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Calma, pessoal! É da eleição para presidente da Câmara. Ao receber o apoio da maioria da bancada evangélica, o candidato do PSL disse que, independentemente do resultado da eleição presidencial, pretende desencorajar os deputados estreantes de seu partido a disputarem a eleição para presidente da Câmara. “Pato novo não mergulha fundo”, afirmou, repetindo o ditado popular. A muitos, ficou a impressão de que, se eleito, Bolsonaro vai deixar a disputa correr e, depois, abraçar o vitorioso, de forma a não criar animosidades na largada.
Em tempo: Quem não gostou muito dessa conversa sobre Presidência da Câmara foi o coordenador político da campanha, Onyx Lorenzoni (DEM-RS): “Somos um grupo humilde, pequeno e focado na eleição do dia 28. Depois disso, como eu espero e acredito, teremos 60 dias para a montagem do governo. É só após essa fase é que olharemos para a eleição de presidente da Câmara”, disse ele à coluna.
O terceiro turno I
Esses últimos 10 dias até a eleição vão deixar nítido o desenho de que a corrida ao eleitor não termina na noite de 28 de outubro. A contar pelo que disse ontem o senador eleito Jaques Wagner, do PT da Bahia, “o deadline não é 28. Depois, tem a diplomação e, mais tarde, a posse. Tem prefeito que é cassado depois”, afirmou, dando a entender que o PT se prepara para questionar o resultado.
O terceiro turno II
Jair Bolsonaro, do PSL, por sua vez, levanta suspeitas sobre as urnas eletrônicas desde o início da campanha e já declarou em alto e bom som que “pelo movimento que vemos nas ruas, não podemos aceitar resultado diferente da vitória”.
Terceiro turno II
Entre os bolsonaristas, aliás, a preocupação impera. Afinal, eles consideram que o PT é especialista em segundos turnos. Por isso, tanto eles quanto o próprio Haddad juntam munição para embates futuros. E o país que o assista de camarote. Vem por aí um novembro sombrio.
Rodrigo Dias se defende
Indicado para a Anvisa, Rodrigo Dias tem percorrido os gabinetes dos senadores com realizações à frente da Fundação Nacional de Saúde. Quanto à tomada de contas especial sobre irregularidades no órgão aberta pelo Tribunal de Contas da União, informa que foi ele quem levou as suspeitas ao tribunal. Até aqui, seus aliados garantem que ele tem quebrado resistências.
Resta uma/ O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) tira apenas a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) do rol de apoio a Bolsonaro dentro da bancada evangélica.
Café com leite/ Outro que se coloca fora dessa lista é Cabo Daciolo (foto). Ele faz questão de não se apresentar como “bancada evangélica”.
Delgado, o atrevido I/ Ácido em suas críticas ao PT, o ex-deputado petista Paulo Delgado é citado assim entre antigos colegas de partido. Ontem, por exemplo, saiu-se com estas: “O PT, em vez de processar o WhatsApp, deveria processar o Climatempo: quem não previu trovoada foi a meteorologia. A tecnologia anuncia há tempos que essa eleição seria travada nas redes sociais”.
Delgado, o atrevido II/ “O Bolsonaro já tem o primeiro milagre: fez a Manuela comungar no Dia de Nossa Senhora Aparecida.”
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