O setor alimentação emprega cerca de 6 milhões de brasileiros em mais de 9 mil pontos comerciais em todo o país — daí o transtorno que se instala com a crise do novo coronavírus. A Associação Nacional de Restaurantes (ANR) está recomendando aos associados reduzir a capacidade das casas e aumentar o distanciamento das mesas; disponibilizar álcool em gel para colaboradores e clientes; afixar placas e cartazes com medidas preventivas e impedir a permanência de clientes em pé nas dependências do estabelecimento.
Por sua vez, o serviço delivery nunca teve tanta demanda. Inúmeras grifes que nunca tiveram agora passam a adotar um serviço de entrega em domicílio ou de drive-thru como o complexo gastronômico de Lidia Nasser, no Sudoeste, que passou a agendar a retirada do pedido para não congestionar o trânsito. Lá, o cliente deve telefonar com antecedência mínima de 25 minutos, checar a disponibilidade do produto, informar o nome, telefone para contato e modelo e placa do carro no qual irá, além de indicar a forma de pagamento. Vale para Dolce Far Niente, Empório Árabe e MaYuu Sushi. Telefone: 3451-4751.
Máscaras protegem
Outras marcas consagradas optaram pelo aplicativo iFood para cumprir determinação do decreto do governo do Distrito Federal. Apesar de se manterem de portas abertas, restaurantes inscreveram pratos mais pedidos no cardápio da rede daHORA, como o combinado Haná.
No Lago Sul, a Trattoria Da Rosario redistribuiu as mesas para dois metros de separação e treinou a equipe no uso frequente de gel, na lavagem de mãos e rosto e na necessidade de cobrir a área do rosto no caso de tosse. E no uso de máscaras, quando necessário.