Bastaram as especulações sobre o ingresso do titular da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, no PMDB da Bahia para que os peemedebistas baianos girassem o botão do fogareiro sob o ministro. Partiram dali também os primeiros acordes para fazer de Carlos Marun ministro no lugar de Imbassahy.
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O PMDB da Bahia não quer Imbassahy no partido para ser candidato ao Senado. Ainda que seu maior líder, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, esteja na cadeia, a intenção é deixar o irmão Lúcio Vieira Lima, hoje mais recolhido, como o protagonista do partido no estado, a fim de tentar garantir a reeleição para deputado federal e, quem sabe, se nada mudar, ter alguém no Congresso capaz de puxar o processo de Geddel ao…foro privilegiado. Lúcio, deputado e hoje sob investigação por causa dos R$ 51 milhões encontrados num apartamento em Salvador, poderia, segundo avaliação de muitos advogados, tentar levar o processo do irmão à instância superior, uma vez que se trata do mesmo caso.
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Por essas e outras, ainda que o STF decida daqui a alguns dias sobre o fim do foro privilegiado para crimes comuns, os parlamentares hoje investigados vão trabalhar para que a mudança seja aplicada apenas aos novos processos e não àqueles em curso hoje no Supremo. Essa questão ainda é nebulosa por ali. E o lobby dos parlamentares nunca foi tão forte nessa direção.
O “bode” da Previdência
No jargão parlamentar, “bode” é algo incluído no texto para ser retirado logo ali na frente, de forma a preservar outros pontos. É assim que muitos parlamentares veem a ideia de aumentar o tempo de contribuição previdenciária de 30 para 40 anos.
O cálculo deles
Analistas do mercado financeiro fizeram chegar ontem a seus executivos a seguinte avaliação: ou os líderes partidários mergulham em suas bancadas em busca dos votos para aprovar a reforma previdenciária em 2017 ou o país viverá uma enrolação até o fim do ano. Todas as bancadas estão “furadas”, dizem os observadores.
E o Funrural, hein?
A Frente Parlamentar de Agricultura (FPA) não parece mais tão forte quanto esperava. Seus integrantes tentaram mobilizar o plenário da Câmara para votar a medida provisória do Funrural, mas os deputados foram embora. No fim da semana que vem, a MP perde a validade. Segunda-feira, será feita uma nova investida para tentar votar a proposta.
CURTIDAS
Menos, Marun, menos/ O deputado Carlos Marun (PMDB-MS) recebeu o seguinte aviso dos amigos: “Mergulhe. Você falou tanto que pode ter inviabilizado a sua nomeação daqui a alguns dias”.
Moral do jantar/ Apesar do otimismo do presidente Michel Temer e de seus ministros, alguns parlamentares do PMDB não foram ao jantar do Alvorada na quarta-feira em represália pela não-posse de Marun. E completam com o seguinte recado: “Presidente, não conte comigo para a reforma da Previdência”. Simples assim.
Livre para sair/ Heráclito Fortes (PSB-PI) e José Reynaldo Tavares (MA) vão receber uma carta do presidente do PSB, Carlos Siqueira (foto), autorizando-os a sair do partido.
Evaristo de Oliveira/ Gentileza, educação, fino trato, correção e preocupação com as pessoas podem ter vários sinônimos no dicionário. Mas, ao longo de 20 anos de trabalho no Correio Braziliense, eu convivi com mais um: Evaristo de Oliveira. Que seu exemplo seja um farol a guiar a grande família dos Diários Associados e que Deus conforte dona Regina, filhos e netos, a quem deixo aqui meus mais sinceros sentimentos de solidariedade nesse momento difícil. Obrigada por tudo, dr. Evaristo.
Por Eduarda Esposito — O deputado federal e candidato à presidência da Câmara dos Deputados Hugo Motta…
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