Por Denise Rothenburg, Lisboa — No “esquenta” do XII Fórum de Lisboa — que, este ano, perdeu a palavra “jurídico” —, eventos paralelos alertaram para a necessidade de destravar investimentos privados no Brasil. Empresários, políticos e juristas que prestigiaram o workshop do Fórum Internacional Brasil Europa (Fibe), e circularam por coquetéis, consideram que o governo brasileiro não tem hoje recursos para promover investimento público — e, de quebra, edita medidas que não contribuem para fazer deslanchar o setor privado. Nos bastidores, a insatisfação do setor produtivo continua quente.
Nas rodas de conversa, eram unânimes em afirmar que, depois dos alertas inseridos na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre inflação, é preciso garantir investimentos privados. Sem eles, as boas novas de crescimento que o
governo anuncia não se sustentarão.
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Líderes nas pesquisas de intenções de voto para a reeleição, tanto o prefeito de Recife, João Campos (PSB), quanto o do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), querem se dar ao luxo de escolher o próprio vice, dispensando o PT.
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Deu em um dos “esquentas” do Fórum de Lisboa: um dos maiores hubs de cabos submersos do mundo é o Ceará. Tem condições de ter um datacenter de primeiro mundo. E não estamos fazendo nada.
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O glamour do coquetel do think-tank Esfera, oferecido na casa do empresário e ex-deputado Flávio Rocha, em Lisboa, contrastou com a apresentação de um estudo sobre a segurança pública. Há 72 diferentes facções criminosas vinculadas ao narcotráfico no Brasil, país que figura como o segundo maior consumidor de
cocaína do mundo.
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O texto apresentado no evento do Esfera alertou a nata do empresariado de que este não é apenas um problema de polícia. Sugere a criação de um comitê interministerial para propor soluções. Menciona, inclusive, a necessidade de ampliar e fortalecer o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
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O evento Diálogos sobre Inovação e Direito, capitaneado pela professora Laura Schertel Mendes, foi ainda uma espécie de aquecimento para as discussões sobre inteligência artificial (IA) do Fórum de Lisboa, a partir de hoje. O resumo da ópera é que, sem investimento em energia, será difícil desenvolver esse campo.
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Lisboa é uma festa/ Os juristas mal tiveram tempo de curtir o rooftop do edifício Templo da Poesia, que marcou o encerramento do evento “Diálogos Inovação e Direito”, promovido pelo Centro de Direito, Internet e Sociedade (Cedis). Dali, alguns emendaram para o coquetel do think-tank Esfera, na casa do empresário Flávio Rocha, dono das lojas Riachuelo.
Enquanto isso, num local reservado… /O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL, foto), comemorou o aniversário de 55 anos ao lado da mulher, num restaurante da capital portuguesa. Com eles estavam a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, e um grupo de deputados.
À paisana/ Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Conselho de Administração do Banco Bradesco, e a mulher, Lucília Diniz, já estão em Lisboa para o fórum e circularam, na terça-feira, no centro comercial Corte Inglês. Trabuco fala, hoje, sobre responsabilidade social e os papéis dos setores
público e privado.
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