Categorias: coluna Brasília-DF

Bolsonaro precisará decidir se atende os caminhoneiros ou o PIB

Coluna Brasília-DF

Na reunião de hoje com o ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux para discutir a lei do tabelamento do frete, os empresários chegam dispostos a fechar um acordo em torno do valor pago aos caminhoneiros, desde que não haja tabelamento. Os caminhoneiros, por sua vez, vão determinados a cobrar o cumprimento da lei do frete.

Logo, tem tudo para haver um impasse, se a categoria não ceder. “Estamos desenhando um novo modelo de contratação direta dos caminhoneiros, mas qualquer mudança só vai adiante se o tabelamento do frete cair”, antecipa à coluna o presidente executivo da Associação Nacional dos Usuários de Transporte de Carga, Luiz Henrique Baldez.

Até aqui, tanto a equipe econômica do governo quanto as confederações empresariais se posicionaram contra o tabelamento. Logo, se ninguém ceder, o presidente Jair Bolsonaro enfrentará mais uma encruzilhada: ou atende os caminhoneiros, ou o PIB. Com a crise econômica despontando no horizonte, há quem diga que a situação para os caminhoneiros está chegando ao ponto de “ou pegar, ou largar”.

Governo contra governo

O acordo entre Executivo e Legislativo em torno dos projetos de lei orçamentária (PLNs), enviados na semana passada, teve validade menor do que a de um iogurte. A orientação de muitos governistas, hoje, será no sentido de votar contra a proposta.

Ninguém pisca

Às vésperas do movimento de 15 de março, a expectativa geral no Congresso é de que ninguém consiga muita coisa em termos de diálogo para sair da barafunda de dólar alto e bolsas caindo. O ano, que deveria começar depois do carnaval, agora, só após 15 de março.

Confiança, ativo em falta

A declaração do presidente Jair Bolsonaro sobre confiança na política econômica de Paulo Guedes terá vários testes este mês: de caminhoneiros a envio das reformas. São assuntos que, na avaliação de aliados do presidente no Congresso, chegaram à hora da verdade.

Vem briga aí

Os problemas enfrentados pelo governo não tiraram o presidente Jair Bolsonaro da pole position de 2022. E, nesse cenário, vai ter partido brigando pela vice. Em especial, MDB e DEM.

Curtidas

Criança, a saída/ A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, e a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF) têm um ponto em comum: a criação do Ministério da Criança. “Um dos grandes sonhos que a Damares compartilha comigo é criarmos, um dia, o Ministério da Criança”, disse Paula, durante encontro com a ministra. Investir na criança, afirma Damares, “economiza em tudo, no sistema socioeducativo e prisional, na saúde, em tudo”.

Ele tem razão/ Num ponto, todos os políticos concordam com o presidente Jair Bolsonaro: nessa atividade, quem tem medo de rua, melhor buscar outra função.

O tempo, senhor da razão/ Em Brasília, políticos apostam quanto tempo Regina Duarte aguenta ficar no governo: os mais otimistas calculam seis meses.

Denise Rothenburg

Posts recentes

Não mexam com quem está quieto

Da coluna Brasília-DF publicado em 21 de novembro de 2024, por Denise Rothenburg Revelado o…

20 horas atrás

Tentativa de golpe provoca racha entre partidos conservadores

Os líderes de partidos mais conservadores se dividiram em relação aos reflexos políticas relacionados à…

2 dias atrás

De legados e fracassos

Da coluna Brasília-DF publicado em 19 de novembro de 2024, por Denise Rothenburg com Eduarda…

3 dias atrás

Galípolo baixa expectativas de juros do PT

  Da coluna Brasília-DF publicado em 17 de novembro de 2024, por Denise Rothenburg com…

5 dias atrás

Anistia é problema de Lira e vai para o fim da fila

Da coluna Brasília-DF publicado em 15 de novembro de 2024, por Denise Rothenburg com Eduarda…

7 dias atrás

“Quem quiser nosso apoio, que coloque anistia em pauta”

  Por Denise Rothenburg - A deputada Bia Kicis (PL-DF) afirma que o seu…

1 semana atrás