Aos seus mais fiéis escudeiros, o presidente já disse querer que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, deixe o cargo. Porém, a cada dia, Jair Bolsonaro é lembrado de que, se a situação da pandemia piorar no Brasil, a crise da saúde cairá no colo presidencial. Mas, se Mandetta não aguentar a pressão e pedir para sair, os bolsonaristas terão a narrativa de que “o ministro não aguentou o serviço”.
O bolsonarismo mais ferrenho manterá as críticas ao ministro no sentido de ver se consegue cavar esse discurso para o grupo. A ordem é dar ao presidente algo do tipo, “eu não o demiti, ele é que pediu para sair”, para associar o discurso atual, de defesa da economia com o isolamento dos idosos e de pessoas com comorbidades. Até aqui, deu errado.
As críticas do grupo Muda Senado à aprovação do orçamento da guerra por emenda constitucional levaram ao adiamento da votação para a semana que vem. Será o tempo para tentar convencer a maioria.
Depois de duas videoconferências com os deputados no fim de semana, do MDB e do DEM, agora é com os senadores que Guedes está preocupado. Ontem à noite, por exemplo, ficou até tarde numa reunião virtual com a bancada do MDB.
Enquanto analistas e deputados ficam entretidos com o cai não cai do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o governo se preserva naquilo que, de acordo com os aliados do presidente, mais pode jogar no chão a popularidade presidencial: a demora no pagamento dos R$ 600 àqueles que, de repente, ficaram sem renda, em especial, os informais.
Em alguns locais, a população está perto de um mês de distanciamento social e, até aqui, aqueles que necessitam não receberam um tostão. Com a confusão de ontem em relação
a Mandetta, a área econômica calculava ter conseguido mais 24 horas.
Mandetta demitido…/… No WhatsApp. Lá circulava um post fake como se fosse o tuíte do presidente Jair Bolsonaro com a seguinte mensagem: “Quero agradecer ao ministro @lhmandetta pelo seu trabalho desempenhado no Ministério da Saúde até agora. Mas, para enfrentar a Covid-19, achei melhor convocar @Osmar Terra, que é infectologista e pode nos guiar até o fim desta pandemia. Brasil acima de tudo”. Osmar Terra é pediatra.
Enquanto isso, no DEM…/ Conforme a coluna antecipou, o DEM sabe que vem chumbo grosso do bolsonarismo raiz contra Mandetta, da mesma forma de ataques que recaem, hoje, sobre os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre. Outro que entrou na linha de tiro foi o governador de Goiás, Ronaldo Caiado.
…e siga em frente/ Mandetta nem tinha terminado sua entrevista ontem, na qual falou em “ciência, disciplina, planejamento e foco”, e a turma do partido comemorava: “Temos um líder”.
Da coluna Brasília-DF publicado em 21 de novembro de 2024, por Denise Rothenburg Revelado o…
Os líderes de partidos mais conservadores se dividiram em relação aos reflexos políticas relacionados à…
Da coluna Brasília-DF publicado em 19 de novembro de 2024, por Denise Rothenburg com Eduarda…
Da coluna Brasília-DF publicado em 17 de novembro de 2024, por Denise Rothenburg com…
Da coluna Brasília-DF publicado em 15 de novembro de 2024, por Denise Rothenburg com Eduarda…
Por Denise Rothenburg - A deputada Bia Kicis (PL-DF) afirma que o seu…