Cargos, emendas e poder
Entre os partidos, cresce a sensação de que ou a presidente Dilma Rousseff “divide o bolo” agora ou, talvez daqui a algum tempo, não tenha mais poder para dividi-lo. É assim que deputados e senadores têm se referido ao governo de uma maneira geral. À exceção do PCdoB, não há hoje um só partido no Congresso ou fora dele que esteja ao lado de Dilma “para o que der e vier”.
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Essa percepção de “o governo já foi”, associada à crise econômica, tornará a vida do Poder Executivo um inferno. Esta semana, por exemplo, alguns foram informados de que vem por aí mais uma leva de cancelamento de restos a pagar de anos anteriores. No Ceará, feitas as contas, os prefeitos calculam que R$ 120 milhões serão perdidos pelos municípios. Nesse clima, Dilma terá, a cada dia, a sua aflição no parlamento.
Apelou, perdeu
O vazamento da mensagem de Marcelo Odebrecht a seus advogados com a ordem “destruir e-mail sondas” foi proposital. É para tirar força do documento que a empresa distribuiu ao público interno e externo se referindo à detenção do empresário como “arbitrária” e “desnecessária”.
Se apertar…
Rogério Araújo, um dos funcionários da Odebrecht que trocava e-mails sobre sondas com Marcelo, é considerado o ponto fraco do grupo. A aposta dos colegas dele na empreiteira é a de que, em mais uns dias, ele dará detalhes sobre os negócios da companhia.
PSC em chamas
Os integrantes do Partido Social Cristão, o do Pastor Everaldo, vivem atualmente num campo minado entre o desconhecido Vitor Nósseis e o popular pastor. É que Nósseis não vê a hora de retomar o controle da legenda. Everaldo resiste.
“Vou para a Venezuela, que está pior do que aqui. Quem sabe, volto mais conformada”
Da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), referindo-se ao clima geral da política no Brasil e à crise econômica
Pau para toda obra/ O senador Romero Jucá (PMDB-RR), sempre chamado a relatar projetos importantes, acaba de receber um título do senador Jorge Viana (PT-AC): “Relator-geral da República”. Tudo porque Jucá vai cuidar da reforma política.
Papo sem cafezinho I/ A partir de segunda-feira, qualquer pessoa que não for parlamentar estará proibida de fazer pedido de refeições no restaurante-lanchonete dentro do plenário da Câmara. Ordem do primeiro-secretário, Beto Mansur (foto), do PRB-SP. Só deputados podem fazer os pedidos para si e seus convidados.
Papo sem cafezinho II/ A confusão está armada. Revolta dos jornalistas que fazem a cobertura diária da Casa e esperam horas por um lanche, uma vez que a regra é atender primeiro os parlamentares. Cara feia de assessores, que não podem deixar o plenário em dias de votação porque precisam estar a postos para atender os deputados. Há quem aposte, inclusive, que o faturamento semanal cairá pela metade, uma vez que grande parte das excelências prefere comer fora, nos melhores restaurantes da cidade. É incrível a capacidade das excelências de criar hostilidade por bobagem. #vaitrabalhardeputado
Tirem as cadeiras!/ Pouco depois das 10h de ontem, no Planalto, funcionários correram para retirar parte das cadeiras do salão do segundo andar, onde foi a solenidade de lançamento do Plano Nacional de Exportações. Foram pelo menos cinco fileiras tiradas e ainda sobrou lugar no fundo. Sinal de estiagem no poder.
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