas alentada com os congressistas esta semana.
Há duas questões prontas para ir a voto. Uma delas é o veto ao projeto de lei que permitia a volta ao Simples de empresas que não quitaram seus tributos. O futuro governo não deseja a aprovação de nada que agrave a situação fiscal para 2019, um ano que certamente será de sacrifícios.
No périplo que fará por Brasília esta semana, o governador eleito de São Paulo, João Doria, terá encontros com outros colegas “novatos”: Ibaneis Rocha, do Distrito Federal, e Romeu Zema, de Minas Gerais. Há quem diga que se trata de um pé na ação mais nacional.
Doria planeja se tornar uma espécie de porta-voz dos estados junto ao governo Jair Bolsonaro. Há quem acredite que essa posição pode projetá-lo para, daqui a quatro anos, se for o caso, concorrer à Presidência da República. O fato de ter colocado Gilberto Kassab no Gabinete Civil foi visto como um passo nessa direção.
O conselheiro I/ No entorno de Jair Bolsonaro, há quem aposte que o embaixador Ernesto Fraga Araújo será o assessor internacional do Planalto, assim como o foi Marco Aurélio Garcia para Lula. Porém, o estilo de Araújo está mais para o do empresário Augusto Frederico Schmidt, braço direito de Juscelino Kubistchek.
O conselheiro II/ Schmidt sugeriu a Operação Pan-Americana, um projeto de ajuda no desenvolvimento da América Latina, que JK apresentou ao governo dos Estados Unidos, em 1958.
Não conte com eles/ O PSB não vai se juntar à oposição pura e simples capitaneada pelo PT. Os socialistas fecham essa legislatura com 21 deputados e elegeram 32. Agora, querem uma “oposição propositiva”.
Portos em debate/ A pouco menos de dois meses para o fim do governo, o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Valter Casimiro Silveira (foto), vai abrir, nesta quinta-feira, em Brasília, o 5º Encontro da Associação dos Terminais Portuários Privados, com a missão de explicar aos maiores investidores do setor os desdobramentos do Plano
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