Caio Gomez/CB
Coluna Brasília/DF, publicada em 14 de setembro de 2025, por Denise Rothenburg — Já se sabe que o Poder Judiciário estará como tema da campanha eleitoral. E enfrentará um problema: nenhum dos pré-candidatos a presidente da República planeja colocar a defesa de outro Poder no centro de suas campanha. Os conservadores não o farão, porque desejam os votos dos bolsonaristas. E quem não estiver na linha de ataque aos ministros do STF ou ao sistema como um todo, vai cuidar da própria vida. Afinal, o tempo é curto e requer foco.
Dentro da gestão federal, há a avaliação de que Lula pode até defender o Judiciário aqui e ali, mas sua campanha pela reeleição estará voltada às realizações de governo e ao respeito à democracia. O presidente da República, cada vez mais candidato, não terá a defesa do Supremo Tribunal Federal como o objetivo central de sua campanha.
Quem acompanha de perto o movimento dos políticos tem feito o seguinte cálculo: se o governo quiser mesmo aprovar a isenção do IR, terá de abrir ainda mais os cofres até o final do ano, a fim de dar tempo de liberar tudo no primeiro trimestre de 2026.
Isso não significa que os deputados vão deixar de votar, apenas que não está descartado levar esse tema numa velocidade tal que evite surtir efeito no ano que vem. É mais ou menos o que está se discutindo em relação à anistia: o problema é quanto e quando.
Nos próximos dias, o que se verá no Congresso é a oposição mais ferrenha a Lula fazendo muito barulho em defesa da anistia para Jair Bolsonaro. Entre os de centro, porém, muitos torcem para que a proposta não avance.
À exceção do PL e de seus candidatos ávidos em ver Bolsonaro no palanque pedindo votos para eles, todos os outros partidos estão divididos. No PP, ou Ciro Nogueira fecha questão a favor da anistia ampla, geral e irrestrita, ou terá dificuldades em conseguir todos os votos.
Sem jeito/ A proposta de alguns lulistas, de tirar do governo integrantes dos partidos que votem a favor da anistia, promete ser um tiro no pé. Dentro do PP, por exemplo, se Lula tirar o ministro dos Esportes, André Fufuca (foto), vai ficar pior.
Menos uma/ Ao final da entrevista da ministra Esther Dweck ao Correio, ela respondeu que não pretende concorrer a nenhum mandato eletivo no ano que vem. Significa que pode ser mais uma a ficar a postos na Esplanada a partir de julho do ano que vem.
Enquanto isso, em Washington…/ Taxistas têm reclamado da redução do quantidade de turistas na capital americana. Eles temem que esses visitantes não retornem tão cedo.
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