O que fez o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, desistir de votar a reforma da Previdência esta semana é a falta de recursos para irrigar as bases eleitorais dos senadores. É que, antes da votação, os senadores querem a deliberação sobre o PLN 18, o projeto que abre um crédito suplementar de R$ 3 bilhões, dos quais uma parte pode ser aplicada nas emendas.
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A avaliação no Senado é de que, nas últimas três semanas, os deputados emplacaram a diretoria da Codevasf e ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Aos senadores, que na semana passada votaram a reforma previdenciária na Comissão de Constituição e Justiça, mal surgiu um “muito obrigado”.
Os senadores fecharam o seguinte balanço dos votos na Casa: 15 são da oposição, 20 governistas e 46 do chamado Centrão, um grupo que anda ao sabor do vento e do humor do dia.
Os experientes e tarimbados na Casa acreditam que a aprovação do nome do deputado Eduardo Bolsonaro para embaixador do Brasil em Washington no plenário do Senado dependerá do humor do dia. Na Comissão, o cálculo indica 11 a oito ou 12 a sete. Pró-Eduardo. Sinal de que o trabalho de bastidor do deputado já ajudou a conquistar alguns.
Ainda está tudo muito longe, mas muitos políticos apostam que a polarização não será quebrada em 2022. Os palpites colocam no topo da lista um novo duelo entre o presidente Jair Bolsonaro e o PT, seja quem for o candidato.
No Palácio do Planalto, dois projetos são vistos como a esperança para alavancar a popularidade do presidente Jair Bolsonaro no Nordeste: O 13º salário do Bolsa Família e a transposição do São Francisco. Quem anda pelo Planalto e pelo Nordeste, assegura que “o presidente está tão ruim por lá que não tem como piorar”.
Aqui, não/ O DEM tem, por tradição, expulsar de seus quadros quem se enrosca em casos mal explicados. Foi assim com o ex-governador José Roberto Arruda e com o ex-senador Demóstenes Torres. A aposta é a de que com Luiz Miranda (DEM-DF) não será diferente.
Põe mais um…/ Os senadores que pesquisaram o histórico de sabatinas dos indicados para a Embaixada em Washington descobriram que os dois últimos foram sabatinados no mesmo dia que outros embaixadores. E tudo muito rápido, sem atropelos.
…para acelerar/ Luiz Alberto Figueiredo foi sabatinado junto com o embaixador na Jordânia, Francisco Luz. .O sucessor de Figueiredo, Sérgio Amaral, junto com o embaixador na Argentina, Everton Vieira Vargas. Nos dois casos, as sabatinas tiveram que ser aceleradas por causa da ordem do dia no plenário da Casa.
Onça & vara curta/ O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, não esconde a irritação quando algum senador mais afoito lhe pergunta sobre as indicações para o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). A alguns chega a dizer; “Não são meus. E se começarem a cobrar, devolvo tudo para o governo”.
Desconfiados/ Alcolumbre elogiou tanto o presidente em exercício, Hamilton Mourão, ao sair do Planalto ontem que suscitou dúvidas a respeito de sua lealdade a Jair Bolsonaro.
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