Com a crise dentro de casa, o governo se prepara para tentar diluir o amargo desse limão. A ideia é colocar sob os holofotes o fato de o caso das rachadinhas no Rio envolver vários deputados estaduais da época, mas os vazamentos ficarem restritos ao senador Flávio Bolsonaro. Os aliados do presidente vão cobrar do Ministério Público que tenha o mesmo rigor com os representantes dos partidos de esquerda.
Da parte da oposição, a ordem é massificar a exposição negativa do filho do presidente. E, de quebra, vender essa briga entre Bolsonaro e o governador do Rio, Wilson Witzel, como uma guerra pelo poder de apadrinhar politicamente as polícias do Rio e, de quebra, as milícias.
A vontade de impor algum controle sobre o Ministério Público. Em 2018, o ex-ministro José Dirceu já defendia não apenas um controle, mas ia muito além, ao pregar o fim do poder de investigação do MP, deixando essa função a cargo da Polícia Federal e da Polícia Civil.
A contar pelos elogios do presidente ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, em conversa com jornalistas, não tem reforma ministerial. A não ser, óbvio, se houver algum fato novo. Até os tuítes do ministro em um parque temático em Orlando, com as mãos e a cabeça presas, foi motivo de boas risadas no Planalto.
Deputados começam a ficar preocupados, com receio de que o afastamento do deputado Wilson Santiago do mandato por suspeita de desvio de recursos não seja um fato isolado. Em ano de eleição municipal, uma lupa nas emendas é tudo o que os deputados não querem.
“Prefiro problemas com cinco ou seis frases do que crise institucional, inflação alta, insegurança”
Do líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), referindo-se às frases polêmicas de Bolsonaro ao longo do ano.
Façam como 02/ Em conversas reservadas, os aliados de Bolsonaro dizem que Eduardo e Flávio deveriam seguir o exemplo do vereador Carlos Bolsonaro (foto) e sair de cena. Quem diria que o mais polêmico fosse agora a referência. Coisas da vida.
Fiquem por aqui!/ A conversa do presidente Jair Bolsonaro ontem com jornalistas de plantão na porta do Palácio da Alvorada veio sob encomenda para evitar que as redações acabassem com a empreitada diária na frente da residência oficial. É que, desde a forma ríspida como os repórteres foram tratados há alguns dias, com o presidente inclusive mandando um deles ficar “quieto”, o fim dos plantões entrou em debate.
Fiquem por aqui II/ Bolsonaro, dizem alguns de seus aliados, precisa da imprensa por ali até para atrair mais apoiadores para a porta do Alvorada. Muitos chegam por ali mais para fazer o contraponto entre o presidente e a imprensa e, de quebra, aparecer nos jornais, telejornais e sites de notícias mais importantes do país. Alguns, inclusive, procuram o jornal nas bancas no dia seguinte para ter o registro histórico em papel.
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