Coluna Brasília-DF
Ao fechar questão com a reforma da Previdência, o PSL de Jair Bolsonaro entrará no mesmo estreito que, no passado, levou um grupo de petistas a deixar o partido de Lula. No governo petista, houve fechamento de questão para aprovação da reforma previdenciária, e muitos que haviam conquistado o mandato graças a votos de opinião contrários à reformulação, caso da senadora Heloísa Helena (AL), deixaram o partido. Com o PSL, não deve ser diferente.
Ontem mesmo, alguns deputados comentaram em conversas reservadas que, se as redes sociais pegarem um desvio e apostarem contra a reforma, parte do PSL “desertará”, seguindo o mesmo caminho adotado por parte do PT. A hora da verdade será a votação no plenário da Câmara. Até lá, o período será de observação dos deputados do partido.
O governo espera uma demonstração de boa vontade por parte do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. E isso inclui, por exemplo, não levar a votos, na semana que vem, o projeto que provocará um aumento dos repasses aos estados com a Lei Kandir de mais de R$ 10 bilhões.
O que faltou em Washington, o governo agora procura corrigir na viagem a Israel. A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), por exemplo, organizou uma comitiva de 30 empresários para estreitar relações com Israel no embalo da visita do presidente Jair Bolsonaro. Para a viagem aos Estados Unidos, não houve tempo hábil para os preparativos.
O governo previa algo entre 10 e 15 executivos de cada país para o fórum de CEOs fechado na viagem da semana passada. Serão oito brasileiros e nove norte-americanos. Menos do que havia no período da presidente Dilma Rousseff. Luiza Trajano, do Magazine Luiza, está fora. Outros, entre eles Marcelo Odebrecht, terminaram afastados por causa da Lava-Jato.
A presença de parlamentares também é um sinal importante. Os voos longos permitem que o presidente ouça os deputados sobre o que precisa ser melhorado na relação com os congressistas.
CURTIDAS
O gol de Joice/ A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), vai aos poucos ganhando estofo como a pacificadora. Ao levar Sérgio Moro para conversar com Rodrigo Maia, ela marcou pontos como alguém que apostará no diálogo, e não no confronto.
Os passes de Marcelo Álvaro/ O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro, foi ao Congresso esta semana para se reunir com a bancada de Minas Gerais. Saiu de lá com apoio e o relator da reforma previdenciária, Marcelo Freitas (PSL-MG).
Depois da tempestade…/ A semana termina com o governo conseguindo baixar a poeira na Câmara. Porém, até o momento, os políticos experientes estão todos na linha do esperar mais algum tempo para dar alta aos pacientes.
… os conselhos/ O que não faltam são políticos indo ao Planalto para conversar com generais e solicitar que o presidente não distribua bordoadas a todo o espectro político. Apenas ao PT. A contar pela live de ontem no Facebook, o presidente seguiu à risca essa dica.
Ao abrir a reunião ministerial, o presidente Lula deu as indicações de que estará voltado…
Blog da Denise publicado em 19 de janeiro de 2025, por Denise Rothenburg com Eduarda…
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