Corpo de Bombeiros de Tocantins define banca organizadora do próximo concurso

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O edital de abertura está cada vez mais próximo!

 

Karolini Bandeira*- O próximo concurso público do O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Tocantins (CBMTO) deu mais um passo! De acordo com um extrato de contrato publicado no último sábado (19/12), a banca organizadora responsável pelo certame será o renomado Cebraspe!

 

Ainda segundo o documento, o concurso terá oportunidades para os cargos de soldado e oficial. O valor firmado no contrato foi de R$ 1.385.659,91, com vigência de 12 meses.

 

Veja abaixo o documento:

 

Edital PMTO passa por alterações

Previsto para o final de dezembro, o edital de abertura do concurso público da Polícia Militar de Tocantins (PMTO) segue com publicação em atraso devido a alterações feitas de última hora nos cargos e vagas disponíveis. Durante transmissão ao vivo feita no Instagram do órgão, o chefe de Comunicação da Instituição, Major Levy Gonçalves, explicou que o documento ainda não foi divulgado porque o Comando-Geral da PM resolveu acrescentar vagas para a área da saúde.

 

Ainda segundo o Major, o certame irá oferecer mil vagas distribuídas da seguinte forma: 50 vagas para soldado de músico, 25 vagas para soldado da área de saúde (20 para técnico de enfermagem e cinco para técnico em saúde bucal) e 925 vagas para soldado. O edital também será organizado pelo Cebraspe, e a promessa de salário é de R$ 2.365,69 durante o Curso de Formação (CFSD), e R$ 4.758,56 após o curso.

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

Bombeira é promovida por ato de bravura e se torna única mulher a receber o reconhecimento em MG

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‘Primeira, mas não a última’, aposta bombeira Annie Arcanjo, que conta como foi o salvamento em que arriscou a própria vida

Déborah Lima, do Estado de Minas – Na mitologia cristã, os arcanjos são os principais anjos de Deus, responsáveis pelas missões mais importantes. Para seis pessoas resgatadas em Raposos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a definição não poderia ser mais verdadeira.

Em 24 de janeiro de 2020, durante as intensas chuvas que atingiram a cidade, elas estavam ilhadas no terraço de uma casa, em rua onde a enchente quase chegava ao nível dos cabos energizados, e foram salvas não por não um, mas dois arcanjos.

A principal responsável pelo salvamento foi a sargento Annie Caroline Praça Arcanjo, de 29 anos, que passou a ser a primeira mulher promovida por “ato de bravura” em 109 anos de história da corporação mineira. A ação, que colocou em risco a própria vida da militar, ainda contou com a ajuda do pai, capitão José Arcanjo, de 59, que entrou para a reserva em 2010.

Os dois cumpriram o juramento que fizeram ao ingressar na carreira, que diz: “Salvar! Mesmo com o sacrifício da própria vida”. E manter a promessa exige treinamento, altruísmo e muita coragem. Com esses requisitos é que Annie vai ter oficialmente, a partir de 25 de dezembro, o maior reconhecimento que um militar pode receber em função de uma ação exitosa e que, até aqui, só havia sido concedido aos homens. Mesmo de folga, ela enfrentou empecilhos da correnteza e resgatou as vítimas com vida, incluindo uma pessoa acamada e um cadeirante. A entrega do reconhecimento é tão singular que, em um universo aproximado de 6 mil integrantes, costumam ocorrer, em média, apenas duas promoções desse tipo por ano, segundo a instituição.

Em entrevista, ela conta como o pai a inspirou quando decidiu ingressar na corporação, aos 18 anos. Em minoria no ambiente militar, ocupando apenas 10% das vagas, também está na pauta a importância da representatividade feminina. Antes cabo e agora 3º sargento, Annie Caroline defende que a mais importante promoção concedida por uma instituição militar deve ser cada vez mais ocupada por mulheres que se orgulham e se entregam por amor à profissão, assim como ela.

 

 

Como foi aquele 24 de janeiro de 2020 para você?
Por causa das chuvas, eu estava em alerta, mas não imaginei que poderia ficar numa situação tão caótica. Fui acionada pelos moradores. Como é uma cidade pequena, eles sabem quem sou, que meu pai é bombeiro e eu também. No dia, havia duas guarnições de bombeiros em Raposos, mas elas estavam ilhadas e não conseguiram passar com o barco. Estava muito perigoso. Tentamos passar com o barco, mas a correnteza estava muito forte. Foi o momento em que decidi agir. Meu pai entrou na água para ir ao encontro das vítimas e tentar acalmá-las. Enquanto isso, fiquei na outra ponta e verifiquei a situação, pedi a todos que saíssem das casas. Analisei a situação no local e pedi um colchão inflável pra gente encher e iniciar o resgate. Durou cerca de 40 minutos. Quase tive uma fadiga muscular porque fui e voltei com as vítimas. E todo o tempo em alerta.

Como você se sente hoje olhando para trás e se lembrando dessa cena de heroísmo?
Entrei com 18 anos (no Corpo de Bombeiros), fiz esse resgate com a mesma vontade de quando a gente entra. É como se estivesse no nosso sangue. O nosso intuito é sempre salvar, sempre cumprir a missão. Já me perguntaram se eu tive medo. Eu disse que não. Estava determinada, tinha preparação para isso. A gente tem que ter amor ao próximo. O sentimento que tive na hora era de salvar. O juramento do bombeiro é “vida e bens a salvar mesmo com o sacrifício da própria vida”. A gente está ali para a sociedade mesmo.

Apesar de a ação ter acontecido no início do ano, a divulgação da promoção só foi feita nesta semana e ainda será efetivada no dia 25. Como você recebeu essa notícia?
O ato de bravura é raro de acontecer. Fiquei até bem surpresa por isso. O fato de ter atuado e podido demonstrar a força da mulher e inúmeras outras coisas foi mais do que uma promoção para mim. Geralmente, o Corpo de Bombeiros faz cerimônias. Em tempos de pandemia, não vai acontecer este ano. Mas comemoração tem que ter, nem que seja com a família.

O que essa promoção significa para você?
Não consigo nem colocar em uma palavra só. Além de significar a representatividade, muito importante para as mulheres, significa humanidade entre todas. É como se a gente tivesse alguém mostrando para a gente que a humanidade tem um futuro bom. As pessoas têm um coração bom. E isso com muita fé, porque eu sempre me agarrei a Deus. Eu estava no momento e lugar certo. Se não estivesse de folga, em casa, a outra guarnição não chegaria àquelas pessoas.

Por que você escolheu ser bombeira?
Ser bombeiro significa muito mais que apenas ser bombeiro. É existir. É sentimento, dentro do coração, do corpo e da alma. Além de ter vários exemplos em que a gente consegue ajudar o próximo, é fazer com que o nosso ato seja exemplo do que Deus ensinou pra gente, é sobre ajudar o outro.

Você tem outras inspirações além do seu pai?
Minha inspiração é ele. Sempre tive uma influência muito forte. Estudei em colégio militar e durante toda a infância ficava muito no quartel, fazia aula de natação e colônia de férias. Ele me incentivava direta e indiretamente no exemplo que sempre deu. Aos 18 anos, apesar de também querer ter uma carreira acadêmica, escolhi entrar para o Corpo de Bombeiros. Depois, me formei em engenharia civil, em 2016.

Atualmente, você trabalha no serviço administrativo, mas também tem experiência no operacional. De que você mais gosta na profissão?
Hoje, trabalho no Centro de Atividades Técnicas, no setor de prevenção de combate a incêndio urbano e pânico. Trabalho nisso porque é alinhado ao que fui formada. Entendo que muitas tragédias poderiam ser evitadas se houvesse sistemas de prevenção. Mas qualquer bombeiro tem o treinamento para atuar em situações de resgate. Temos que estar atentos e disponíveis para qualquer situação de resgate. Gosto bastante do operacional, mas também sou apaixonada pela prevenção.

Como é ser mulher no Corpo de Bombeiros, lugar majoritariamente composto por homens?
É um ambiente masculino, mas o próprio comando tem dado abertura para que sejamos tratadas igualitariamente. Estamos na luta para mudar esses 10% (quantidade de mulheres permitida nos concursos). Somos tratadas iguais, porém, como qualquer outro lugar, sempre tem alguma coisa que a gente tem que tentar enfrentar. Ser bombeira a cada dia é um desafio novo. Para mim é um orgulho, principalmente, abrir portas para muitas mulheres.

Que mensagem você deixa para outras mulheres que queiram entrar na carreira militar?
Esse ato de bravura me dá esperança de que todos os atos futuros vão ser reconhecidos. Fui a primeira e não serei a última. Tenho certeza de que elas são capazes de fazer muito mais do que eu. Toda e qualquer mulher é capaz de qualquer coisa. É só querer. E sigam firmes. Vocês vão encontrar alguns obstáculos e muitas pessoas que não vão acreditar em vocês. Nesses casos, mantenham-se firmes, a coluna ereta e a cabeça limpa.

 

O que diz a lei

O ato de bravura está descrito no Decreto Estadual 44.557, de 28 de junho de 2007, na seção IV, artigo 21: “A promoção por ato de bravura é decorrente da ação praticada pelo praça, de maneira consciente e voluntária, com evidente risco à vida e da qual não se tenha beneficiado o agente ou pessoa de seu parentesco até 4º grau, cujo mérito transcenda em valor, audácia e coragem quaisquer atitudes de natureza negativa porventura cometidas”

Palavra da corporação

“A atuação de Annie reverbera o pioneirismo feminino e a conquista das mulheres em espaços cada vez mais importantes no enfrentamento ao sexismo e outros desafios a serem superados nos diversos âmbitos sociais. Além disso, mostra também o merecido reconhecimento que a corporação presta aos seus integrantes, sem distinções de qualquer natureza e a necessária e urgente evolução que a sociedade vivencia objetivando ser mais justa e igualitária.”

Quantitativo de vagas a serem abertas em quatro concursos no Pará é divulgado

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Karolini Bandeira*- E vem coisa boa por aí! Já foi confirmada, pelo Governo do Pará, a quantidade de vagas que serão ofertadas em quatro editais de concursos público autorizados para 2021 no estado: serão 96 oportunidades ao todo para a Procuradoria Geral do Estado (PGEPA), Auditoria Geral do Estado (AGE PA), Junta Comercial do Pará (Jucepa) e Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad).

 

Ainda segundo o Governo, os processos de tramitação dos concursos estão avançados e todos já estão em fase de escolha de banca organizadora, devendo ter edital de abertura publicado no segundo semestre de 2021.

 

“Trabalhamos sempre em busca de mais excelência nos serviços públicos oferecidos à nossa população, além de incentivarmos o ingresso de novos servidores por meio de concurso público, o que possibilita mais desenvolvimento ao nosso Estado,” destacou Hana Ghassan, representante da Seplad.

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

Com mais de 600 vagas, concurso SEED RR tem banca definida

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Karolini Bandeira*- O novo concurso público para a Secretaria do Estado da Educação e Desporto de Roraima (Seed RR), que contará com 654 vagas para professores, já tem banca organizadora definida! O Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) foi o escolhido durante sorteio público efetuado na última quarta-feira (16/12).

 

O certame selecionará profissionais para a educação básica do Estado. “Serão 654 novos professores para escolas da rede pública estadual, o que significa reforço no quadro de servidores e compromisso com a boa qualidade de ensino. Nós estamos investindo para ter uma educação pública de qualidade, o que passa por bons professores, por escolas reformadas e novas escolas construídas”, comentou o governador do Estado, Antonio Denarium.

 

Jeferson Dantas, representante do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Roraima (Sinter), comemorou a realização do novo concurso e ressaltou que a entidade irá acompanhar toda a tramitação: “É um passo importante que foi dado. Vamos aguardar o mais rapidamente a publicação do edital. Agora os colegas professores de processo seletivo vão poder estudar e passar no concurso. O Sinter estará acompanhando de perto e fazendo as cobranças necessárias para a categoria.”

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes 

PCMG: sindicato solicita com urgência realização de concurso público

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A instituição sofre com alto déficit de servidores

 

Karolini Bandeira*- O Sindicato dos Servidores da PCMG (Sindpol MG), com a ajuda do deputado estadual sargento Rodrigues, enviou um novo requerimento com relação à contratação de servidores ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALMG). O requerimento, que solicita que seja pleiteada ao governador de Minas a realização de concursos públicos, deverá ser encaminhado primeiramente à Polícia Civil.

 

De acordo com a solicitação, a instituição enfrenta grande deficit no atual número de servidores ativos. O sindicato reforça, ainda, que a PCMG precisa urgentemente de um novo concurso público. Segundo o presidente do Sindpol MG, José Maria de Paula, o sindicato já havia oficiado à Chefia de Polícia e estava contando com o apoio e participação do sargento Rodrigues. “Precisamos com urgência de novos concursos públicos para suprir o déficit nas carreiras. Além de equipamentos básicos para os policiais civis terem condições de trabalhar”, alegou José de Paula.

 

Segundo confirmação o chefe da corporação, Wagner Pinto de Souza, na ALMG em setembro, atualmente a corporação sofre de déficit de pessoal de 41,8%. As principais dificuldades são encontradas no cargo de escrivão de polícia (49,2% de déficit) e de delegado (44,1%). Ao todo, estão faltando mais de 7 mil policiais civis, consideradas todas as carreiras.

 

Concurso poderá ter mais de 1.500 vagas

Apesar de não ter sido autorizado ainda, a assessoria da PCMG informou, em setembro, que o próximo certame da corporação poderá oferecer mais de 1.500 vagas. Segundo a assessoria, o órgão havia encaminhado ao governo estadual a solicitação de 1.514 vagas no próximo certame. O pedido segue em análise pela Câmara de Orçamento e Finanças do Estado (Cofins).

 

Na solicitação, as vagas estão distribuídas entre sete cargos de nível médio e superior: serão 201 vagas para delegado, 317 para escrivão, 689 para investigador, 16 para médico legista, 51 para perito, 80 para analista e 160 para técnico assistente. Veja abaixo a remuneração de cada cargo, de acordo com a Secretaria de Vencimento:

– R$ 11.475,60 para Delegado de Polícia

– R$ 4.098,43 para Escrivão de Polícia (grau A)

– R$ 8.874,60 para Perito Criminal de Polícia (grau A)

– R$ 3.688,58 para Investigador de Polícia (grau A)

– R$ 1.322,36 para Auxiliar da Polícia Civil (grau A)

– R$ 2.782,15 para Analista da Polícia Civil (grau A)

– R$ 1.530,18 para Técnico Assistente da Polícia (grau A)

Último concurso

O último concurso da PCMG foi realizado em 2018. Foram 195 chances foram para os cargos de escrivão e delegado substituto. Antes desse, a corporação realizou um certame em 2013, com 1.517 vagas distribuídas entre as ocupações de médico legista, perito criminal, analista e técnico assistente.

 

A seleção foi organizada pela banca Fundação Mariana Resende Costa (Fumarc) e foi composto por prova objetiva, exames biomédicos e biofísicos, avaliação psicológica, investigação social e curso de formação inicial.

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

TJRO forma comissão e edital pode ser lançado no primeiro semestre de 2021

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Um novo concurso público para seleção de servidores temporários do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) será lançado no primeiro semestre de 2021 e já tem comissão organizadora formada! A constituição da equipe foi anunciada na edição do Diário do Tribunal de Justiça de Rondônia da última segunda-feira (14/12). 

 

Serão sete funcionários responsáveis pelos preparativos iniciais do certame. De acordo com o documento, a comissão tem até 180 dias (seis meses) para execução dos trabalhos, abrindo a oportunidade do edital de abertura ser divulgado até junho de 2021! Veja abaixo os nomes dos profissionais escolhidos para compor a equipe:

 

  • Dr. Rinaldo Forti da Silva, Juiz Secretário Geral – Presidente da Comissão;
  • Dr. Ênio Salvador Vaz, Juiz Auxiliar da Corregedoria;
  • Gustavo Luiz Sevegnani Nicocelli – Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP);
  • Nilda Souza Oliveira – Coordenadoria de Modernização Institucional (CMI/GGOV) ;
  • Júlio César Viana Almo – Divisão de Pessoal (Dipes/SGP);
  • Júlio Cesar Nascimento de Souza Costa – Assessoria Jurídica e Controle (Asjuc/SGP);
  • Manoel Vitorino da Silva – Coordenadoria de Modernização Institucional (CMI/GGOV).

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

Norma que previa licença-maternidade menor às mães adotivas é suspensa por STF

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Karolini Bandeira*- O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu partes do Estatuto dos Policiais Militares e dos Bombeiros Militares do Estado do Tocantins que definia um prazo menor de licença-maternidade em casos de adoção. Para o ministro, “a norma tocantinense, ao diferenciar o tempo de licença conforme o tipo de maternidade, em prejuízo da maternidade adotiva, foi discriminatória em relação a essa forma de vínculo familiar, contrariando diretamente as previsões constitucionais sobre a matéria”.

O dispositivo do estatuto estabelecia 120 dias de licença-maternidade à policiais e bombeiras militares que se tornassem mães. Entretanto, o período era alterado de acordo com a idade dos filhos caso a maternidade não fosse biológica: 120 dias, se a criança tiver até um ano de idade; 60 dias, para crianças entre um e quatro anos; e 30 dias, para crianças com mais de quatro e menos de oito anos. A ação foi ajuizada pela Procuradoria Geral da República (PGR) por violar dispositivos constitucionais de princípio de igualdade, proteção da maternidade, da infância e da família e à proibição de diferenciação no tratamento jurídico entre filhos biológicos e adotivos.

Alexandre de Moraes ressaltou também que “as normas impugnadas não estão em consonância com os preceitos constitucionais apontados pelo procurador-geral da República, especialmente o dever de proteção da maternidade, da infância e da família e o direito da criança adotada à convivência familiar a salvo de toda forma de discriminação”. Em consonância ao ministro, o relator do caso defendeu que “a disponibilidade da pessoa adotante em prol da acolhida da criança adotada será crucial para a melhor adaptação da mesma à convivência no novo núcleo familiar”. A decisão de suspensão deverá ser submetida a referendo pelo Plenário.

 

 

*Estagiária sob supervisão de Lorena Pacheco

Companhia aérea terá que indenizar militar por extravio de farda durante viagem

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Karolini Bandeira*- Foi decidido, pela 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal, no TJDF, que a linha aérea Latam deverá indenizar um militar da Força Aérea Brasileira (FAB) por danos morais sofridos com extravio de bagagem. O homem, que fazia uma viagem a trabalho com destino a Santiago, no Chile, teve sua farda extraviada pela empresa e sofreu consequências nos serviços que iria prestar no país.

Com o extravio da bagagem, localizada apenas uma semana depois, na véspera do retorno a Brasília, o militar ficou completamente impossibilitado de exercer as atividades profissionais previstas no exterior. Apesar de a companhia aérea ter afirmado que a bagagem havia sido devolvida poucos dias após a abertura da reclamação formal, a Turma Recursal concluiu que “o simples fato de a entrega da bagagem ser feita em momento posterior ao desembarque do passageiro não gera danos morais não merece guarida, pois o extravio de bagagem no exterior, especialmente quando a falta da farda que estava na mala extraviada o impediu de executar as tarefas profissionais objeto da viagem, causando, certamente, alterações no estado anímico do consumidor que extrapolam os meros dissabores do cotidiano, ensejando a caracterização de danos morais”.

A empresa aérea foi condenada ao pagamento indenizatório no valor de R$ 3.000 ao militar prejudicado, a título de reparação por danos morais.

 

 

*Estagiária sob supervisão de Lorena Pacheco

Limite de idade para ingresso na magistratura do DF é barrado pelo STF

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“Ao contrário, tudo indica que a pessoa estará no gozo de sua plena capacidade produtiva,” afirmou o ministro Alexandre de Moraes com relação a idade limite

 

Karolini Bandeira*- A exigência de idade mínima de 25 anos e máxima de 50 para ingresso em profissões da magistratura do Distrito Federal e dos Territórios foi tornada inconstitucional pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). Ficou entendido pelos ministros de que o requisito, constado na Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios, viola a Constituição Federal e a Lei Orgânica da Magistratura Nacional.

 

Para o ministro do STF Alexandre de Moraes, estipular um limite máximo de idade para carreira de magistratura não faz sentido, tendo em vista que as atribuições do cargo são, majoritariamente, de “caráter intelectual”. O ministro ainda argumentou que restrições desse tipo “somente se justificam em vista de necessidade do cargo, como ocorre em carreiras militares ou policiais”, ressaltando que a idade não interfere na capacidade de exercício da função: “Ao contrário, tudo indica que a pessoa estará no gozo de sua plena capacidade produtiva.”

 

Segundo o ministro Alexandre de Moraes, o artigo 93, inciso I, da Constituição Federal, prevê como requisitos basilares para o ingresso na carreira inicial da magistratura a aprovação em concurso público de provas e títulos, o bacharelado em Direito e o mínimo de três anos de atividade jurídica. Por sua vez, a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Lei Complementar federal 35/1979 – Loman) também disciplina o ingresso inicial na carreira. A partir da leitura dessas normas, o ministro verificou que a fixação de faixa etária viola esse artigo, pois as condições para investidura no cargo devem ser estabelecidas pelo próprio texto constitucional ou pela Loman. Portanto, não cabe à lei ordinária federal inovar e prever norma de caráter restritivo que não encontra pertinência nessas normas.

 

Pelas características próprias da atividade jurisdicional, em que a experiência profissional e o conhecimento jurídico acumulado qualificam o exercício da função, ele considera que o atingimento da idade de 50 anos, por si só, não desabona o candidato. “Ao contrário, tudo indica que a pessoa estará no gozo de sua plena capacidade produtiva”, afirmou.

 

Também foi relembrado, durante a sessão, que a imposição de limite de 50 anos de idade suscitaria complicações para pessoas elegíveis à magistratura nos Tribunais Superiores (entre 35 anos e 65 anos) prestarem concurso público para a magistratura de primeira instância.

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Lorena Pacheco
*Com informações do STF 

Marinha: previstas mais de 1.000 vagas para sete áreas da corporação em 2021

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Karolini Bandeira* –Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), do Governo Federal de 2021, prevê 1.187 vagas que devem ser distribuídas em seleções das Forças Armadas. Para a Marinha, há possibilidade de concurso para as sete áreas! Saiba quais são:

 

Corpo de Saúde

Há a possibilidade de serem ofertadas vagas para o Corpo de Saúde da Marinha (CSM) em 2021. Os cargos da área são divididos entre o quadro médico, o quadro de apoio à saúde e o quadro de cirurgiões-dentistas, todos de nível superior. Os profissionais devem tomar posse antes dos 40 anos de idade e a remuneração, de acordo com a última seleção, ultrapassa R$ 8.600.

 

Corpo Auxiliar de Praças

Para se inscrever no Corpo Auxiliar de Praças da Marinha (CAP), é necessário apenas nível médio. Os profissionais desta área são encarregados por apoiar as gestões das funções administrativa, operativa e de saúde. No último concurso, foram ofertadas 56 vagas com remuneração de R$ 1.354,87.

 

Quadro Técnico de Praças

Servidores do Quadro Técnico de Praças da Armada da Marinha geralmente ficam encarregados pela operação e manutenção de equipamentos e sistemas, além da conservação de compartimentos e materiais. Para concorrer ao cargo, é necessário possuir nível técnico. O salário inicial do cargo é de R$ 1.414,82.

 

Corpo de Engenheiros

Aos profissionais do Corpo de Engenheiros da Marinha, são atribuídos o desenvolvimento, manutenção e o planejamento de projetos navais e aeronavais. É pré-requisito possuir ensino superior completo na área. Da última vez, foram abertas para a área 29 vagas com salário no valor de R$ 8.671,32.

 

Colégio Naval

Também há chances de um próximo concurso para o Colégio Naval da Marinha em 2021. A última seleção, ainda em 2020, contou com 129 vagas e bolsa de R$ 1.398,30.

 

Corpo Auxiliar

O Corpo Auxiliar da Marinha conta com mais de R$ 9.000 de remuneração inicial! O último concurso abriu 19 oportunidades nas áreas de nível superior de comunicação social, direito, ciências biológicas, estatística, informática, letras português, pedagogia, serviço social e segurança do tráfego aquaviário.

 

Escola Naval

A Escola Naval da Marinha tem o objetivo de formar pessoal para os quadros de Fuzileiros Navais, Intendentes da Marinha e Corpos da Armada. Para concorrer às vagas da instituição, basta possuir ensino médio completo e ter mais de 18 anos. Aos selecionados, é oferecida uma bolsa de R$ 1.574,12.

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Lorena Pacheco