Pirarucu de casaca (foto), um dos pratos mais célebres da gastronomia amazônica, será uma das atrações do almoço no encerramento do Festival Internacional de Cinema e Alimentação, domingo, 4 de agosto, no restaurante Leão da Serra, que fica no Taquari, subida para Sobradinho. Funciona na casa da própria chef, a jornalista Lúcia Leão, que se especializou em comida brasileira, servida nos fins de semana naquele espaço dedicado à cultura e às artes.
Além do prato de peixe, segundo a receita da mãe, Aurora Miranda Leão, “que ensinava preparar na véspera”, Lúcia vai servir no antepasto tacacá ou rolinhos Da Rocha (folheado de pirarucu com catupiry e saladinha verde). O prato principal será outro must da culinária do Norte, o pato no tucupi com opção para o Peixe do Maestro, que é tambaqui assado com banana-da-terra frita, jambu, farofa de pimenta e caldo de tucupi. Na sobremesa, doce de cupuaçu com castanha e requeijão do sertão, que ganhou o nome Peri e Ceci. Cupuaçu estará presente desde a entrada, quando vem num mix de Lambrusco tinto remetendo o coquetel Espumanauara ao encontro das águas do Rio Negro com o Rio Amazonas. O almoço sai por R$ 90 e reservas são necessárias pelo telefone 98520-1752.
Décima edição
Durante quatro dias — de 1º a 4 de agosto — serão exibidos 23 títulos entre longas, médias e curtas-metragens produzidos em diferentes países, inéditos no Brasil e muitos deles premiados, no exterior, no Slow Film, que celebra o encontro da arte cinematográfica com o melhor da gastronomia mundial, com foco na sustentabilidade. Todas as sessões e atividades serão realizadas no Cine Brasília ou no Espaço Cultural Renato Russo.
Único com este perfil no Brasil, o festival chega à 10ª edição que ocorre pela primeira vez em Brasília. A edição também vai prestar homenagem a duas pessoas “pelo apoio ao evento”: o chef Juan Pratginestós, que comanda a cozinha do restaurante Montserrat, e esta colunista.