Mais de mil voos internacionais pousaram no Brasil nos dias que antecederam o carnaval. Depois, entre 25 de fevereiro e 30 de março, a previsão, segundo dados da Polícia Federal entregue às autoridades sanitárias, serão outros 2.329, sendo 1.788 de países como Alemanha, França, Itália, Espanha, Inglaterra e China. Com tantos pousos, os cálculos dos especialistas é que os oito casos registrados até agora são apenas uma amostra do que pode vir por aí nas próximas três semanas.
Os líderes do governo ainda não conseguiram debelar de vez a vontade dos congressistas em chamar o chefe do Gabinete de Segurança institucional, general Augusto Heleno, para apontar quem são os “chantagistas”. No plenário da Câmara, por exemplo, esse foi um dos temas que dominaram os pronunciamentos no início da semana.
Apesar das tensões, os políticos não veem, a preços de hoje, ninguém capaz de bater Jair Bolsonaro no mano a mano de um segundo turno. Agora, com coronavírus em alta, o presidente tem ainda um culpado para os problemas econômicos, inclusive se o PIB deste ano seguir o que foi registrado em 2019.
Nesse cenário, a tendência do parlamento é fazer tudo o que o governo pedir. Não dá para ficar com a pecha de “atrapalharam o Brasil”. Já chega o presidente fechar acordo com o Congresso e dizer que não fechou.
Em pouco mais de uma semana, o perfil do grupo Todos por Furnas Oficial passou de cinco mil para 208 mil integrantes. Por trás da mobilização está a ameaça aos múltiplos usos do Lago de Furnas, caso não seja mantido um nível mínimo da água. Quem determina a vazão e o nível da água do lago é o Operador Nacional do Sistema (ONS).
Os 34 municípios do entorno do lago dependem disso para seu desenvolvimento, baseado em atividades como piscicultura, navegação e turismo. O Senado debateu o assunto em audiência, ontem, e o senador Rodrigo Pacheco ficou de pedir ao Instituto de Criminalística da PF que faça uma perícia para verificar se o nível da represa baixou para uso da água na hidrovia Paraná-Tietê, em São Paulo.
Alcolumbre e os seus/ O grupo que apoiou a eleição de Davi Alcolumbre começa a se voltar para outros nomes. Se continuar assim, o sonho de mais um mandato no comando do Senado já era.
Presença/ Chamaram a atenção as presenças dos senadores Major Olímpio e Kajuru na filiação de José Luiz Datena ao MDB esta semana. Sinal de que o jornalista tem simpatias além do próprio partido.
Ausência/ O líder do MDB no Senado, Eduardo Braga, não compareceu. Está com outros problemas para resolver.
Candidata, eu?/ A deputada Clarissa Garotinho é pressionada a disputar a prefeitura de São Gonçalo (RJ). Até aqui, não disse nem sim nem não. O município tem 1,1 milhão de habitantes e R$ 1, 4 bilhão de Orçamento.
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