Tempo para “esfriar” o caso. Essa é a leitura política feita nos bastidores sobre o adiamento da decisão da Comissão de Ética Pública da Presidência da República a respeito do escândalo envolvendo o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, em denúncia de tráfico de influência __ que resultou no pedido de demissão do ministro da Cultura, Marcelo Calero. No entanto, não resolve a frágil situação de Geddel. Num momento em que o governo mais precisa se mostrar ao lado da ética e da defesa do interesse público, o ministro surge numa gestão de interesse pessoal que resultou no pedido de demissão de um ministro. Não por acaso, a maioria dos integrantes da comissão de ética pública votou pela abertura de processo. Até 14 de dezembro, quando a comissão volta a analisar o caso, será possível ter uma ideia mais clara do destino do ministro. A aposta de alguns aliados de Temer hoje cedo era a de que Geddel iria “apanhar” mais uns dias, mas se preservaria no cargo. Porém, a maioria da comissão favorável á abertura de processo balançou essa convicção. A posição que Geddel ocupa no governo é estratégica, destinada a alguém que não precise dispender energia política na própria defesa e que possa estar inteiramente dedicado ao governo. Geddel, no atual momento, não dispõe desses requisitos. Vejamos os próximos capítulos.
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