Pioneiro em conectar cinema e alimentação no Brasil, o Slow Filme traz este ano muitas atrações além de fitas inéditas. Uma vasta programação que reúne debates, oficinas com degustações e até incursão pelo bioma do Cerrado está prevista no Festival Internacional de Cinema e Alimentação a se realizar de quarta (24) a domingo (28) no Cine Brasília e no Espaço Cultural Renato Russo.
Com curadoria do professor, cineasta e crítico Sérgio Moriconi o Slow Filme vem sendo realizado desde 2010 pela Objeto Sim Projetos Culturais e, até 2018, na cidade turística de Pirenópolis, em Goiás. Após uma interrupção de dois anos em função da pandemia do novo coronavírus, o festival volta fortalecido às telas do Cine Brasília, em formato presencial.
Uma das atividades paralelas será o Slow Wine, na manhã de sexta, 26, no foyer do Cine Brasília, onde o enólogo Carlos Sanabria irá apresentar seus vinhos naturais com uvas do Cerrado, produzidos na área do Paranoá. Outra atração será percorrer com Fábio Neves Vieira, idealizador do Projeto Hortelão, uma quadra da cidade para conhecer as Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCS).
Estreias
Os Caçadores de Trufas, que conta a história de um grupo de idosos em busca da deseja trufa branca de Alba, no Piemonte italiano, abre, na noite de quarta-feira, o festival onde serão exibidos 22 títulos produzidos em 13 países, inclusive o Brasil, com Armazéns de Beagá, de Marcos Lôndero e Nani Rodrigues e O branco da raiz, de Anderson Barbosa.
Pela primeira vez será exibido o documentário brasileiro Antes do prato, realizado pelo Greenpeace com direção de Carol Quintanilha. Destaques entre outros para o francês À procura de mulheres chefs; o australiano As sementes de Vandana Shiva e o espanhol Constante y El Floridita de Hemingway sobre o bar que conquistou o escritor batizado pelo proprietário de “O rei dos daiquiris”. A entrada é franca, veja programação completa no site.