Começa a ganhar corpo no Congresso um movimento para evitar que qualquer pessoa fora das carreiras de Estado possam compor os quadros da nova Unidade de inteligência Financeira (UIF), o novo nome do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). A Medida Provisória que cria a UIF abre espaço para cargos em comissão, e a ideia dos congressistas é manter a área restrita a técnicos do Banco Central ou da Receita Federal.
Nesse sentido, foi muito bem-recebida no Parlamento a decisão do presidente do BC, Roberto Campos Neto, de manter os atuais conselheiros do Coaf. A medida ajudou a esfriar um pouco os ânimos. Porém, ainda não está certo que o governo vai conseguir tudo o que pediu na MP.
Jair Bolsonaro acordou uma categoria que andava quieta. Técnicos da Receita Federal passaram um pedaço da tarde de ontem no Congresso e estão em franca mobilização para um ato hoje à tarde no Senado. A ideia é dar um abraço simbólico no Senado. O Sindifisco Nacional, inclusive, chamou todos os senadores e escreveu expressamente no convite enviado por WhatsApp que “o ato reflete o descontentamento da classe com os recentes ataques que buscam enfraquecer a instituição”.
De 13 senadores que participaram de um jantar fechado nesta semana, 10 votam contra a indicação de Eduardo Bolsonaro para embaixador em Washington. Ainda assim, acreditam que o presidente não terá dificuldade em aprovar o nome do deputado. Afinal, avaliam, a votação é secreta e requer maioria simples, ou seja, metade mais um dos presentes.
Prevalece no MDB algo que há muito tempo não se via: o partido simplesmente não quer e não deve ingressar no governo. Nem se for chamado. A ideia é voltar a legenda para aquilo que a fez crescer nos anos de chumbo: a defesa da liberdade e da democracia.
Há 13 dias, o PT reuniu mais de 100 deputados na ida ao Supremo para evitar a transferência de Lula de Curitiba para o presídio de Tremembé, em São Paulo. Ontem, a ida ao Ministério da Justiça em defesa do “Lula livre” não obteve tanta adesão.
Dados completos I/ Ainda em abril, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, estabeleceu que as notas fiscais referentes a verbas indenizatórias “seriam amplamente divulgadas”, seguindo os moldes da Câmara dos Deputados. O movimento do parlamentar foi registrado em ata na reunião de líderes no dia 23 daquele mês. Em julho, a determinação foi posta em prática.
Dados completos II/ Até então, as notas fiscais entregues pelos senadores tinham apenas os valores e os CNPJs das empresas. Com a determinação, o teor dos serviços prestados passou a ser divulgado, facilitando o trabalho de consulta, assim como estabelecem as regras de transparência entre os deputados.
A pressão da Zona Franca/ Seis deputados do Amazonas estão na comissão especial da reforma tributária na Câmara. Tudo para evitar que a Zona Franca perca os incentivos fiscais.
Enquanto isso, no PSDB…/ É visível o constrangimento de alguns parlamentares com o pedido de expulsão do deputado Aécio Neves do partido.
Previna-se/ Quem ficou preso no engarrafamento, na semana passada, para tentar alcançar a Esplanada, pode sair cedo de casa hoje. O movimento dos motoristas de transporte alternativo (vans e micro-ônibus) vai reunir 300 veículos e interditar parte da Esplanada.
Por Eduarda Esposito — O deputado federal e candidato à presidência da Câmara dos Deputados Hugo Motta…
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