A notícia do dia hoje está no Supremo Tribunal Federal, que se prepara para manter o ministro Edson Fachin como relator do caso JBS. Porém, a ordem impor por lá alguns limites ao trabalho dos procuradores no que se refere á concessão de perdão total a quem delata. Aliás, vale lembrar, Joesley Batista e sua trupe foram os únicos a ganhar um salvo-conduto geral e irrestrito depois de anos corrompendo autoridades dos mais diversos governos. Nem Marcelo Odebrecht obteve essa marca. Para completar, enquanto outros delatores recolheram os flaps e ficaram quietos, Joesley concedeu uma ampla entrevista à revista Época para reforçar sua posição de corruptor e delator-mor, portanto, merecedor dos benefícios que obteve.
A decisão de hoje do STF também pode mexer com todo o sistema montado até agora para desvendar a lava jato, que até aqui, prende e o preso, incomodado com as acomodações, delata. Se o STF resolver modular as delações, ou seja, tiver o poder revê-las, e ainda impor limites a esse trabalho por parte dos procuradores, há o risco de freio nas novas delações. Vejamos o que vem hoje à tarde. Os holofotes estarão todos voltados hoje para o STF. Vamos acompanhar.
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