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Senado torna obrigatório teste de covid-19 para servidores da “zona vermelha”

O Senado começa na segunda-feira a preparar tudo para tentar voltar as sessões presenciais em 15 de julho. O primeiro passo será testar os servidores e colaboradores e pedir a todos aqueles que frequentam a Casa a informar suas condições de saúde. Um comunicado distribuído pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, aos gabinetes dos senadores informa que, a partir da próxima segunda-feira, todos os servidores, colaboradores e visitantes que precisem entrar na Casa devem responder antes a um questionário de autoavaliação para sintomas do novo coronavírus, além de ter a temperatura corporal checada nas portarias. A partir de 15 de junho, esse questionário será obrigatório.

Para os servidores e terceirizados, o questionário estará disponível na intranet. Visitantes terão acesso ao questionário no site. Respondido o questionário, o sistema vai gerar um QR Code de autorização de acesso, em caso de não haver sintomas. Quem tiver qualquer sintoma, terá a entrada proibida. O QR Code será validado na portaria e os próprios recepcionistas vão medir a temperatura.

Com o acesso mais restrito, o “Senado passará disponibilizar e exigir que todos os colaboradores que continuam trabalhando presencialmente em ambientes com maior número de pessoas, realizem testes para diagnóstico da Covid-19 a cada duas semanas, como forma de diminuir a probabilidade de transmissão do vírus em local de trabalho”, diz o texto. Inclusive, o número de portarias de acesso será reduzido, para que o controle seja efetivo.

Esses servidores são aqueles que participam, por exemplo, do comando do plenário virtual ao lado do presidente Davi Alcolumbre. É a chamada “zona vermelha”. Quem trabalha com menos pessoas nas salas, a chamada “zona amarela, será testado caso apresente algum sintoma, e quem trabalha sozinho numa sala, entretanto, não estará obrigado a realizar o teste. A ideia era começar as sessões presenciais já em 15 de junho, conforme informou a Coluna Brasília-DF. Porém, os líderes consideraram arriscado o retorno agora, como número e casos _ e de mortes _- em alta. Além disso, há dificuldades de vôos para os senadores. A data prevista agora é 15 de julho.

Denise Rothenburg

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