O primeiro emedebista a defender abertamente a manutenção dos vetos do presidente Jair Bolsonaro ao Orçamento foi o senador Renan Calheiros (AL), principal adversário de Davi Alcolumbre (DEM-AP) na eleição para presidente do Senado, no ano passado. Com a posição da bancada, tanto o alagoano quanto o líder dos emedebistas, Eduardo Braga (AM), movem uma peça importante no sentido de tentar se posicionar para buscar a presidência da Casa ali na frente. De quebra, o MDB deve levar ainda uma parte das emendas ao Orçamento. Esse é o jogo do futuro.
De imediato, tudo o que o partido quer é encontrar formas de não deixar seus governadores à míngua. Na lista, os filhos dos senadores Jader Barbalho e de Renan Calheiros (AL) –– Renan Filho governa Alagoas, e Helder Barbalho, o Pará.
Os partidos de oposição e de centro se uniram para aprovar o 13º anual do Bolsa Famíla –– e não apenas para 2019, conforme havia proposto o governo –– e, ainda, para o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Agora, se Bolsonaro quiser vetar, vai dar discurso para o PT, que distribuiu vídeos ontem para marcar a sua posição de pai do Bolsa Família.
Ao se encontrar com movimentos sociais e falar em 15 semanas para mudar o Brasil, conforme revelou o Congresso em Foco, o ministro da Economia, Paulo Guedes, se desgastou um pouquinho mais com o parlamento. Ele quer que aprove as reformas tributária e administrativa, mas, até agora, não entregou as propostas. As que estão no Congresso caminham dentro do cronograma.
No Senado, Guedes já é visto como alguém com o prazo de validade praticamente vencido no governo. Forte mesmo é o novo ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que representou a área econômica na negociação da reforma da Previdência.
Quando o MDB anunciou que votaria pela manutenção dos vetos, os deputados passaram a seguir essa direção. Afinal, se o Senado tem votos para manter os vetos, ninguém iria se desgastar apenas para marcar uma posição contra o governo.
O governador de São Paulo, João Dória, ganhou pontos no mercado, ao conseguir aprovar a sua reforma previdenciária na Assembleia paulista, ontem. Assim, terá mais folga para arrumar as contas, a fim de concorrer à reeleição, daqui a dois anos. É o projeto mais palpável hoje.
Neobolsonarista?/ Um grupo conversava animadamente no cafezinho da Câmara. Eis que chega o senador Eduardo Gomes, comandante da bancada governista no Congresso: “Estou procurando o líder do governo, Randolfe Rodrigues. Vocês o viram por aí?” Randolfe passou o dia defendendo a manutenção dos vetos presidenciais ao Orçamento.
Influiu e contribuiu/ A convocação do ato de 15 de março ajudou a acelerar a tentativa de acordo entre os congressistas e o governo para a manutenção dos vetos. Agora, se continuar na linha de “fora, Maia” ou “fora, Alcolumbre”, a tensão entre o Poder Executivo e Legislativo não cessará.
Quem tem a força/ A aposta dos petistas é a de que Jilmar Tatto trabalha para levar a vaga de candidato a prefeito de São Paulo pelo PT, ainda no primeiro turno. Se ficar para o segundo, dificilmente ele vence.
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