O presidente Jair Bolsonaro será alertado por líderes aliados que ele tem até 15 de março para fixar as novas bases de relacionamento com o Congresso e se posicionar na guerra da informação a respeito do texto da reforma previdenciária. Se for esperar a data da votação, o risco de perder a batalha da comunicação e de reduzir as chances de aprovar um projeto desfigurado no plenário será grande. Portanto, mãos à obra para traçar a estratégia neste período carnavalesco e colocar tudo em prática a partir de 11 de março, sob pena de não encerrar a tramitação na Câmara neste semestre.
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Já existe acordo entre alguns líderes partidários para só dar tramitação célere à reforma previdenciária depois que chegar a proposta de mudança na aposentadoria dos militares. Assim, a reforma só começará a tramitar de fato na segunda quinzena de março, isso se o texto dos militares chegar ao Congresso até lá.
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A “operação tartaruga”, como alguns estão chamando, não se deve apenas à ausência do projeto dos militares. Muitos líderes consideram que o governo errou ao não chamar os partidos para discutir o texto antes de enviar o projeto ao Congresso. Assim, não conseguiu incutir nos parlamentares que potencialmente seriam base governista alguma ideia de “paternidade” da proposta. Ou seja, ninguém se sente muito comprometido com esse texto e, quanto mais o tempo passa, a impressão de muitos líderes é de que mais distante ficará.
Ok que o governo queira escolher seus ministros sem ouvir os partidos. Mas, pelo menos, o mérito dos projetos deveria ter sido discutido previamente com os partidos que podem ser da base. Afinal, a lógica de enviar pacote pronto para votação, como o governo quer fazer com a Previdência, só poderia funcionar se já houvesse uma base aliada pactuada na formação do governo.
Os potenciais governistas querem participar da formatação das propostas das outras reformas. Assim, o governo conseguirá compensar um pouco o fato de não entregar cargos de primeiro escalão.
A atuação da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) na crise envolvendo o ex-ministro Gustavo Bebianno foi o que a credenciou para o cargo de líder do governo no Congresso. Ela é hoje o nome mais forte para essa missão.
A alegria de Ilana/ A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, tem do que se orgulhar. As contas de 2018 da Casa passaram sem qualquer ressalva e, de quebra, não houve contrato emergencial. Sinal de boa gestão e de ausência de imprevistos.
Feminicídio em pauta/ A deputada Flávia Arruda (PR-DF) aprovou sua primeira proposta ontem na Câmara: a criação de uma comissão externa para verificar in loco os casos de violência contra a mulher. “Temos de ir conversar com essas pessoas e dar suporte a essas mulheres. Será no contato direto com elas que poderemos ver o que precisamos fazer”, diz.
Pega o dicionário, Cabral/ Mesmo admitindo que recebeu propina, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (foto) disse que “nunca” agiu como “corrupto”. Na Câmara, os deputados cariocas se distraíam ontem no plenário em busca de uma classificação para os recursos ilícitos recebidos pelo ex-governador: molhadela, suborno. Corrupto: subornável, comprável, corrompível.
Caçadores de Pokémon/ Assim, muitos deputados chamam os colegas que passam o tempo todo nas lives dentro do plenário. Realmente, tem muitos ali que completam um mês de mandato virtual.
Por Eduarda Esposito — O deputado federal e candidato à presidência da Câmara dos Deputados Hugo Motta…
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