O governo levou um susto com o sermão de Dom Orlando Brandes na missa matinal, na qual o arcebispo de Aparecida disse: “temos um dragão do tradicionalismo” e se referiu à direita como “violenta” e “injusta”. E terminou essa parte da homilia dizendo: “Estamos fuzilando o Papa, o Sínodo, o Concílio do Vaticano II. Parece que não queremos vida”. Bolsonaro não gostou.
A ida do presidente Jair Bolsonaro à Basílica de Aparecida foi vista por setores do governo e da própria Igreja como uma forma de tentar amortecer o mal-estar entre ele e parte da Igreja Católica. É o primeiro presidente a passar o dia da Padroeira em Aparecida, mas isso ainda não acabou com o desconforto.
O governo também está incomodado com o fato de o Papa Francisco ter uma reunião com os governadores de estados da Amazônia, 28 deste mês, no dia seguinte ao encerramento do sínodo. O motivo não é a reunião em si, mas o fato de a Rede Eclesial Pan-Amazônica organizar o encontro sem sequer um convite ao governo federal. Soou, para alguns na área governamental, como uma provocação, algo que está longe do papel da Igreja.
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