Na Itália, a novidade é o primeiro-ministro Giuseppe Conte, que assumiu o poder depois de 11 semanas sem governo. Aqui, a boa nova vem de outro Giuseppe, o Modaferri, que assumiu o comando do Don Vito, um lounge bistrô que, para o proprietário, substitui a Hosteria dei Sapori, na 212 Sul, fechada desde o fim do ano passado.
A nova casa ocupa o espaço na 209 Sul, onde era o Piccolo Emporium que, quando vagou foi comprado pelo publicitário Pedro Abelha, em parceria com o empresário italiano. Os dois optaram por um cardápio descontraído, que “não está necessariamente amarrado à cozinha típica da Itália”, admite Modaferri. “Queríamos ter a liberdade de introduzir uma linha de sanduíches, de pizza e até de hambúrgueres dentro do conceito ítalo-americano”, explica o Giuseppe de Brasília.
Tributo à máfia
Definida a proposta gastronômica, surgiu a pergunta qual seria o melhor nome? Tarefa que para publicitário não oferece dificuldade. Depois de uma pesquisa, a dupla lembrou que “os americanos até hoje fazem muito dinheiro com a temática mafiosa”. A partir da constatação de que o conceito ítalo-americano se encaixa perfeitamente com a lendária Família Corleone, por que não o poderoso chefão siciliano Don Vito? “É mais uma brincadeira”, conclui o sócio italiano.
A referência está mencionada nos quadros da parede e nos nomes dos pratos, desde os tira gostos, como Don Mariano (batata rústica, bacon, alecrim, muçarela, parmesão e barbecue por R$ 20); e Tattaglia (quiche de alho poró, por R$ 24) às massas. Sollozzo é um nhoque de parmesão, gorgonzola, muçarela e creme de leite (R$ 39); Luca Brasi e um fettuccine com molho de cebola, bacon, calabresa, salame e linguiça (R$ 45) e Portella nomeia risoto com brie, pera, nozes, cebola e molho branco (R$ 49).
Abaixo de R$ 30
Até a cerveja tem nome de gângster. Chama-se Al Capone, feita em Canoas, no Rio Grande do Sul. “Descobri a cerva gaúcha no Oba”, informou o restaurateur, que oferece a bebida artesanal em seis estilos: lager, witbier, weiss, red ale e pale ale, por R$ 25 a garrafa de 60ml. Só a IPA sai por R$ 28.
Almoço de negócios é o cardápio especial, no qual a casa sugere de terça a sexta mais de 10 pratos por R$ 29,90 cada, com direito à entrada e sobremesa. Entre eles, o Gambino, picadinho de filé com gorgonzola e arroz cremoso; Lucky, escalope ao molho de tomate, alcaparras, orégano e espaguete ao sugo; e Soprano, tilápia ao molho de ervas, purê e legumes (foto). Na sobremesa, escolha entre musse de chocolate, panna cotta, tiramisù e cheesecake. Funciona no Bloco C, loja 34, de terça a sexta, das 12h às 15h e das 18 às 23h. Sábado, das 12h às 16h, e das 18h à 0h. Domingo, das 12h às 16h, e das 18h às 22h. Telefone: 3532-0304.
Primeira parada
Todas as manhãs, o chef napolitano Rosario Tessier quando chega à Trattoria (QI 17 Lago Sul), a primeira coisa que faz é molhar as plantas. Em grandes potes de cerâmica estão dispostos alecrim, manjericão, berinjela e até mini tomatinhos San Marzano, cujas sementes vieram da Itália. “Eu uso todas as ervas na minha cozinha”, revela o chef, que lança hoje menu executivo gourmet, inspirado na sua terra, por R$ 79.
Nele, você também poderá escolher as três etapas, a partir da entrada de salada verde com tomate caqui e muçarela de búfala ou carpaccio tradicional com molho de endívias, rúcula e queijo grana padano.
No principal, a escolha pode recair no clássico filé a parmiggiana de filé-mignon empanado e assado no forno com espaguete no próprio moho ou no filé de peixe grelhado ao molho de couve de bruxelas com risoto de limão. Para desempatar o páreo duro de saborosas opções ainda há um ravióli de vitelo com molho de cogumelos, manteiga e sálvia, trufado.
O próximo cardápio vai trazer pratos de Veneza, informa o chef, que desenvolveu uma receita de frutos do mar para servir fora do menu. Dá para duas pessoas o sofisticado prato de polvo, lula, mexilhões, camarão, tomate fresco, vinho branco, ervas e azeite por R$ 160 (foto). Reservas pelo telefone 3248-1672.