Crédito: Dayana/Divulgação. Favas Contadas. Sítio Crescer em Garibaldi. Crédito: Dayana/Divulgação. Favas Contadas. Sítio Crescer em Garibaldi.

O jeito orgânico de ser

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Garibaldi — Cada vez mais difundido, o alimento orgânico desperta o interesse não só pela qualidade nutritiva, mas também pela sua origem e pelo modo como é produzido. No município gaúcho de Garibaldi, considerado a capital do espumante, além de extensos vinhedos, há uma importante produção agrícola que não usa nenhum tipo de defensivo químico e está aberta para o turismo.

Chama-se Via Orgânica o roteiro que passa por 10 propriedades rurais. Em todas elas, você poderá degustar produtos orgânicos que vão do suco de frutas ao vinagre, passando por pães, queijos, frutas, vinhos, molho de tomate e até peixes, como a carpa capim. O denominador comum é a sustentabilidade que reúne estilo de vida, preocupação com meio ambiente, valorização das raízes culturais e integração com a comunidade.

Goiaba serrana

Distante apenas cinco quilômetros do centro da cidade, o Sítio Crescer vale a pena ser visitado. Durante uma hora, você poderá percorrer encantador trajeto(foto) ouvindo explicações sobre a produção orgânica, construção ecológica, minhocário, bem como ser apresentado a mais de 30 árvores identificadas e ainda degustar frutas da época, flores e Plantas Comestíveis Não Convencionais (PANCs).

Entre as frutas, há uma de extrema importância, que é a goiaba-serrana, também conhecida por feijoa e goiaba-do-mato. Ela é nativa da Serra Gaúcha. “Bela Gil quando esteve aqui ficou doida ao reconhecer a goiaba-serrana que ela havia comido na Nova Zelândia”, revela Damian Chiesa, dono do sítio.

De cor verde com o tamanho de um ovo de galinha, a fruta tem sabor doce e serve de matéria-prima para sucos, sorvetes, molhos e alimento processado. Tem sido explorada comercialmente nos Estados Unidos, Colômbia e Nova Zelândia.

Estilo diferente

Crédito: Dayana/Divulgação. Favas Contadas. Sítio Crescer em Garibaldi.

Formado em administração de empresas, Damian Chiesa, de 36 anos, e a mulher Ana Cláudia, de 27, compraram a propriedade em 2016 das mãos de um ecologista que só venderia para quem tivesse compromisso com o meio ambiente. “Decidimos colocar em prática a utopia de um estilo de vida diferente que permita ter uma experiência agradável na natureza e viver do que produzimos”, explica o novo ambientalista.

No prédio principal, há um salão no térreo com cozinha aberta onde o hóspede pode preparar suas refeições. Em cima, são as instalações do hostel, com preços bem convidativos, que variam entre R$150 a suíte para duas pessoas a R$ 50 por pessoa nos alojamentos coletivos masculino e feminino. A visita guiada sai a R$ 10 por pessoa e, se alguém quiser visitar sem acompanhamento, não há custo. Lá, você pode ainda comprar as hortaliças que vier a colher. Reservas: (54) 98145-0037 ou e-mail: sitiocrescer@gmail.com

A colunista viajou a convite de Conceitocom Brasil