A manobra malsucedida do grupo de Eduardo Cunha na última quinta-feira fez com que os peemedebistas tirassem do armário as discussões sobre quem deve sucedê-lo na presidência da Casa. Há quase um consenso de que ele não concluirá seu mandato de presidente da Casa e ninguém quer ser surpreendido ali na frente com candidaturas de outros partidos. Houve quem discutisse o tema inclusive com o vice-presidente Michel Temer.
Os peemedebistas sabem que o assunto só terá um desfecho no próximo ano, mas pretendem atuar desde já para não permitir que ganhe corpo a tentativa de Cunha de colocar André Moura (PSC-SE) na roda de candidatos. O partido quer o cargo e nem de longe deseja passar a ideia de que o atual presidente tutelará o sucessor.
Casa de ferreiro…
Funcionários da limpeza do Ministério de Desenvolvimento Social lotados na 515 Norte estão há quase três meses sem receber. Sensibilizados com a situação desses funcionários, todos terceirizados, os servidores do Ministério fizeram uma campanha para ajudar e pressionar pelo pagamento.
… Espeto de pau
Esta semana, os servidores foram informados que o MDS repassou os recursos à empresa Rover. Só que os funcionários ainda não viram a cor do dinheiro, trabalhando justamente no Desenvolvimento Social e Combate à Fome, órgão responsável pelos programas sociais do governo. O ministério notificou a empresa. Se não houver pagamento, romperá o contrato.
Recesso, só oficial
Os aliados de Eduardo Cunha vão correr para dar quorum às sessões do Congresso Nacional que forem discutir a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). É que, se a LDO de 2016 não for votada, o recesso será “branco” e a contagem dos prazos para apreciação do processo contra Cunha vai correr sem interrupção em janeiro.
Amortecidos
Empresários e banqueiros começam a pedir a seus analistas que trabalhem com a hipótese de três anos de recessão e Dilma Rousseff no poder. Sinal de que estão jogando a toalha em relação aos pedidos de impeachment.
Troca de comando silenciosa
Desde que foi apontado como um dos defensores de Eduardo Cunha dentro do PSDB, o líder Carlos Sampaio (foto) “mergulhou”. Quem, na prática, tem feito o papel de líder do partido em plenário é o deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), integrante do grupo que pressionará pelo afastamento de Cunha da Presidência da Casa.
Divisão no DEM
O Democratas está numa saia justa. Rodrigo Maia integra a tropa de choque de Eduardo Cunha. O líder, Mendonça Filho, tem se posicionado pelo afastamento do presidente da Casa.
A onda da Lava-Jato
Empresários enroscados na Lava-Jato têm pedido orientação a experientes parlamentares amigos. A resposta invariavelmente é “o mundo mudou. É melhor você partir para a delação premiada”.
Nem vem
Os jovens petistas que participam do 3º Congresso da JPT em Brasília são unânimes em rechaçar qualquer acordo para preservar Eduardo Cunha. Sinal de que os deputados que seguirem por esse caminho vão passar maus bocados junto à juventude do partido.
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