Depois de explorarem quase todo o território, os produtores franceses tiveram sua atenção voltada para as regiões vinícolas novo-mundistas. Mão de obra abundante e a baixo custo, terras relativamente baratas (pelo menos em comparação com as regiões vinícolas europeias) e ainda em farta disponibilidade são algumas dessas vantagens. Há ainda leis que dão quase total autonomia aos enólogos, ao contrário das restritivas normas das denominações de origem vigentes na Europa.
Nesse cenário que se deu a chegada dos franceses ao Chile, como a nobre família Rothschild, proprietária do lendário Château Lafite Rothschild — o mais aclamado dos Premiers Grand Cru de Bordeaux — que adquiriu a vitivinícola da família Echeñique, no coração do Vale de Colchagua, incrustado entre montanhas, a 180 km a sudoeste de Santiago. Os Rothschild rebatizaram a vinícola para Los Vascos, nome em homenagem à origem dos antigos proprietários e introduziram novas técnicas para todo o ciclo de produção e, principalmente, de mercado.
A empresa foi totalmente remodelada sob a supervisão do então diretor técnico do Château Lafite, Gilbert Rokvam, e o resultado não se fez esperar: vinhos de extrema qualidade que traduzem o que há de melhor no solo de Colchagua. Neste mês de setembro — o mesmo da independência do Chil
e (e do Brasil) —, a Vinícola Los Vascos completa 30 anos. “A marca está conosco desde 2003 e estamos muito felizes em comemorarmos juntos os 30 anos da Los Vascos e 10 da Inovini”, diz Rita Ibañez, gerente de marketing da Inovini, que traz o portfólio completo para o país, mediante a importadora Aurora. Entre os grandes rótulos Le Dix, Grande Réserve (Cabernet Sauvignon e Carménère) e a linha Reserva (Sauvignon Blanc, Chardonnay, Rosé e Cabernet). Para celebrar o grande crescimento de vendas e a representatividade no Brasil, a direção de Los Vascos estará semana que vem em Brasília para um almoço no Dom Francisco da Asbac.