Entre os finalistas, nove são do Rio Grande do Sul e apenas um é de Minas Gerais
Com o objetivo de estimular o desenvolvimento da cadeia produtiva do azeite de oliva, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu concurso para premiar os pequenos e médios produtores. “Muitos países do mundo já tem a tradição de produzir um azeite de qualidade e hoje nós, por meio dessa premiação mostramos produtos excelentes, afirmou o vice-presidente da CNA, José Mário Schreiner, na cerimônia de entrega dos prêmios.
Quase 60 azeites brasileiros se inscreveram na prova que teve três etapas eliminatórias: júri técnico, júri popular e análise da história do produto. A disputa se deu em duas categorias: blend (mais de uma azeitona usada na produção) e monovarietal (azeite produzido com apenas um cultivar).
Com a única exceção de um azeite mineiro – Irarema de São Sebastião da Grama – , todos os nove finalistas são produzidos nos olivais do Rio Grande do Sul, que já tem 321 produtores e vem recebendo ao longo dos anos reconhecimento internacional pela qualidade dos rótulos.
Os cinco melhores monovarietais são Capolivo, Ouro de Santana, Lagar H, Cadenza e Milonga. Na categoria blend, Sabiá conquistou o primeiro lugar seguido por Herança do Cerro, Irarema, Bem-te-vi e Casa Gabriel.