Deputados e senadores estão convictos de que o governo colocou o acesso ao valor integral do Benefício de Prestação Continuada (BPC) apenas aos 70 anos para dar aos congressistas algo que possa ser retirado sem comprometer o todo. O BPC é pago a idosos que têm 65 anos ou mais e não têm condições de se sustentar e nem como recorrer à família. Pelo projeto da reforma, se um idoso não tiver tempo de contribuição para se aposentar aos 65 anos, ele receberá R$ 400. E só a partir dos 70 anos é que passa a receber um salário mínimo. Nem os parlamentares da base governista concordam com isso e muitos vêm o BPC não como Previdência e sim com algo de assistência social, que não deveria sequer estar na reforma. Os deputados mencionam ainda a aposentadoria rural e a regra de transição do funcionalismo como pontos que precisam de ajustes no texto, porém, ainda não definiram que tipo de mudança deve ser feita.
Hoje á tarde, o presidente Jair Bolsonaro fez um apelo ao PSL pela unidade em torno das propostas levadas ao Congresso. A tendência da maioria, entretanto, é estudar o projeto, para depois decidir se aprovará integralmente o texto. Afinal, dizem alguns, o Congresso é a casa do diálogo e das alterações nos projetos governamentais. E, ao que tudo indica, o PSL ainda não percebeu que tudo o que o presidente deseja de seu partido é fidelidade nas votações.
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