O vídeo-convite que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, gravou chamando o presidente Jair Bolsonaro, filhos e apoiadores para se filiar em seu partido é uma operação já calculada para ajudar e alavancar a eleição de deputados federais, número que é um “ativo” para garantir fundo partidário e tempo de televisão. As contas do partido indicam que, sem coligação e com os Bolsonaro, o PL pode manter, no mínimo, a bancada dos 33 deputados que elegeu em 2018, quando atendia pela sigla PR. Se o PSL, que era desconhecido naquela época elegeu 52 deputados federais em 2018, o PL nã destaca chegar a este número, uma vez que o bolsonarismo costuma seguir as orientações do presidente.
No DF, o nome mais forte hoje do Partido Liberal é o da ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, considerada a aposta para o Senado e que já tem hoje o apoio de Bolsonaro. Nesse cenário, a deputada Bia Kicis, atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça e que pretende seguir com Bolsonaro para onde ele for, mas não tem isso como líquido e certo, é a deputada Bia Kicis. Ela ainda não decidiu em qual partido se filiará.
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