Basta uma olhada de relance no balcão de sabores para saber, de antemão, que não se trata de um sorvete comum. Confeccionados por dois mestres da gelateria Paolo Calanchini e Mirko Stortini, com mais de 20 anos de experiência na Itália, os gelatos têm produção artesanal. Não contêm aromatizantes, conservantes, corantes artificiais e gorduras hidrogenadas, daí podemos sentir com clareza o gosto de cada ingrediente. São encontrados na Cremeria Italiana, que abriu as portas há uma semana, na Bloco B da 206 Sul.
Além dos tradicionais gelatos, como o de pistache importado da Espanha, há dois ou três — caramelo salgado; e creme de mel, vinagre balsâmico e crocante de pistache — que ganham um sabor especialíssimo conferido pela flor de sal do Himalaia. Segundo os gelatiers — como são chamados os sorveteiros na Itália — o produto deles tem “em média, 50% menos gordura e açúcar do que o sorvete comum”. Eles são oferecidos em tamanhos pequeno, médio e grande, além do cone de biscoito, com valores entre R$ 13 e R$ 20. Para levar para casa, há embalagens de 500g e 1kg.
Café com waffle
Num ambiente totalmente remodelado, a casa também oferece café em mais de 10 modalidades, como espresso, macchiato, com creme, cappuccino, mocaccino e cioccolato com chantilly, entre outros, cujos preços variam de R$ 6 a R$ 18, o affogato al caffe. A bebida pode harmonizar com waffles (entre R$ 20 a R$ 29), petit gâteau com sorvete e calda de chocolate (R$ 19, brownies, tortas e até strudel de maçã por R$ 15, a fatia). Não falta tiramisù, a tradicional sobremesa italiana, com mascarpone feito na casa.
A sobreloja está reservada para cursos, que terão início no dia 21 de janeiro e as inscrições já estão abertas pelo e-mail info@projetogelatoitaliano.com.br. Assim, a dupla, que fala português (Paolo residiu em Niterói, desde 2002) quer abrir na cidade “a primeira escola-gelateria onde serão ministrados cursos teórico-práticos sobre as técnicas de elaboração em gelateria”. Funciona das 11h às 23h. Telefone: 3536-9693.