Concurso Anatel: nova solicitação será enviada em breve

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Segundo a agência, o pedido já está em fase de avaliação 

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), confirmou ao Papo de Concurseiro que vai enviar solicitação para nova seleção ao Ministério da Economia. “O envio de um novo pedido em 2022 está sendo avaliado e observará o prazo do art. 4º do Decreto nº 9.739, de 28 de março de 2019”.

De acordo com o órgão estão vagos 374 cargos. “Desde a sua criação, a Anatel não conta com o quantitativo de servidores previsto na Lei nº 10.871/2004 e, paulatinamente, o quadro de pessoal tem enfrentado decréscimos significativos apesar do fortalecimento de capacidade institucional que o setor de telecomunicações exige”, ressalta sua assessoria.

Em 2021, a ANATEL por meio do Ofício nº 265/2021/GPR-ANATEL também enviou um pedido para o ME. Foram solicitadas:

  • 46 vagas para o cargo de Analista Administrativo;
  • 109 vagas para o cargo de Especialista em Regulação de Serviços Públicos de Telecomunicações;
  • 102 vagas para o cargo de Técnico Administrativo; e
  • 89 vagas para o cargo de Técnico em Regulação de Serviços Públicos de Telecomunicações.

Último certame

O último concurso público realizado pela Anatel foi em 2014, no qual foi organizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). Ele ofereceu 100 vagas destinadas aos cargos de analista administrativo e de especialista em regulação de serviços públicos de telecomunicações e técnico administrativo e técnico em regulação de serviços públicos de telecomunicações.

O processo seletivo foi composto por duas etapas, provas objetiva e discursiva e avaliação de títulos (exceto para cargos técnicos). Ambas as fases foram de caráter eliminatório e classificatório.

“Os candidatos nomeados estarão subordinados ao Regime Jurídico Único dos Servidores Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais (Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e suas alterações), bem como às disposições da Lei 10.871, de 20 de maio de 2004”, ressalta o edital.

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes.

Especialista dá dicas de direito penal militar para o próximo concurso da PMDF

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A Polícia Militar do Distrito Federal está autorizada a abrir novos concursos públicos que visam preencher 2.146 vagas. O próximo passo é a contratação da banca que vai executar as etapas da seleção. Para dar uma força aos que desejam ser aprovados, o especialista do IMP Concursos, Ricardo Ziegler, professor das disciplinas de Direito Penal Militar, Criminologia e Legislação Específica para Polícia Militar, dá dicas importantes para quem quer se preparar antes mesmo da publicação do edital.

De acordo com o especialista, alguns fatos levam a considerar que o edital deve ser muito semelhante ao último, publicado em 2018. Para Ricardo, os principais erros que os candidatos cometem ao iniciar os estudos antes do edital são falta de organização e planejamento de estudos.

“Como a autorização do concurso já foi publicada, e nos últimos editais não houve qualquer mudança significativa no conteúdo exigido para Direito Penal Militar, o aluno pode basear sua preparação no edital anterior”, explica.

Em relação à banca responsável pelo certame, o professor diz ser um aspecto irrelevante, tendo em vista que o candidato deve estar preparado para qualquer banca, contudo, pode ser verificado que o Instituto AOCP (Associação em Organização de Concursos Públicos) e a FGV ( Fundação Getúlio Vargas) têm organizado muitos concursos de carreiras policiais recentemente.

E para finalizar, ele explica um pouco sobre a disciplina de Direito Penal Militar para a PMDF.

A disciplina consiste no estudo das normas que definem as condutas que caracterizam crime militar e suas hipóteses de aplicação. Tem a finalidade de tutelar os bens jurídicos que também são protegidos pelo Direito Penal Comum e àqueles relevantes para as Instituições Militares (Hierarquia, Disciplina, Serviço e Dever Militar, por exemplo).

Vale ressaltar que a ordem constitucional incumbiu os militares como responsáveis pela preservação da ordem pública, à defesa da Pátria e à garantia dos poderes constitucionais, dessa forma a tutela dos pilares de suas Instituições, garantem a própria existência do Estado Democrático de Direito”, conclui o professor.

Do total de vagas previstas, 2.100 serão destinadas ao cargo de soldado e 46 para o cargo de oficiais da área da saúde.

Além disso, os concursos PMDF deverão ser compostos por diversas etapas. Por isso, para serem concluídos dentro do prazo de provimento, o edital precisa sair o quanto antes para que as fases aconteçam em tempo hábil.

Saiba como se preparar

Logo após a autorização do certame, o Papo de Concurseiro conversou com especialistas que deram dicas de como ser aprovado para os dois cargos:

Confira aqui as dicas para ser aprovado no cargo de soldado.

Confira aqui as dicas para ser aprovado no cargo de oficial da área da saúde.

Último concurso PM DF para soldados

A Polícia Militar do Distrito Federal abriu um concurso para soldados em 2018, com 2 mil vagas. Mais de 50 mil pessoas se inscreveram na seleção.

Também foram contempladas oportunidades para músicos, com 18 vagas para especialista em corneta e seis para clarineta, saxofone, trompa, trompete e trombone tenor/baixo.

A remuneração inicial foi de R$ 6.095,41 para soldados e de R$ 4.119,22 para músicos, incluindo o auxílio-alimentação de R$ 850.

Os candidatos passaram por sete etapas: prova objetiva, redação, avaliação física, exames biométricos e avaliação médica, sindicância de vida pregressa, avaliação psicológica e curso de formação.

Último concurso PM DF para oficiais

O último concurso PM DF para o cargo de oficial foi realizado em 2016/2017, sob  organização do Iades  . No entanto, para a área da Saúde a seleção mais recente é de 2012, porém pela mesma banca organizadora.

Na época, o Iades trouxe um edital com oferta de 41 vagas, porém com 249 cadastro de reserva. A seleção anterior contou com salário inicial de R$ 7.947,50.

Foram ofertadas diversas especialidades, por exemplo:

  • Anestesia;
  • Cardiologia;
  • Cirurgia Geral;
  • Cirurgia Pediátrica;
  • Clínica Médica;
  • Dermatologia;
  • Endocrinologia;
  • Gastroenterologia;
  • Medicina do Trabalho;
  • Oftalmologia;
  • Ortopedia;
  • Otorrinolaringologia;
  • Pediatria;
  • Pneumologia;
  • Psiquiatria;
  • Radiologia;
  • Dentística;
  • Veterinária de pequeno porte (cães);
  • Entre outras.

Ministério Público do Amazonas define banca organizadora do próximo concurso

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Raphaela Peixoto* — O concurso para para ingresso na carreira do Ministério Público do Estado Amazonas (MP-AM) terá como banca regulamentadora o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). A contratação foi anunciado no Diário Oficial Eletrônico do estado da segunda-feira (02/4). A contratação foi realizada mediante a dispensa de licitação.

O certame é destinado para a oferta de vagas para o cargo de promotor de justiça substituto, inicial da carreira do ministério público do estado do amazonas. De acordo com o ofício, foi considerado a disponibilidade de 18 vagas. Ademais, o órgão visa a formação de cadastro reserva.

O Certame teve a autorização concedida em julho de 2021 e a comissão foi anunciada no dia 9 de julho.

Último certame

Já fazem sete anos que o MP-AM não realiza um concurso. O último também abrangia vagas destinadas a carreira de promotor de justiça, de nível superior e foi organizado pela Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP).

Na ocasião, as vagas tinham como requisito possuir graduação em direito, além de uma experiência mínima de três anos em atividade jurídica. A contratação foi realizada por intermédio do regime estatutário, que assegura estabilidade e os contratados receberam no início uma remuneração de R$27.500.

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes.

 

Projeto prevê preferência em concursos para candidatas com câncer

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O texto tramita em caráter conclusivo Câmara dos Deputados e ainda precisa ser analisado pelas Comissões de Trabalho, de Administração; e pela CCJ

Para que a concurseira portadora de câncer tenha a possibilidade de começar uma nova etapa na vida, a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (4/5) o Projeto de Lei 3245/21, de autoria da deputada Carla Zambelli (PL-SP), que estabelece como critério de desempate em concursos públicos a preferência para candidatas mulheres que estejam em tratamento ou em período de remissão da doença.

Para ter direito a prioridade, a candidata terá que apresentar relatório elaborado por profissional médico devidamente inscrito no conselho profissional, acompanhado pelos laudos e exames diagnósticos complementares.

A relatora do projeto, deputada Flávia Morais (PDT-GO), deu parecer favorável ao texto. “O critério de desempate poderia fazer toda a diferença para uma candidata que está se tratando, ou em remissão, para que possa começar uma nova etapa da vida ao superar o câncer”, argumentou.

Flávia lembrou que a doença é uma das maiores causas de mortalidade entre as mulheres. “Um diagnóstico como esse não só tem efeitos psíquicos, como também sociais, trabalhistas e conjugais, podendo levar a dificuldades mesmo quando o tratamento é eficaz”, apontou.

Para começar a valer, o projeto ainda precisa ser analisado e aprovado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias*

 

Dia das Mães: Mulheres contam os desafios de conciliar os estudos com a maternidade

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Servidoras públicas e mães relatam experiências. Confira!

Durante a dedicação entre estudo e maternidade, muitas vezes às mães concurseiras se cobram e por vezes até sentem culpa na educação dos filhos. Entretanto, a vontade de oferecer mais oportunidades a eles, encorajam essas mulheres e corrobora com a superação dos obstáculos.

Kátia Lima e suas filhas Crédito: Arquivo Pessoal

Natural de Minas Gerais, mãe de duas filhas, uma de 19 anos e outra de 7, a analista de psicologia no Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) e Territórios, Kátia Lima, 42 anos, estudou para concursos desde o início de sua faculdade incentivada pela mãe.  Se tornou mãe aos 23 anos e desde então foi selecionada em dois certames, a primeira aprovação sua primogênita tinha apenas 2 anos. 

Enquanto estudava para o concurso do TJDFT, sua filha mais velha, que na ocasião tinha 6 anos, mandava mensagens de incentivo. “No pouco tempo que tinha para estudar eu me trancava no quarto e encontrava bilhetinhos que minha filha colocava debaixo da porta me dizendo que iria conseguir. Ela foi uma das minhas motivações”, conta. Ela também lembra vinha de dentro. “O maior julgamento era meu mesmo, era pensamentos do tipo: eu deveria estar dando mais atenção”.

 Fernanda Barboza, 39 anos, natural da Bahia, tem um relato parecido. Ela conta que retornou os estudos para concursos em 2008, depois do nascimento de sua primeira filha que atualmente tem 14 anos, no intuito de uma carga horária que proporcionasse mais tempo para se dedicar a maternidade. “Mesmo com o sentimento de culpa, consegui muitas aprovações estudando com a minha filha pequena, pois tinha um propósito de futuro melhor com minha família”, ela afirma.

Após o nascimento da segunda filha em 2012, Fernanda obteve aprovações em seleções de 3 órgãos públicos, Ministério Público, TST e CLDF. “Ficou mais difícil conciliar a vida no trabalho, com escala de plantões noturnos e aos finais de semana, com a maternidade e estudo para concursos. A dificuldade não foi suficiente para me fazer desistir. Eu estudava no tempo que sobrava e usava todas as minhas férias e folgas para o projeto”.

Em 2018, ela começou a estudar para o concurso da Câmera Legislativa, onde atualmente trabalha como consultora legislativa. Na época ela se candidatou em três cargos dos ofertados no concurso.  Durante o processo ela ressaltou que sempre recebeu o apoio da família e  que eles estavam envolvidos em todas as fases.

O orgulho em ser servidora

Ambas as mães em seus relatos, demonstram orgulho do que conquistaram e enfatizam que valeu a pena todo o esforço. Além de apoiarem a suas filhas, caso decidam seguir a mesma carreira.

“Vou sim incentivar minhas filhas a serem servidoras públicas, eu acho que ser servidor público é uma honra, é  abençoado. É um trabalho que você tem uma estabilidade, um salário compatível com o seu esforço. Mas se elas quiserem traçar outros caminhos também eu vou apoiar”, afirma Fernanda.

Fernanda Barboza e suas filhas
Crédito: Arquivo Pessoal

“Eu digo a ela que por eu ter me sacrificado hoje ela pode escolher, se é o serviço público ou se é uma carreira na empresa privada ou ser empreendedora, enfim. O que eu faço com a minha filha é sempre elogiar o serviço público. Eu sou apaixonada pelo que faço. Eu digo que o serviço público precisa de pessoas batalhadoras, inteligentes, que ele é muito bom, mas a escolha vai ser dela”, diz Kátia.

Quando essa realidade de estudos e maternidade passam com a tão esperada aprovação, as mães podem notar a influência de sua dedicação. “Minha filha que me viu estudar desde pequenininha, hoje com 14 anos de idade, é extremamente responsável e adora estudar, justamente pelo meu exemplo”, expõe Barboza.

Maternidade X concursos conciliar

A discrepância entre a participação feminina no mercado de trabalho se intensificou durante a pandemia, sobretudo em seu ápice. Segundo o levantamento do Instituto de Pesquisa Aplicada (IPEA), o número de mulheres inseridas no mercado de trabalho foi o menor em 30 anos. Em relação às mães, um estudo da Fundação Getúlio Vargas evidencia que quase 50% das mulheres que tiram licença-maternidade são demitidas depois de dois anos após a licença. Diante a essa realidade decidem estudar, mas como conciliar?

Para além dos julgamentos e dos sentimentos sabotadores, muitas mães concurseiras têm que administrar sua família sozinha.  O número de famílias administradas por mães solo no país, de acordo com o Censo, representa 87,4% das famílias em que as mulheres são responsáveis por elas. Por este motivo, criar uma rede de apoio torna-se imprescindível. De acordo com Lima, às mães têm que se auto permitir pedir ajuda e escolher pessoas que não as julguem.

Fernanda aconselha as que estão na mesma situação a criarem um cronograma estruturado. “Defina as horas em que você vai trabalhar, as horas que você vai estar com seu filho e as horas que você vai estudar. Isso auxilia a diminuir  o sentimento de culpa, pois você vai ter a estrutura da divisão dos seus horários.” , E, acrescenta que conversar com os filhos e cumprir com os combinados feito com eles ajuda a eles entenderem a importância de estar se ausentando.

Como facilitadores na hora dos estudos atualmente, Kátia evidencia a facilidade em que as aulas online proporcionam, além dos preços serem mais acessíveis do que em sua época.”Isso tudo ajuda porque dá pra essa mãe a flexibilidade, a acessibilidade de poder estudar quando ela realmente pode”.

Outros conselhos que elas deram: 

  • Entender que não há maternidade perfeita, ideal
  • Possuir de maneira clara o seu propósito
  • Olhar não para as dificuldades, mas sim para os benefícios que virão com a aprovação
  • Construir um planejamento flexível 
  • Procurar estar bem fisicamente e psicologicamente 
  • Priorizar momentos de estudos em que esteja mais disposta
  • Ter momentos em que possa ouvir os filhos sobre essa realidade.

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernades.

Dia das Mães: Quais são os direitos das gestantes e lactantes em concursos públicos?

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Todos os anos, centenas de concurseiros se preparam para conquistar uma vaga no setor público, estabilidade, bons salários e qualidade de emprego. E, para as mulheres que são também gestantes, lactantes e vivem a maternidade, os desafios são ainda maiores. Portanto, nesse Dia das Mães, saber os direitos dessas estudantes, é essencial para exigir o cumprimento das regras nos certames e, também, garantir o bem-estar das servidoras. O Papo de Concurseiro conversou com Erick Alves, co-fundador do Direção Concursos e professor de direito administrativo sobre o tema. Veja algumas orientações:

Gestante pode remarcar o Teste de Aptidão Física (TAF)? 

Alves pontua que, de acordo com o STF, a gestante pode remarcar o teste físico (TAF) de concurso público. A candidata que estiver grávida à época da realização do teste poderá fazê-lo em outra data, ainda que não haja essa previsão no edital.

O projeto sobre o assunto foi aprovado no final do ano passado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados. A regra será válida para gestantes independentemente do tempo de gravidez; da condição física e clínica da mulher; ou da natureza, o grau de esforço e o local de aplicação da etapa.

As candidatas interessadas em remarcar a data de execução do teste deverão solicitar e comprovar a gravidez com laudo médio e exame laboratorial. Lactantes deverão apresentar somente a declaração médica. Neste último caso, o TAF deve ser feito, no mínimo, 180 dias e, no máximo, 360 dias após a alta hospitalar pós-parto da candidata.

” [A medida] possibilitará uma preparação adequada, reduzindo os impactos da incidência da preparação tanto para mãe, quanto para o recém-nascido, assegurando um prazo razoável para o aleitamento materno exclusivo, recomendado pela Organização Mundial da Saúde”, argumentou a relatora da proposta, deputada Major Fabiana (PSL-RJ).

Lactantes podem amamentar durante a prova de concurso?

Ainda segundo o especialista, mulheres lactantes também têm o direito de informar, no ato da inscrição, a sua condição especial. Diante disso, ela pode levar uma acompanhante maior de idade para ficar com a criança em um espaço reservado, bem como ter uma pausa para amamentar crianças de até seis meses, por até 30 minutos, com o tempo sendo creditado para a mulher realizar a prova.

A Lei 13872/19 trata sobre o assunto. Fica estabelecido o direito de as mães amamentarem seus filhos de até seis meses de idade durante a realização de concursos públicos na administração pública direta e indireta dos Poderes da União.

Para tanto é preciso fazer prévia solicitação à instituição organizadora. A prova da idade da criança será feita mediante declaração no ato de inscrição para o concurso e apresentação da respectiva certidão de nascimento durante sua realização. Deferida a solicitação, a mãe deverá, no dia da prova ou da etapa avaliatória, indicar uma pessoa acompanhante que será a responsável pela guarda da criança durante o período necessário.

Durante o período de amamentação, a mãe será acompanhada por fiscal e o tempo despendido na amamentação será compensado durante a realização da prova, em igual período.

O direito previsto na Lei deve ser expresso no edital do concurso, que estabelecerá prazo para que a mãe manifeste seu interesse em exercê-lo. Veja a lei na íntegra aqui. 

Está grávida e foi chamada no concurso?

Segundo o especialista, se a mãe concurseira foi aprovada e perceber que o período da posse pode coincidir com a data do parto, uma medida que pode ser adotada para ela não correr o risco de perder o prazo da posse é constituir uma procuração específica para que outra pessoa tome posse no lugar dela. A lei permite a posse por procuração.

Sabia que policiais e bombeiras poderão amamentar os filhos no trabalho?

Um projeto de Lei, de autoria do deputado Distrital Claudio Abrantes(PSD-DF), que tramita na Câmara Legislativa do Distrito Federal,  pretende garantir à mulher policial e bombeira do Distrito Federal o direito de amamentar os filhos durante duas horas, dentro da jornada de trabalho, até que a criança complete dois anos de idade.

O benefício está previsto no projeto de lei nº 2.418/2021, de autoria do deputado Cláudio Abrantes (PSD), que altera a legislação do “Programa de Proteção à Policial Civil, Policial Militar e Bombeira Militar gestantes e lactantes e dá outras providências”. Atualmente o período permitido é até que a criança complete 12 meses de vida.

O projeto foi aprovado em primeiro turno com 14 votos favoráveis e ainda passará por uma segunda votação. O texto estabelece que “à policial ou à bombeira lactante é permitido o uso de 2 horas para amamentação, dentro da jornada de trabalho e sem qualquer redução de direitos, até que seu filho ou filha complete 24 meses de vida”.

Concursos são alternativa para mães que desejam deixar a iniciativa privada

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A maternidade pode mudar muito a vida e os planos das mulheres. É comum que a nova mãe abra mão de coisas antes importantes, como a carreira, por exemplo, para cuidar e se dedicar aos filhos, que passa a ser prioridade. 

Uma pesquisa realizada pela Catho em 2018, a mais recente sobre o assunto, aponta que 30% das mulheres deixam o mercado de trabalho para cuidar dos filhos.  A pesquisa revela ainda que entre os homens essa proporção é quatro vezes menor, e chega aos 7%. 

 

O levantamento ouviu 2,3 mil pessoas. Entre as mães, 48% apontam que já tiveram problemas no trabalho por ter que se ausentar para cuidar da saúde do filho. Outras 24% revelam conflitos profissionais por chegarem mais tarde ao serviço em dias de reuniões escolares, embora estes sejam direitos garantidos na Consolidação dos Direitos do Trabalho (CLT).

A pesquisa mostra ainda que cerca de 20% das mães relatam terem sido demitidas – apesar de a lei trabalhista vetar demissão sem justa causa durante a gravidez e até 5 meses depois do parto. 

De acordo outra pesquisa realizada pelo portal Vagas.com, 71% das entrevistadas disseram ter sido perguntadas sobre filhos e planos de engravidar em seu processo seletivo mais recente.

Consonante a isso, a maternidade também gera na mulher uma força inigualável e o desejo de dar ao filho o melhor que o mundo pode oferecer. Portanto, para muitas mulheres, este é o momento de estudar e buscar aprovação em um concurso público. Segundo dados do Ipea, quase 59% dos servidores públicos são mulheres.  

Além de melhores remunerações, os concursos públicos oferecem estabilidade e segurança profissional. Dependendo do concurso, a carga horário pode ser menor que o mercado de trabalho costuma oferecer. O que também é uma grande vantagem para as mães que amam ficar grudadinhas na prole. 

Leia mais: Policiais e bombeiras poderão amamentar os filhos no trabalho até os dois anos

Esse é o caso da enfermeira Ester Torres, 28 anos, mãe do Samuel Torres, de 3 anos. Atualmente ela estuda para o concurso da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. O objetivo, além da remuneração e da jornada de trabalho, é ter estabilidade profissional. 

“Saber que meu emprego estará garantido e que nunca vou deixar de oferecer as condições mínimas para o meu filho é o que me dá forças para buscar a aprovação. Tenho consciência que a aprovação irá impactar de forma muito positiva o futuro do Samuel”, revela Torres.

Conciliar os estudos e a maternidade, no entanto, é um desafio para Ester. “Procuro estudar, enquanto ele está na escola ou quando ele está dormindo. Quando acordado eu preciso atender tanto às necessidades emocionais quanto básicas, comida, higiene e brincar”, diz a enfermeira, ao revelar que precisa se desdobrar  e ter muita disciplina para manter o foco nos estudos e não deixar de dar atenção ao pequeno. 

“Optei pela modalidade online, para ganhar o tempo que gastaria com deslocamento. Quando há alguma atividade no período que ele está acordado e que eu não fique salva, uso uma dose de boa comunicação, procuro passar pra ele como o estudo da mamãe irá beneficiá-lo no futuro, para que ele possa ser empático e colabore, algumas vezes dá super certo outras nem tanto”, conta a mãe do Samuel.

“Quando há atividades no final de semana conto com minha rede de apoio, minha mãe, que sempre me apoiou em todos os meus sonhos e que tem grande prazer em cuidar do meu pequeno para que eu alcance mais um sonho”, diz Ester, ao ressaltar a importância de uma rede de apoio. 

Dicas para mães concurseiras

O Papo de Concurseiro sabe que nem sempre é fácil ser uma mãe concurseira, por isso, resolvemos te dar uma forcinha. Neste dia das mães, conversamos com a psicóloga clínica Karla Sindeaux. Ela destaca que o exercício da maternidade exige das mães muito tempo e dedicação. Dependendo da idade do filho(os) a tarefa de estudar para concurso pode se tornar algo muito difícil e às vezes impossível.

“Se seu filho tem menos de 6 meses, não se cobre, no período de amamentação exclusiva fica muito difícil dedicar tempo aos estudos. Após esse período, já podemos pensar em estratégias possíveis”. 

O que as mães concurseiras podem fazer para poder conciliar os estudos com a maternidade? 

1. Rede de apoio: esse é o ponto mais importante para as mães ou futuras mamães concurseiras. Sozinhas, elas podem ter muita força de vontade e dedicação, mas se não tiverem uma boa rede de apoio, estudar pode não ser possível. Ter uma babá, o apoio do pai, alguém da família que possa cuidar do bebê, ou mesmo contar com um serviço de berçário ou creche é indispensável para a mãe ter tempo livre para os estudos.

2. Cursos à distância: com a facilidade da tecnologia os cursos a distância se multiplicaram e no caso das mães concurseiras, essa modalidade se tornou um grande facilitador no sentido de evitar deslocamentos e horários rígidos de aulas. Priorize os cursos EAD com vídeo aulas gravadas, assim as mães podem ter a flexibilidade de assistir aos vídeos nos momentos livres, conseguindo conciliar os estudos com a rotina exaustiva, e algumas vezes imprevisível, dos cuidados com o bebê. 

3. Plano de estudo: neste momento, organização é fundamental. Inicialmente se pergunte: qual será o melhor horário do dia para estudar? Seria a noite, quando a criança dormir? Ou no período do dia enquanto estiver na creche ou escola? Ter um plano de estudo ajuda as mães a aproveitarem ao máximo o tempo livre para estudar com afinco. 

4. Respeite seus limites: é muito importante as mães cumprirem o cronograma de estudos, porém, não é positivo se cobrar em demasia. Caso você não consiga cumprir o planejado, não se sinta culpada, pois o sentimento de culpa pode gerar um forte sentimento de fracasso, fortalecendo crenças como “eu não dou conta” ou “é impossível conciliar maternidade e estudos”. Entender seus limites e aceitar imprevistos fortalece a autoconfiança de que você pode retomar o ritmo dos estudos o quanto antes.

5. Dedique tempo de qualidade: se seu filho é maiorzinho e está em casa brincando enquanto você estuda, caso ele peça sua atenção, permita-se dar uma pausa e dedicar tempo de qualidade ao seu filho; fazendo isso você transmite a segurança de que está presente, mesmo estudando. Dessa forma, a criança se sente segura para permanecer brincando e a mamãe pode dedicar tempo de qualidade aos estudos sem culpa. 

6. Busque apoio de outras mães concurseiras: procure se apoiar e trocar experiências com outras mães estudantes. O compartilhamento de dificuldades entre grupos de iguais gera uma maior aceitação dos desafios que surgirão, favorecendo assim a saúde mental das mães nesta árdua tarefa de estudar para concurso. 

 

TCE-GO cria comissão para a realização de concurso

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Os nomes dos servidores que integram a comissão foi divulgado no Diário Eletrônico de Contas do estado de Goiás

Raphaela Peixoto* — O Tribunal de Contas de Goiás (TCE-GO), divulgou no Diário Eletrônico de Contas a comissão organizadora do certame que ofertará vagas para o cargo de analista de controle externo. Ao todo foram convocados quatro servidores para a comissão. A presidência fica com o diretor-geral da escola superior de controle externo, Aelson Nascimento.

O certame foi anunciado em fevereiro deste ano. Na época órgão confirmou ao Papo de Concurseiro que seriam ofertadas 30 vagas de nível superior. Ainda não há data para publicação do edital, porém o concurso já foi inserido nos planos do exercício financeiro de 2022.

Em 2019 o TCE-GO já havia formado uma comissão designada a realização de um levantamento das vagas e para dar início aos preparativos do concurso. Na ocasião foi estipulado um prazo de 45 dias para que fosse finalizado os estudos preliminares, podendo ser estendido.

Último concurso

Em suma o último concurso do TCE-GO  foi em 2014, que dispôs  55 vagas também para a carreira de analista de controle externo. Ele foi regulamentado pela Fundação Carlos Chagas (FCC) e os inscritos pagaram uma taxa de inscrição no valor de  R$ 162,50.

Na época, foram aplicadas provas objetiva e discursiva.  Sendo a objetiva composta por 100 questões contemplando disciplinas de Conhecimentos Gerais e Específicos e a discursiva por quatro questões específicas.

*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes

 

Câmara aprova projeto que cria 811 novos cargos públicos na DPU

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Texto prevê 410 cargos de analista (nível superior) e 401 de técnico (nível intermediário), além de cargos em comissão e funções de confiança

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (55/), por 294 votos a 10, um projeto que cria 811 novos cargos públicos na Defensoria Pública da União (DPU). A proposta estrutura o plano de carreira de servidores efetivos da DPU.

Desse quantitativo, 410 dos novos cargos são para analista, de curso superior, e 401 para a carreira de técnico, de nível intermediário. O texto prevê ainda cargos de nível superior e intermediário oriundos do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE) e redistribuídos para a Defensoria. Quando esses cargos do PGPE vagarem, eles serão transformados em cargos de nível equivalente das carreiras permanentes.

Para aposentados e pensionistas cuja aposentadoria tenha sido concedida antes da última reforma da Previdência, haverá enquadramento na tabela remuneratória igual ao do pessoal da ativa. 

A matéria ainda será enviada para análise no Senado. A proposta foi vista como positiva por diversos deputados. A relatora, deputada Celina Leão (PP-DF) destacou que a DPU foi criada sem cargos, em 1994, e os servidores eram oriundos de outros órgãos da União. Por isso a importância da implementação do plano de carreira. 

“A Defensoria Pública da União cuida de quase três milhões de causas das pessoas mais carentes. Com esse projeto de lei, haverá condições de se reorganizar a DPU”, declarou a relatora.

Se sancionado o texto, o órgão vai contar ainda com cargos em comissão e de confiança. 

Remuneração

Segundo o texto aprovado na Câmara, os servidores da DPU terão vencimento básico mais Gratificação de Desempenho de Atividade do Plano de Carreiras e Cargos da Defensoria Pública da União (GDADPU). Os vencimentos variam de R$ 2.220,09 (primeiro padrão) a R$ 3.773,74 (último padrão) para o nível superior.

Já a gratificação é contada em pontos, a serem obtidos em um máximo de 100, e o valor de cada ponto varia de R$ 35,19 (primeiro padrão) a R$ 51,51 (último padrão).

No caso dos economistas, o vencimento básico é de R$ 3.010,41 (primeiro padrão) a R$ 5.026,99 (último padrão), e cada ponto da Gratificação de Desempenho Específica da Defensoria Pública da União (GDEDPU) varia de R$ 40,40 (primeiro padrão) a R$ 81,58 (último padrão).

A reestruturação das remunerações não poderá implicar em redução de salário, devendo ser criada uma Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI), de natureza provisória, para manter o patamar salarial.

 

Servidores federais deverão retornar ao trabalho presencial em 6 de junho

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Agência Estado  – O governo determinou que, daqui a um mês, todos os servidores e empregados públicos da Administração Federal deverão retornar presencialmente ao trabalho. A decisão consta de instrução normativa da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia. A data para o retorno presencial será 6 de junho próximo, conforme o ato publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 6 de maio.
Em virtude da situação de emergência vivida no País por causa da pandemia de covid-19, os órgãos do governo priorizaram o trabalho remoto para evitar contágios.
Com a diminuição das infecções, o governo deu início ao retorno gradual ao modo presencial de seus servidores ainda em outubro do ano passado.
No período, o teletrabalho ainda permaneceu autorizado para grupos de risco para a doença e pais e responsáveis por crianças e menores que estavam estudando em casa por meio de aulas presencias.
A instrução desta sexta, no entanto, acaba com essas exceções e, em junho, todos os servidores terão de voltar ao trabalho presencial.
A instrução ressalta que o regime de trabalho a distância poderá ser adotado pelos órgãos, mas seguindo regras de seus programas de gestão, que poderão permitir a continuidade ou execução de atividades em regime não presencial.