O ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, aproveitou uma sessão de ontem No STF para atacar os Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos), responsáveis pela parte de inteligência de investigações a cargo do Ministério Público. Acusou inclusive o Gaeco do DF de estar a serviço da PGR, com escutas clandestinas.
Gilmar levantou suspeitas diretamente sobre o Gaeco do DF e citou o procurador Wilton Queiroz. Gilmar disse que “parece que esses grupos se tornaram grupos extremamente perigosos de investigação, fazendo escuta telefônica ilegal. Aqui em Brasília, fala-se disto, de que haveria uma conexão entre a Procuradoria Geral e o Ministério Público local”, disse o ministro para, em aeguida, citar o promotor. “Falam até do nome de um ex-delegado, hoje promotor, que atua no gabinete do procurador-geral, chamado Wilton Queiroz, que faria esse papel. Que haveria escuta telefônica numa central do Ministério Público, ilegal, aqui no Paranoá”, diz Gilmar, alertando que “é preciso ter muito cuidado com os poderes que estamos deferindo”.
Há tempos o ministro vem falando de sua preocupações em relação ao Gaeco, mas jamais havia sido tão contundente. O ministro já havia levado o caso ao Ministério Público local, citando inclusive a suspeita de gravações clandestinas no telefone de d. Guiomar, sua esposa. Agora, decidiu colocar publicamente, depois das citações de possíveis gravações clandestinas envolvendo Gaecos de outros estados. Segundo o ministro, é preciso definir melhor o trabalho dessas instituições.
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