Desde ontem de manhã, nota-se uma certa apreensão entre os senadores, em especial alguns do PMDB, por causa da prisão do ex-senador Gim Argello (PTB-DF). Os ares de preocupação têm motivo: Se Gim decidir partir para a delação premiada, tentará enroscar os peemedebistas e a presidente Dilma Rousseff.
Não por acaso, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, torce para que Gim decida fazer uma delação. Assim, há o risco de Renan Calheiros entrar novamente na rota defensiva, dividindo a cena do desgaste com presidente da Câmara. é mais um lance na briga surda entre Eduardo e Renan.;
Cunha, 2ª temporada
Passada a votação do impeachment, independentemente de resultado, Eduardo Cunha promete voltar com força em nova temporada de exposição na galeria da Lava Jato. É que a próxima testemunha a ser ouvida no Conselho de Ética é do Banco Central, com a missão de detalhar as contas na Suíça que apresentam o presidente da Câmara como beneficiário.
Reforço no público
Secretários de Educação de vários municípios do Espírito Santo foram convidados para viajar a Brasília e acompanhar a solenidade dos educadores no Palácio do Planalto, onde Dilma discursou acusando um golpe. Há quem jure que o convite incluía passagem aérea paga pelo governo federal.
Impeachment no ar I
Nas últimas horas, vê-se no Congresso uma onda mais favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff oriunda de alguns fatores, a saber: a ida dp vice-poresidente Michel Temer ao deputado Jorge Picciani, pai do líder do PMDB, Leonardo Picciani, em busca da reconciliação do partido, antes da votação em plenário. O vazamento programado do discurso de Temer, tratando o impeachment como fato consumado e, ainda, o movimento do PP, pró-afastamento de Dilma Rousseff. A conferir no domingo.
Impeachment no ar II
A avaliação de muitos é a de que a expectativa de poder de Michel Temer, com perspectivas de mudança de clima, vale muito mais para os partidos de centro, como o PP, do que a permanência de Dilma Rousseff. Até aqui, dizem alguns, quem domina a cena é a Lava Jato. A única forma de tentar mudar isso é trocando o governo. Falta combinar com os procuradores dedicados a limpar o que der.
CURTIDAS
Confusão na CPI do futebol/ Aposentado, o ex-consultor Marcos de Santi continua trabalhando na CPI com acesso a toda a documentação sigilosa, que só pode ser acessada por servidores da Casa em exercício. O requerimento que permitiria a Santi assessorar a CPI foi anulado por decisão do presidente da Casa, Renan Calheiros, junto com outros que previam a convocação dos ex-dirigentes da CBF, inclusive Ricardo Teixeira. O senador Romário, que preside a CPI, vai forçar nova votação esta semana.
“Alô, presidente?”/ Num jantar ontem entre integrantes do DEM e do PSB, um dos deputados do PMDB presentes telefonou para o celular de Michel Temer e colocou o vice-presidente para falar com todos eles. Todos trataram o vice como “meu presidente”.
Pensando bem…/ Assessores palacianos reagem assim quando alguém menciona que o PP abandonou a presidente Dilma: “A única coisa que não tem jeito é a morte”.
… o momento é delicado/ Até aqui, os tucanos mantiveram a fleuma com o “pixuleco” mostrado com a imagem do presidente do partido. Agora, entretanto, se o deputado Orlando Silva resolver repetir a dose, a ideia é partir para cima e lembrar que o parlamentar deixou o primeiro governo Dilma acusado de irregularidades, enquanto Aécio Neves deixou o governo de Minas com uma aprovação expressiva.
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