Pautada para esta quarta-feira no plenário do Senado, a Medida Provisória que permitirá a capitalização da Eletrobras virou o grande teste de “entrega” do Centrão ao governo. E, até aqui, não há a certeza de que a medida será aprovada. Muitos pregam mudança nas proposta e a tendência é que o texto, se votado, passe por uma nova rodada de votação na Casa. E tudo tem que ser feito antes do dia 22, prazo final de validade da MP. Em conversas reservadas senadores aliados ao governo tem dito que o clima acirrado da CPI promete se repetir no plenário, em especial, em assunto polêmicos como é a Eletrobras.
Nas próximas 48 horas, os líderes do governo, Fernando Bezerra Coelho e Eduardo Gomes, ambos do MDB, vão se dedicar a tentar quebrar resistências. Porém, dificilmente conseguirão maioria folgada para evitar que a proposta volte à Câmara. A correlação de forças, aliás, está muito parecida com a da CPI da Pandemia, com o PP a favor do governo e MDB e PSD jogando aliados à oposição também nesse tema. Se conseguir aprovar a proposta no Senado com alterações, mais uma vez o governo dependerá do presidente da Câmara, Arthur Lira, que já tem uma lista de serviços prestados ao Planalto.
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