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O caso “rachadinha” de Silas Câmara no STF é teste para Flávio Bolsonaro
Coluna Brasília-DF
Enquanto a maioria dos deputados estava dedicada às eleições municipais, coube ao novo ministro do Supremo Tribunal Federal, Kassio Nunes Marques, jogar para escanteio um processo de “rachadinha” contra o coordenador da bancada evangélica, deputado Silas Câmara (Republicanos-AM).
O caso é visto com muita preocupação por uma parcela expressiva dos parlamentares, em especial por causa do senador Flávio Bolsonaro (RJ), do mesmo partido de Silas e suspeito de desvio de salário de servidores quando era deputado estadual.
Para quem não acompanhou o julgamento no STF, Nunes Marques pediu vistas e tirou o processo do plenário virtual, aquele em que os ministros vão colocando seus votos, para que o julgamento ocorra em sessão plenária, seja presencial ou por videoconferência.
Vale lembrar que o relator, Luiz Roberto Barroso, e o ministro Edson Fachin votaram pela condenação de Silas, por desvio de recursos de salários de servidores de gabinete, a cumprimento de pena cinco anos e três meses de prisão em regime semiaberto, além de multa de R$ 110 mil e devolução de R$ 248 mil. Se o caso servir de jurisprudência, pode demorar, mas outros correm o risco de seguir pelo mesmo caminho.
PSB chega dividido
O PSB vai desembarcar em Brasília dividido para tratar da sucessão de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência da Câmara. Uma parte deseja formação de bloco com os partidos de esquerda.
Outra, conforme adiantou a coluna no fim de semana, defenderá o apoio a Arthur Lira (PP-AL). Gratidão, informam os aliados de JHC, prefeito eleito de Maceió, é o maior dos sentimentos. Arthur foi muito importante para a vitória na
capital alagoana.
Coerente com o discurso
A intenção do governo de não prorrogar o auxílio emergencial tem sintonia com o desejo do governo. A ideia é de que as pessoas precisam seguir em frente, ainda que o vírus
esteja por aí.
Incoerente com a política
Até aqui, porém, os políticos aliados ao governo pressionam para que o presidente Jair Bolsonaro tente, ao menos, encontrar um meio termo. Querem uma forma de não deixar os eleitores que recebem esse auxílio suscetíveis ao discurso da oposição. Já basta a conta de luz mais cara.
A vida é feita de escolhas
O presidente, porém, não tem muita saída diante da falta de recursos. A não votação do Orçamento dará um alívio no início de 2021, uma vez que não terá ainda emendas parlamentares. Mas é só. Com falta de recursos, pressão inflacionária e o desemprego alto, o governo não pode arriscar piorar ainda mais as contas públicas.
Falha geral
O assalto que levou pânico a Criciúma (SC), a maior cidade do Sul de Santa Catarina, acendeu o pisca-alerta das forças de segurança no país. Faltou inteligência para prevenir esse tipo de crime, o segundo com as características de bandidos fortemente armados, e com tiroteios em vários pontos de uma mesma cidade. O primeiro foi em Ourinhos (SP).
Professor Paes I/ Prefeito eleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes promete se tornar um coordenador informal do grupo nas capitais. Ontem, por exemplo, falou com o prefeito eleito de Maceió, JHC, a quem dará alguns conselhos.
Professor Paes II/ Paes é considerado um construtor de pontes políticas e, da mesma forma que procurou Bolsonaro, vai contatar os novos prefeitos.
É LDO e recesso/ O anúncio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), de que a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias está pautada para 16 de dezembro, no plenário do Congresso, foi visto como uma senha de que o parlamento entre em recesso dia 18.
Briga até nisso/ O recesso é defendido pelos aliados de Arthur Lira, que não querem dar palanque para Rodrigo Maia em janeiro. A turma de Maia, porém, prefere o plenário funcionando em janeiro. A maior parte do tempo, porém, será dedicado aos acordos de bastidores. Afinal, com eleição do comando da Câmara e do Senado, em fevereiro de 2021, e posse de prefeitos na virada do ano, a política continuarfá a pleno vapor.
Planalto trabalha para que investigações contra Carlos e Flávio não esbarrem em Bolsonaro
Coluna Brasília-DF
Em conversas reservadas, os aliados do presidente Jair Bolsonaro consideram que o maior problema do vereador Carlos Bolsonaro continua sendo a investigação sobre as fake news. O depoimento mais recente, em que o vereador negou o uso de robôs, ainda vai passar por um grande pente fino por parte dos investigadores e o Planalto está atento para que isso não esbarre no presidente.
No caso de Flávio Bolsonaro, a investigação do desvio de parte do salário dos servidores de gabinete nos tempos de deputado estadual, as “rachadinhas”, que levou à prisão o ex-assessor Fabrício Queiroz, é o que mais preocupa o clã.
Até aqui, nenhum desses problemas afetou diretamente a popularidade do presidente Jair Bolsonaro. E tudo será feito para que continue assim. Nem falar sobre esses problemas, Bolsonaro falará. Políticos próximos ao Planalto asseguram que cada filho terá que segurar o desgaste, caso seja necessário.
É desgaste, mas…
Ainda que o Supremo Tribunal Federal obrigue o presidente Jair Bolsonaro a prestar depoimento presencialmente, a avaliação do Planalto é a de que o caso das suspeitas de tentativa de interferência na Polícia Federal não farão parte do cardápio das eleições e nem da agenda do cidadão comum, mais preocupado com o preço do arroz, o atendimento no posto de saúde, e a covid-19. Mesmo quem desrespeita as recomendações de isolamento social não está tranquilo.
Aliado, “pero no mucho”
A dissolução do diretório do PTB em Salvador foi vista como uma certeza por parte dos políticos de que o presidente Jair Bolsonaro não confia no DEM como aliado de sua reeleição. Roberto Jefferson, presidente do PTB, partiu para cima dos petebistas baianos justamente por causa da aliança com Bruno Reis (DEM), o candidato do prefeito ACM Neto.
Insegurança política
A aliança em Salvador se manteve de pé por uma liminar judicial, mas a confusão política está armada e a desconfiança é geral. À primeira vista, há quem diga que Jefferson adotou essa posição de intervir, depois de ter autorizado a coligação, justamente para mostrar a Bolsonaro que ACM Neto não manda no PTB.
Melhor pesquisa/ O presidente Jair Bolsonaro tem dito aos seus aliados que não precisa das pesquisas de opinião para saber como está a sua popularidade. Prefere fazer como no sábado, que, ao sair da convenção das Assembleias de Deus, seguiu para a lotérica da 103 Norte, onde foi aplaudido e terminou em aglomeração.
Por falar em aglomeração…/ É preocupante a campanha eleitoral no entorno do DF. O desrespeito aos protocolos de segurança nas convenções partidárias deixou muita gente com medo.
PSol arrisca tomar lugar do PT/ Ao usar para os candidatos deste ano o mesmo algoritmo adotado para medir a trajetória ascendente de Jair Bolsonaro em 2018, o Instituto Bites já identificou alguns candidatos que o mundo da política deve prestar atenção: Em São Paulo, Guilherme Boulos (PSol) é quem mais chama a atenção nas redes sociais, nesse momento.
Em BH, idem/ A candidata do PSol, Áurea Carolina, também foi quem mais atraiu as redes sociais nos últimos sete dias, conforme a análise do Bites. As apostas no mundo da política são as de que o PT dificilmente manterá o posto de domínio das esquerdas nesta rodada de eleições municipais.
Gilmar Mendes levará caso Flávio Bolsonaro para o plenário do STF em agosto
Coluna Brasília-DF
O ministro Gilmar Mendes só dará seu voto a respeito do processo Flávio Bolsonaro-“Rachadinhas” em agosto. Ele é relator, no Supremo Tribunal Federal, do recurso do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre a decisão que levou à segunda instância o caso das “rachadinhas” no gabinete, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, do hoje senador. E não haverá decisão monocrática, ou seja, uma canetada do ministro.
A ideia é julgar no pleno, de forma a evitar o que alguns advogados chamam de “o recurso do recurso”, que só serve para protelar o bom andamento de investigações e julgamentos.
Significa que Flávio tem julho para respirar e organizar seu jogo, seja na Justiça, seja na arena da política. Agosto, quando o Senado planeja retomar as sessões presenciais, a situação volta a ficar tensa para o senador.
Muito além da pandemia
A jogada do governo, de prorrogar o auxílio emergencial por dois meses, a fim de evitar que o tema volte ao Congresso, não vai colar. A pressão política vem no sentido de que a ajuda seja mantida até que a retomada da economia de forma mais segura. E esse movimento tem entre seus apoiadores partidos como o PP, do líder Arthur Lira, hoje um dos maiores aliados do presidente Jair Bolsonaro. Ou seja, não vai dar para dizer sequer que é coisa da oposição.
Socializar a bondade
Os deputados acreditam que é chegada a hora de o presidente dar um alento para seus aliados perante a população mais carente. Querem ouvir de Bolsonaro algo do tipo: “Os meus aliados pediram, e eu atendi”. Até aqui, ele tem faturado politicamente todas as medidas de seu governo sem dividir o mérito com aqueles que o apoiam.
A batalha das fakes I
Uma pesquisa do DataSenado, feita entre 9 e 11 de junho, mostra que, no mundo real, a população está preocupada com as fake news e considera que deve haver, inclusive, a identificação de robôs que impulsionam mensagens. A preocupação em algum grau atinge 87%, e 75% defendem essa identificação.
A batalha das fakes II
Nas redes sociais, entretanto, a história é outra. Ali, os grupos que não querem a nova lei conseguiram emplacar a sua visão. Entre as palavras mais usadas no Twitter, por exemplo, surgem em destaque a palavra “censura” e a hashtag #pl2630nao.
A hora da nuvem/ Em sua conferência de cúpula para o setor público, a AWS aponta o futuro pós-pandemia atracado na nuvem. “As soluções em desenvolvimento mudam drasticamente a maneira como o setor público lida com TI. Em resumo: não voltaremos aos modelos de antes”, disse a vice-presidente da Amazon Web Services para o setor público, Teresa Carlson.
Até o censo/ Um dos exemplos citados foi o censo dos norte-americanos. Em 2020, pela primeira vez, até o censo dos Estados Unidos é on-line. Com a criação do website 2020census.gov na AWS, o Departamento do Censo dos EUA pôde receber as respostas mesmo com a covid-19.
No embalo de Lindôra/ Cristiano Zanin, advogado de Lula, comentou recentemente o imbroglio entre a subprocuradora Lindôra Mara e a força-tarefa de Curitiba, o que levou ao pedido de demissão de quatro procuradores. “Lava-Jato não é dona de dados que pertencem ao Estado”, disse Zanin, em entrevista ao El País. Pelo menos nesse quesito, a turma de Lula e a PGR estão do mesmo lado.
E o novo ministro, hein?/ Sobrou para todo mundo a confusão em que o governo se meteu por causa do currículo de Carlos Alberto Decotelli, que não resistiu a alguns telefonemas. Agora, a ordem é uma lupa nos indicados. Ah!, e os políticos podem perder as esperanças. Ontem, pelo menos, Bolsonaro não queria saber de nomear um senador para o cargo. Se nada mudar no balanço das horas, não é por ali que o grupo aliado ao governo no Senado terá um ministério para chamar de seu.
Coluna Brasília-DF
A alegria do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) vai durar pouco. A tendência do Supremo Tribunal Federal (STF) é devolver o caso à primeira instância, quando chegar a hora de avaliar o recurso do Ministério Público do Rio de Janeiro contra o foro privilegiado obtido pelo parlamentar, na semana passada.
Alguns ministros, inclusive, cogitam mandar um recado aos desembargadores da 3ª Câmara. Muitos não gostaram do fato de ter sido desconsiderada a decisão do STF, que havia deixado o caso na primeira instância, porque Flávio não é mais deputado estadual e nem tampouco é alvo de algo que ocorreu no exercício do mandato de senador.
Portanto, não cabe o foro privilegiado, conforme o voto do ministro Marco Aurélio Mello, citado agora no pedido dos promotores ao STF. A inclinação do Supremo dá à defesa de Flávio pouca margem de manobra para tentar evitar a investigação na primeira instância.
E se seguir para a Corte, será por causa de tentativa de obstrução de Justiça, agora, algo que vai complicar a vida do senador também no Congresso. Ou seja, o que está ruim corre o risco de ficar pior.
Sobrou para a Abin
Encarregada de analisar os currículos daqueles indicados por políticos para cargo no governo, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) não fez qualquer checagem sobre o currículo do novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli. Ou seja, deixou o presidente Jair Bolsonaro exposto a um constrangimento desnecessário.
Deixa estar…
…para ver como é que fica. Antes de receber uma resposta atrasada da Abin sobre o currículo de Decotelli, Bolsonaro age para decantar as pressões do Centrão e do tal “gabinete do ódio”, que almejam o cargo.
O presidente sabe que, se reabrir a discussão, vai dar problema na base. Por isso, a nota de ontem nas redes sociais dizendo que Decotelli não quer ser um problema para o governo. Fecha a porta de saída e deixa uma brecha para que o ministro peça para sair, se for o caso.
O grupo dos sem ministro
Senadores de partidos do Centrão têm reclamado a falta de um cargo de primeiro escalão para os seus. Como Bolsonaro não deu margem para nomear um senador para a Educação, o grupo agora se volta para outros setores em que os ministros vão muito bem, e Bolsonaro não pensa em mudar — caso, por exemplo, de Minas e Energia.
Pense direitinho
No Congresso, há quem diga que os problemas que cercam o senador Flávio Bolsonaro indicam que não basta ele atender apenas ao presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), para reforçar a base na Casa. É preciso dar a todos os partidos a sensação de “ser governo”, algo que ainda não está consolidado ali.
Economia & coronavírus/ A comissão de acompanhamento das medidas de controle da pandemia de coronavírus recebe, hoje, o ministro da Economia, Paulo Guedes. Uma das principais questões é a demora na liberação das linhas de créditos. “A solução da crise econômica está no crédito. Ele tem que dar um arrocho nos bancos. Os recursos do BNDES, por exemplo, ainda não estão chegando às empresas”, diz o senador Izalci Lucas (PSDB-DF, foto), titular da comissão.
Por escrito e com testemunhas/ O senador quer saber, ainda, a posição final do governo a respeito da prorrogação do auxílio emergencial. Até aqui, há quem diga que serão três parcelas de valores de decrescente, de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, ou duas parcelas de R$ 600.
Queijo suíço/ Os mecanismos e controle, que falharam em elação ao auxílio emergencial, também serão objeto de perguntas. Não se sabe, por exemplo, como 18 mil mortos receberam o benefício. “Cadê os cartórios?”, pergunta Izalci.
Lupa no DF/ A partir da semana que vem, Izalci pretende colocar para funcionar uma estrutura semelhante a desta comissão mista da covid-19 para acompanhar a situação da pandemia no Distrito Federal. Hoje, ele encaminha os convites às secretarias de Saúde, de Economia, de Educação e de Atendimento à Comunidade. A ideia é fazer audiências virtuais todas as egundas-feiras, das 14h às 15h30.
Bolsonaro adota novo normal para reduzir os estragos na imagem
Coluna Brasília-DF
Em conversas reservadas, militares e líderes partidários comemoram a mudança de postura do presidente Jair Bolsonaro, em relação aos outros Poderes. Está muito diferente do confronto adotado com Rodrigo Maia, em 16 de abril, quando, em entrevista à CNN, disse que o presidente da Câmara deveria respeitá-lo e que sabia qual o tipo de diálogo que ele queria. E também do “acabou, p…”, em relação ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A ideia é tentar tirar de cena não só os inquéritos e processos em curso no Judiciário, mas também jogar no assado a postura do governo no início da pandemia de covid-19, quando o presidente não usava máscara, dizia que tudo deveria voltar ao normal, porque o desemprego mataria mais do que o novo coronavírus, que a covid-19 era uma “gripezinha” e por aí vai.
Material que está guardado para os adversários, a fim de ser usado nas ampanhas futuras, seja este ano, seja em 2022. Nesse espírito de deixar tudo no passado, houve ainda uma homenagem às vítimas do coronavírus na live de ontem.
Alívio para Flávio
O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) respirou mais aliviado pela primeira vez em muitos dias. Tudo por causa da transferência, para a segunda instância, do processo das “rachadinhas” — como é conhecida a investigação sobre desvio de salários dos servidores do gabinete do 01, quando ainda deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
A família torce
A esperança dos Bolsonaro, agora, é que Fabrício Queiroz seja solto e o pedido de prisão de Márcia seja anulado. Assim, Flávio ganhará discurso para levar à tribuna do Senado, quando voltarem as sessões presenciais. E, de quebra, arrefecer as iniciativas contra ele no Conselho de Ética da Casa.
O “general” de Bolsonaro
A oposição vai forçar para que as próximas parcelas do auxílio emergencial continuem na faixa dos R$ 600, nem que seja para marcar posição. A briga promete e foi justamente para defender a proposta do governo que o ministro da Economia, Paulo Guedes, foi destaque na live de ontem, ao lado do presidente. Dos técnicos, Guedes é considerado um dos grandes comunicadores da equipe presidencial.
Esquece o outro, “talkey”?
A escolha do novo ministro da Educação, Carlos Decotelli, tem a missão de serenar os ânimos na área e tentar acalmar setor. Não dá mais para continuar com tanta tensão, em especial, com as universidades.
Tchau, Ciro Gomes/ A presença de Bolsonaro no Ceará, hoje, com um discurso político é para mostrar que, nem quando Ciro Gomes era ministro, o governo concluiu uma obra como o eixo norte da transposição do São Francisco.
Em nome do filho/ A leveza do presidente na live de ontem foi atribuída à vitória do pedido da defesa de Flávio para a transferência das “rachadinhas” para a segunda instância.
Pesou/ O fato de o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, ter feito uma doação de R$ 120 mil para João Dória (foto) foi crucial para não ser escolhido ministro.
E o Fux, hein?/ Não será um aliado de Bolsonaro no comando do Supremo Tribunal Federal, a partir de setembro. Se ele não teve fidelidade ao governo do PT, que o indicou para a Suprema Corte, não será agora que mudará. Seu compromisso, avisam os ministros, é com o STF e a Constituição.
Ops!/ A eleição dos procuradores citada na coluna de ontem foi para o Conselho Superior do Ministério Público e não para o Conselho Nacional.
Após elogiar Wassef publicamente, Flávio precisará mudar estratégia de defesa
Coluna Brasília-DF
Ao enfatizar a “lealdade e competência ímpares e insubstituíveis” de Frederick Wassef, e dizer que o advogado largou a defesa porque quis, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) põe os dois pés na presença de Fabrício Queiroz na casa em Atibaia.
Vaca no brejo
A forma de o filho 01 do presidente se eximir de qualquer relação com Queiroz, contam seus aliados, era alegar que Wassef havia quebrado a confiança entre advogado e cliente. Agora, ao dizer por escrito em suas redes sociais que não queria substituir o advogado, o senador terá que buscar outro caminho.
Distanciamento social
A tentativa de recuperar essa situação será o depoimento de Flávio pedido pelo novo advogado, Rodrigo Roca, como forma de mudar o rumo da prosa de Fred Wassef. Apesar da “lealdade e da competência” de Wassef serem consideradas insubstituíveis por Flávio, a distância é a ordem do momento.
Espera decantar
Dentro do Congresso, os líderes que ficarão responsáveis por dar aquela força a Flávio quando voltarem as sessões presenciais do Senado estão inseguros. Enquanto não se tiver clareza sobre o que Fabrício Queiroz e seus parentes vão falar sobre o parlamentar e o desvio de salários de assessores do gabinete, as “rachadinhas”, não dá para montar uma estratégia política firme de defesa.
Irritado, Wassef lembra aos Bolsonaros que tem nove procurações da família
Coluna Brasília-DF
O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) está em xeque-mate. Ao decidir trocar de advogado, conforme revelou o Blog da Denise, na sexta-feira, o senador deixa Frederick Wassef à deriva e irritado. O advogado fez chegar à família uma mensagem: que não se esqueça de que ele é portador de nove procurações dos Bolsonaros, representando, além de Flávio, Carlos e o próprio presidente Jair Bolsonaro.
Sem controle
Parte dos aliados do presidente entendeu ainda como outro recado de Wassef aos Bolsonaros o fato de ele dizer que nunca falou com Queiroz e que não é o “anjo” — seu apelido e nome dado à operação que prendeu Queiroz em seu escritório em Atibaia. As declarações foram dadas à repórter Catia Seabra, da Folha de S.Paulo.
Aumento da covid-19 no DF preocupa Senado e Ibaneis, mas vira alívio para Flávio Bolsonaro
Coluna Brasília-DF
Com poucas UTIs disponíveis no Distrito Federal em hospitais frequentados por senadores e o aumento de casos da covid-19, a cúpula do Congresso começa a cogitar a hipótese de só retomar as sessões presidenciais em agosto. A data inicial era 15 de julho, porém, com o crescimento no número de casos da doença, a administração da Casa está com receio de retornar com os trabalhos no plenário e nas comissões.
O problema é, de repente, um senador correr o risco de precisar de UTI e não encontrar um leito disponível. Na seara política, quem conversou com o governador Ibaneis Rocha, sempre atento aos números, disse que ele também está preocupado e não descarta voltar com medidas de maior restrição de circulação.
Flávio Bolsonaro
De acordo com o cronograma em debate no Congresso, o Conselho de Ética do Senado só deve voltar a funcionar quando a Casa retomar as sessões presenciais. Significa que o senador Flávio Bolsonaro ainda terá até agosto — o mês da “bruxa solta” na política — para administrar a crise deflagrada com a prisão do ex-assessor Fabrício Queiroz na casa do advogado Frederick Wassef, que atende ao filho 01 de Jair Bolsonaro.
Onde mora o perigo
O receio de experientes juristas em relação ao futuro do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) é de que as investigações apresentem algo que caracterize obstrução de Justiça. É o único ponto que pode resultar em abertura de processo no Conselho de Ética, porque estaria diretamente relacionado ao período do mandato atual do parlamentar.
Inclua-o fora dessa, “talkey”?
Até aqui, o senador Flávio Bolsonaro não tirou o pai do olho do furacão do caso Queiroz. Ao contrário. O tempo todo tem dito que tudo é feito por perseguição política para atingir o presidente Jair Bolsonaro. O desconforto do governo com essa situação é grande. O momento é de proteger o presidente da República.
Contradições expostas
A oposição vai explorar: se não há nada de errado com a movimentação financeira de Fabrício Queiroz, e foi tudo mesmo decorrente de compra e venda de carros, não haveria motivos para a fuga da mulher dele.
Peça-chave
A presença da cúpula jurídica do governo numa reunião presencial com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em São Paulo, foi para criar uma outra ponte com aquele que pediu vista no processo que tramita no Tribunal Superior Eleitoral contra a chapa Bolsonaro/Mourão. Conforme alertou a coluna há alguns dias, Moraes é, hoje, o elo entre o processo das fake news e a ação no TSE.
Se quiser, multa/ Todas as imagens do advogado Frederick Wassef na posse do ministro das Comunicações, Fábio Faria, mostram que ele estava sem máscara num evento público. A ausência da proteção no DF está sujeita a multa de R$ 2 mil.
Por falar em Wassef…/ Nas rodas de Brasília, mudou o slogan. O tal “onde está Queiroz” agora é “onde está Wassef?” O advogado não deu qualquer declaração nas primeiras 24 horas
pós-prisão do ex-assessor.
Afastamento/ O presidente Jair Bolsonaro decidiu seguir o conselho de amigos e manter distância de Wassef. Isso significa, inclusive, buscar um novo advogado para Flávio. A avaliação é de que o defensor não conseguiu buscar provas capazes de levar a Polícia Federal a uma linha forte de investigação sobre a hipótese de que Adélio Bispo não agiu sozinho quando esfaqueou o presidente. E, agora, com a prisão de Fabrício Queiroz numa casa de Wassef, a relação se tornou insustentável.
Fato positivo e animador/ O Sistema de Saúde Hapvida comemora, com razão, a cura de quase 8 mil pacientes vítimas da covid-19, internados em várias de suas unidades, em todo o país, e que, agora, já estão em casa, em franca recuperação. De fato, há motivos para festejar. O sistema atende, em sua maioria, pessoas que vivem nas regiões Norte e Nordeste, locais mais afetados por esse vírus devastador.
Frederick Wassef será afastado da defesa de Flávio Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro decidiu seguir o conselho de amigos e manter distância de Frederick Wassef e isso significa, inclusive, buscar um novo advogado para Flávio. A avaliação de amigos do presidente é a de que Wassef não entregou ao presidente o que prometeu. Primeiro, não conseguiu buscar provas capazes de levar a Polícia Federal a uma linha forte de investigação sobre a hipótese de que Adélio Bispo não agiu sozinho quando esfaqueou o presidente durante a campanha. E, agora, com a prisão de Fabrício Queiroz numa casa de Wassef em Atibaia, a relação se tornou insustentável.
O filho 01 está em busca de um bom profissional da área criminal no Rio de Janeiro e pretende fechar o nome até segunda-feira, para não virar mais uma semana com a sombra da casa de seu advogado pairando no processo. Resta saber se o afastamento será suficiente para convencer os investigadores. Wassef até agora não apresentou uma versão para a presença de Queiroz na sua propriedade.
Coluna Brasília-DF
Qualquer semelhança… É mera coincidência. Atibaia ficou conhecida nos tempos da Lava-Jato como sede do sítio atribuído a Lula e agora volta à cena com a prisão de Fabrício Queiroz na casa do advogado de Flávio Bolsonaro. E a cor da camisa oficial do time de futebol da cidade, o Sport Club Atibaia, é… Laranja










