Coluna Brasília-DF
A decisão de seguir com o governo como algo estanque do Parlamento pode custar caro ao presidente Jair Bolsonaro. É que os parlamentares começam a formatar uma maioria independente e estão gostando disso. Esse grupo, formado por partidos que, teoricamente, comporiam a base política do governo, nomeará Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) seu líder e, a partir daí, tratará os projetos e as emendas, de forma conjunta. O que for do agrado desses partidos — e de seus eleitores — será negociado com o governo. O que for apenas vontade do governo terá dificuldades. Ou seja, sai de cena a velha fidelidade e apoio governamental para o “que der e vier”.
Na avaliação de expoentes desse partido, o presidente perdeu o timing de composição de uma ampla base governista. Agora, terá que conviver com um Congresso independente, algo que exige paciência e muito, mas muito diálogo. Resta saber se o presidente está disposto a esse exercício. Até aqui, dizem alguns, a principal visibilidade das ações presidenciais foi o Twitter. E não é ali que o presidente conquistará os votos de que necessita para fazer valer as reformas que deseja empreender.
A líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), tem chamado os líderes partidários para conversas em separado no Planalto, mais precisamente, no Gabinete Civil. A alguns diz que a liderança do governo no Congresso ganhou outro peso, porque “abarcou” a liderança do governo na Câmara.
O “Netflix” de Francischini/ O deputado Felipe Francischini (PSL-PR) passou o carnaval dedicado a assistir a todas as sessões da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que trataram da reforma da Previdência no período do presidente Michel Temer. Se ateve, principalmente, às questões de ordem levantadas pela oposição.
Não o subestime/ “Estou preparado para o que vem por aí”, diz ele, que já elencou todos os tipos de questão de ordem apresentados nas intermináveis sessões que discutiram o tema madrugada adentro. Ali, foram nove horas de sessões, ainda em dezembro de 2016, e só foi aprovada depois de um acordo de procedimentos com a oposição, de deixar a criação da comissão especial para 2017.
Pense num problema/ A reforma de Temer foi votada na CCJ uma semana depois de desembarcar no Congresso, e a rapidez pegou muitos oposicionistas desprevenidos. A de Bolsonaro está lá há 20 dias, com um carnaval no meio e início de Legislatura, ou seja, não é tão grave não ter sido votada ainda na CCJ.
CB.Poder/ A senadora Kátia Abreu, do PDT-TO, é a entrevistada de hoje do CB.Poder, na TV Brasília, logo depois do Jornal Local. A entrevista será transmitida ao vivo pelo Facebook do jornal.
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