Por Carlos Alexandre de Souza — O governo lança, amanhã, o Plano Safra 2024/2025, com a participação prevista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em cerimônia no Palácio do Planalto. A expectativa do setor é de que o aporte de recursos para pequenos, médios e grandes produtores chegue a R$ 570 bilhões, valor muito superior aos R$ 435 bilhões liberados na safra anterior.
Um dos setores mais representativos da economia e com sólida articulação em Brasília, o agro espera que o governo amplie os limites de crédito, com especial atenção para a taxa de juros. A questão se torna mais sensível após o Copom manter a Selic na semana passada. Em abril, a Confederação Nacional da Agricultura reivindicou mais recursos particularmente para a agricultura familiar e o médio produtor, atendidos respectivamente pelos programas Pronaf e Pronamp.
Outro ponto na pauta do agro é o reforço do seguro rural. A proposta é que o governo amplie de R$ 900 milhões para R$ 3 bilhões o programa de subvenção para o seguro rural. O drama dos produtores do Rio Grande do Sul, com prejuízos estimados em R$ 3,1 bilhões. Uma parte significativa perdeu a colheita, sem qualquer cobertura para os danos provocados pela emergência climática.
Apoio estratégico
O plano Safra representa uma oportunidade de o governo Lula aparar as arestas ideológicas e se aproximar de um setor que tende a simpatizar com o bolsonarismo. Avançar com propostas que atendam aos interesses desse setor estratégico é certamente uma maneira de mitigar a resistência ao governo Lula que frequentemente marca esse segmento.
——-
A praça do Museu da República abrigará, hoje, uma instalação, de autoria do “artivista” Mundano, conhecido pelos trabalhos em grafite pela defesa do meio ambiente. A obra O Tsunami de Plástico pretende alertar sobre o avanço da poluição causado pelo plástico no meio ambiente. Esse material já é encontrado em tecidos do corpo humano, além de alimentos. A instalação de Mundano ficará exposta de hoje, às 10h30, a quinta-feira.
——-
O MDB, partido da ministra Simone Tebet, comemorou a nomeação de Renata Amaral, secretária de Relações Internacionais do Ministério do Planejamento, para representar o Brasil na presidência do Conselho de Governadores do Banco de Desenvolvimento do Caribe (BDC). A instituição tem como intuito promover o desenvolvimento na região. “É a força e a competência da mulher brasileira em lugar de destaque no cenário nacional e internacional”, comemorou a legenda.
——-
A capital alagoana promove, em 1º e 2 de julho, a 1ª Reunião de Mulheres Parlamentares dos países membros do G-20. De iniciativa do presidente da Câmara, Arthur Lira, o encontro deve reunir 150 mulheres do Legislativo de países-membros do G20. Em maio, participaram de uma reunião preparatória na residência oficial representantes da Alemanha, Egito, Espanha, Estados Unidos, México, Reino Unido, Timor-Leste e União Europeia.
——-
Os ministros do STJ Daniela Teixeira e Rogério Schietti, o ex-ministro Raul Jungmann e o deputado federal Gilvan Máximo (Republicanos-DF) são algumas das autoridades que embarcaram ontem de Brasília para o XII Fórum de Lisboa. O evento ocorre de 26 a 28 de junho na capital portuguesa e tem como organizadores o Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e a Fundação Getulio Vargas.
——-
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, participou, ontem, em Brasília, de solenidade em comemoração aos 18 anos do Sistema Prisional Federal. Integram esse sistema as cinco penitenciárias de segurança máxima, que ficaram sob holofotes após a evasão e recaptura de fugitivos de Mossoró (RN). “Parabenizo, sobretudo, o combate à criminalidade organizada”, disse Lewandowski ao referir-se ao SFN.
——-
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai defender punições mais rigorosas para passageiros brigões. Uma proposta de resolução estabelece sanções a quem causar tumulto em aviões e aeroportes, ou colocar em risco operações de voo. Entre as medidas em estudo está a suspensão do direito de voar por um ano. A Anac pretende realizar audiência pública para receber contribuições.
——-
Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), foi registrada uma média de dois incidentes por dia. De acordo com o levantamento, 21% dos casos envolveram agressões físicas ou ameaças.
Com Camilla Germano
Da coluna Brasília-DF publicado em 21 de novembro de 2024, por Denise Rothenburg Revelado o…
Os líderes de partidos mais conservadores se dividiram em relação aos reflexos políticas relacionados à…
Da coluna Brasília-DF publicado em 19 de novembro de 2024, por Denise Rothenburg com Eduarda…
Da coluna Brasília-DF publicado em 17 de novembro de 2024, por Denise Rothenburg com…
Da coluna Brasília-DF publicado em 15 de novembro de 2024, por Denise Rothenburg com Eduarda…
Por Denise Rothenburg - A deputada Bia Kicis (PL-DF) afirma que o seu…