Depois da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes de suspensão da nomeação de Lula para a Casa Civil e a remessa do caso ao juiz Sérgio Moro, o PT passou o sábado com receio de que o ex-presidente seja preso amanhã, justamente quando a comissão especial do impeachment fará sua primeira reunião de trabalho, pós-eleição de presidente e relator. O fato de o Supremo deixar sua decisão sobre a posse para depois da Semana Santa também assustou. No governo, já há quem diga que, “quando você pensa que a situação não pode piorar, piora”.
Receios do PMDB
Nas discussões internas do PMDB, começa a entrar na roda a hipótese de Michel Temer, no exercício da Presidência da República, ser obrigado a fazer alguma viagem internacional e Eduardo Cunha assumir. Assim, os advogados do presidente da Câmara poderiam perfeitamente ingressar com algum recurso no Supremo Tribunal Federal, alegando que presidente da Repúlica não pode ser processado por atos anteriores ao mandato. Pronto, estaria criada mais uma confusão.
Em série
Comandante do movimento #vemprarua, Rogério Chequer responde assim, quando perguntado sobre parlamentares envolvidos na Lava-Jato: “um de cada vez. Temos que tomar um cuidado muito grande. Deixar de derrubar quem cometeu erros porque o sucessor também cometeu, não pode. Quando subir, a gente cuida do próximo. Vai ser assim”, promete.
O futuro fator X
Da mesma forma que o PMDB é visto pelo governo (ou melhor, era) como de suma importância para garantir a permanência de Dilma Rousseff no comando do país, o PSDB é apontado como o partido crucial para ajudar numa sustentação a Michel Temer.
“Sou favorável ao impeachment, porém o ideal mesmo seriam novas eleições. O país precisa de um governo que tenha não só legalidade, mas também legitimidade”
Do senador Reguffe (sem partido-DF), adiantando seu voto para “quando o processo chegar ao Senado”
Olho na Receita
Causou estranheza entre parlamentares o declaratório executivo da Receita Federal, de 18 de fevereiro deste ano, baseado na Medida Provisória 612. O ato licenciou um centro logístico e industrial aduaneiro. Só tem um probleminha: a MP citada vigorou por apenas 90 dias e depois perdeu a validade. Há quem suspeite que a Receita Federal esteja autorizando serviços sem licitação, uma vez que a MP não está mais em vigor.
CURTIDAS
Animado/ O deputado Índio da Costa, do PSD, anda feliz da vida desde que o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), foi flagrado num grampo dizendo a Lula que o ex-presidente tem “alma de pobre” e arrasou Maricá, comparando a “cidade de m…”.
9 ou 90/ Esses sãos os prazos que os peemedebistas calculam para o fim do governo Dilma Rousseff. Ou nove, ou 90 dias.
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Alvo I/ O mapa do impeachment que o movimento #VempraRua mantém na internet traz sempre um “bola da vez”, parlamentares indecisos ou contra a saída de Dilma que devem ser abordados pelos internautas. Na sexta-feira, lá estava o presidente do Senado, Renan Calheiros (foto).
Alvo II/ Bastava clicar na foto do senador e o internauta era imediatamente transferido para uma tela onde estavam todos os contatos do político nas redes sociais. Página do Facebook, perfil no Twitter, Instagram, youtube e e-mail e, ainda, informações sobre doadores de campanha e patrimônio. “Você vai reparar que parlamentar só tem carro velho”, diz Chequer.
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