Panela pra cá, panela pra lá! O vocábulo, que me fez lembrar o refrão do samba-ícone de Adoniran Barbosa, denomina duas iniciativas gastronômicas na cidade. A primeira, Panelas da Casa, confraria fundada em 2014, busca valorizar a criatividade de chefs que este mês confeccionam burgers. Doze estabelecimentos participam do festival — vai até domingo —, com sanduíches que podem ser de carne (R$ 32) ou vegetariano (R$ 26). Apoia a cerveja Colombina vendida a R$ 18,90. Veja a lista dos participantes no facebook.
A outra panela é a Candanga, projeto de valorização e divulgação de produtos do cerrado. Tem nos chefs Gil Guimarães (Baco), Mara Alcamim (Universal) e Francisco Ansiliero (Dom Francisco) os idealizadores. Os três estiveram essa semana em São Paulo, no evento Mesa Tendências, apresentando a ideia. Participam ainda os chefs Lui Veronese (Sallva) e Nilson Favacho (Oliver).
Festival
Baru, pequi, caju, cagaita, maracujá, pimenta-macaco, queijos, embutidos, geleias fazem parte do projeto que cataloga produtos do bioma, nativos ou produzidos aqui. “A intenção é que essa plataforma possa ser consultada e enriquecida pelos usuários por meio de novas sugestões a serem pesquisadas.”
Como parte do lançamento do Panela Candanga, os cinco restaurantes que abraçaram a ideia promovem um festival gastronômico com pratos nos quais são usados os ingredientes do cerrado. O preço varia entre R$ 30 e R$ 49. Na Baco, a pizza é servida à noite e no Universal, carne de lata, farofa e linguiça caseira só no almoço. Os demais no almoço e jantar. Veja os cardápios no site www.panelacandanga.com.br