Nas últimas reuniões, os petistas respiraram aliviados quando souberam que Fernando Haddad não poderá representar Lula no debate da TV Bandeirantes, amanhã, que abre a temporada oficial de confronto direto entre os candidatos a presidente da República. Também não vão fazer força para que ele seja incluído. Haddad chegaria para o evento numa condição diferente dos demais e, de quebra, ainda seria obrigado a ficar na defensiva, com todos os titulares das chapas presentes dizendo que Lula está preso, condenado por recebimento de propina, e coisa e tal. Nesse sentido, comentam deputados do partido, o melhor mesmo é ficar longe, insistir na presença de Lula, que eles sabem ser impossível, e, assim, manter o discurso de perseguição ao candidato, dando ao ex-presidente o papel de vítima e não de condenado, o que ficaria claro se ele pudesse participar do debate.
Alerta máximo no PSDB
Os tucanos pra lá de preocupados. Consideram que especulações sobre possíveis delações que ainda não foram fechadas e que poderiam citar Geraldo Alckmin como receptor de caixa dois estão saindo sob encomenda para mexer na Bolsa de Valores. Ontem, por exemplo, a Bolsa caiu depois de publicações em sites de notícias de que Alckmin seria citado numa delação. O PSDB vai estudar como se precaver do que considera “ataques especulativos” contra seu candidato para que alguém ganhe dinheiro no mercado financeiro.
Se correr, o bicho pega…
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, enfrentará hoje o pior dilema deste esforço concentrado. Decidir o que fazer com relação à deliberação do Supremo Tribunal Federal sobre o pedido de perda de mandato de Paulo Maluf: se a Mesa Diretora concluir pela cassação, sem passar pelo plenário da Casa, Rodrigo perderá votos dos seus pares para a reeleição.
… se ficar, o bicho come
A outra solução, levar para o plenário, também não é a ideal para o presidente da Casa. É que, se não houver quórum para decidir e Maluf não for cassado, soará como uma manobra para preservar o parlamentar.
Enquanto isso, no Planalto…
Por ali, a sensação entre os próprios assessores palacianos é a de que o governo realmente acabou. Até as visitas de deputados e senadores ao presidente Michel Temer reduziram.
Em Minas, primeiro turno
Deputados que apoiavam a candidatura de Márcio Lacerda (PSB) começam a rumar para a candidatura de Antonio Anastasia (PSDB). É que, por lá, a polarização PT versus PSDB está consolidada, sem espaço para uma terceira via. Lacerda (PSB) depende ainda da Justiça e foi vetado pela direção nacional do partido. Rodrigo Pacheco (DEM) será candidato ao Senado na chapa de Anastasia (PSDB). Jô Moraes (PCdoB) será a vice de Pimentel. Assim, a eleição de governador será definida em 7 de outubro.
Deixa quieto/ Deputados do PT comentaram à boca pequena no plenário da Câmara que Lula, fora do debate da Band, está preservado de perguntas, tais como: “O sr. está vindo de onde mesmo? Ah, da cadeia”.
Filhotes da Lava-Jato/ Numa mesma coligação no Rio de Janeiro, estarão, pelo menos, quatro parentes de presidiários: Marco Antonio Cabral, filho do ex-governador Sérgio Cabral; Danielle Cunha, filha de Eduardo Cunha; Leonardo Picciani, filho de Jorge Picciani; Franciane Motta, mulher do deputado estadual
Paulo Melo.
Molón é Ciro/ Alessandro Molón (PSB-RJ, foto) fará campanha para Ciro Gomes. “É o único candidato do campo progressista que, se estiver no segundo turno, pode vencer a eleição”, acredita.
Homenagens a Ari Cunha/ Em sua primeira fala após o recesso, o senador Reguffe enalteceu o trabalho do jornalista Ari Cunha, falecido na madrugada do dia 31. “Gentil, cordato, educado, e que sempre dava espaço a novas ideias. Ari Cunha honrou o jornalismo do DF”, disse, mandando ainda um abraço a Circe Cunha, que fazia parceria com o pai na coluna Visto, Lido e Ouvido.
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