Os parlamentares tentam aprovar uma minirreforma eleitoral para valer nas eleições de 2020. A ideia é pegar o que foi objeto de resolução do Tribunal Superior Eleitoral e votar já na semana que vem. Estão no radar o impulsionamento de internet via fundo partidário, e dar às mulheres candidatas a responsabilidade de gastar os recursos que lhe couberem desse fundo. A ideia é votar tudo na próxima terça-feira.
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Se houver algum espaço para a federação de partidos, o assunto também entrará em pauta, conforme antecipou a coluna Brasília-DF no fim de semana. É uma forma de tentar amenizar a dificuldade de montar uma chapa completa, uma vez que, no ano que vem, não será permitida a coligação para fins eleitorais. A diferença é que, na federação, a união dos
partidos permanece pelo período que a lei determinar e não fica restrita à temporada eleitoral. “Esse é um tema que pode evoluir”, diz o líder do DEM na Câmara, Elmar Nascimento.
Outras mudanças, entretanto, só para a eleição de 2022. Vem aí uma comissão de líderes para debater um projeto mais profundo. A ideia é discutir o voto distrital misto e mudanças no financiamento de campanha.
Os ministros estão na maior dificuldade para fechar os orçamentos que devem ser encaminhados ao Congresso em 30 de agosto (na verdade, seria 31, que cai num sábado). E os parlamentares não querem saber. No Legislativo, a prioridade são as emendas — e a disposição é usar os sinais de recuperação da arrecadação e a antecipação de dividendos dos bancos federais para cobrir os pedidos de deputados e senadores para liberação em 2020, ano eleitoral.
Não é para já/ No dia em que foi eleito, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, prometeu acabar com as votações secretas em plenário. Agora, ele responde assim quando perguntado se há chance de mudança no curto prazo: “Nada será feito agora”.
Não é comigo/ Quando alguém pergunta quando será votada essa bandeira de campanha, ele completa: “O relator
é o senador Antonio Anastasia. Pergunta para ele”. O assunto ainda está em discussão.
Apelidos/ Considerado um dos maiores aliados do presidente Jair Bolsonaro, ao ponto de ser citado como candidato do PSL a prefeito do Rio, o deputado Hélio Lopes (Hélio Bolsonaro) ganhou um apelido entre os colegas: “A Benedita do Bolsonaro”, numa referência à deputada Benedita da Silva (PT-RJ) e ao ex-presidente Lula. Um gaiato ontem no plenário brincava: “Cada um tem a Benedita que merece”.
Brigas não faltarão/ Quem esteve com o presidente Jair Bolsonaro, nos últimos dias, garante que ele não pretende voltar atrás nas brigas que está comprando, seja na área ambiental com as Ongs, seja na Receita Federal. A amigos, ele tem dito que está no caminho certo.
E o Aécio, hein?/ Nunca foi tão difícil analisar um processo de expulsão dentro de um partido. E o voto do relator, deputado Celso Sabino (PA), contra a expulsão de Aécio Neves, impôs a primeira derrota do governador de São Paulo, João Dória, dentro do PSDB. Vida que segue, cheia de sequelas dentro do ninho tucano.
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