Categorias: coluna Brasília-DF

Para evitar uma nova Lava-Jato, presidente da Petrobras responderá diretamente a Paulo Guedes

Pelo andar da carruagem, vem por aí um esvaziamento do futuro ministro de Infraestrutura. A escolha do presidente da Petrobras antes do ministro de Minas e Energia, ou do de Infraestrutura, por exemplo, mostra que o setor de petróleo responderá diretamente a Paulo Guedes. Na primeira fase do governo Lula, para desgosto da então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, o presidente da Petrobras respondia direto ao Palácio do Planalto. Quando ela ocupou a Presidência, também deixou a Petrobras sob o comando palaciano. O resultado foi a Lava-Jato. Bolsonaro quer evitar isso. Além da Petrobras, empresas importantes devem responder direto à área econômica.

Núcleo duro

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, pretende fazer o comando estratégico político de seu governo com PSL, DEM e PRB. Só tem um probleminha: ainda não avisou aos presidentes
dos partidos.

Pior para Rodrigo

A escolha de Luiz Henrique Mandetta, do DEM, para ministro da Saúde representará mais um motivo para que os partidos de centro resistam à reeleição
de Rodrigo Maia para a Presidência da Câmara. O PP encabeça esse movimento.

Leitura geral

Deputados estão convencidos de que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, não quer Rodrigo no comando da Câmara. Porém, se trabalhar contra, pode animar muitos a apoiar o democrata.

Falta convencer o PT

Rodrigo Maia é visto como um nome capaz de agregar os partidos de esquerda, parte do centro e buscar uma Câmara mais equilibrada.
Se os partidos de esquerda forem inteligentes, podem ter aí a primeira derrota do presidente eleito.

Ô, vício!/ Um dos locais onde o futuro ministro da Saúde pode ser encontrado sempre na Câmara é o… fumódromo. Do lado de fora do Salão Negro.

Se chamar, ele vai/ Sondado por líderes religiosos se aceitaria ser indicado para assumir o Ministério da Educação, o senador eleito e atual deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF) está bem ciente dos desafios que teria pela frente. No evento Diálogo entre Poderes, promovido pela Associação Brasileira de Relações Institucionais (Abrig), nessa terça-feira, sentenciou: “Economia é fichinha. O desafio maior do país é mudar a educação”.

O governo quer o PSDB/ Ainda no evento da Abrig, a deputada eleita Joice Hasselmann (foto), do PSL-SP, revelou que uma das condições para apoiar João Doria no segundo turno ao governo de São Paulo foi o compromisso de ele tomar o PSDB. “Bolsonaro precisa de uma base forte. A eleição acabou, a hora é de construir pontes”, afirmou a deputada eleita.

E ainda dá pitaco no comando tucano/ Joice foi além e declarou ser favorável à eleição do ex-ministro Bruno Araújo para a presidência da legenda, como Doria estaria defendendo nos bastidores.

Denise Rothenburg

Compartilhe
Publicado por
Denise Rothenburg

Posts recentes

Deputados federais e governador do Piauí se reúnem com Hugo Motta em Teresina

Por Eduarda Esposito — O deputado federal e candidato à presidência da Câmara dos Deputados Hugo Motta…

7 horas atrás

Não mexam com quem está quieto

Da coluna Brasília-DF publicado em 21 de novembro de 2024, por Denise Rothenburg Revelado o…

1 dia atrás

Tentativa de golpe provoca racha entre partidos conservadores

Os líderes de partidos mais conservadores se dividiram em relação aos reflexos políticas relacionados à…

2 dias atrás

De legados e fracassos

Da coluna Brasília-DF publicado em 19 de novembro de 2024, por Denise Rothenburg com Eduarda…

3 dias atrás

Galípolo baixa expectativas de juros do PT

  Da coluna Brasília-DF publicado em 17 de novembro de 2024, por Denise Rothenburg com…

5 dias atrás

Anistia é problema de Lira e vai para o fim da fila

Da coluna Brasília-DF publicado em 15 de novembro de 2024, por Denise Rothenburg com Eduarda…

1 semana atrás