As manifestações programadas para hoje vêm no sentido de mandar um recado à Comissão Parlamentar de Inquérito, algo do tipo, se mexer com o presidente Jair Bolsonaro, terá “pólvora”. A ideia é partir para cima do relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros. A aposta dos governistas é a de que, no passado, o governo conseguiu tirar a Presidência do Senado das mãos de Renan Calheiros e eleger Davi Alcolumbre. Agora, pode perfeitamente repetir a dose e tentar retirar Renan da relatoria da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Com apoio popular, muitos creditam que será possível, não só estancar parte das investidas contra o presidente da República, como também, quem sabe, desgastar a posição de Renan enquanto relator.
Quem cala, consente
O fato do ex-ministro Eduardo Pazuello poder ficar calado na CPI da Pandemia não significa que o fará e nem que irá se livrar do constrangimento durante o depoimento desta semana. Até porque, avaliam senadores, se ele não responder, ouvirá calado uma saraivada de discursos contra a sua gestão, uma vez que, naquele terreno, o governo não tem maioria.
Devagar com o andor
O elenco de projetos que o presidente da Câmara, Arthur Lira, coloca em pauta, atendendo a pedidos do governo, não devem ter a mesma velocidade no Senado. A tendência é que os senadores tenham mais tempo para avaliar as propostas, inclusive o projeto que flexibiliza o licenciamento ambiental.
Se demorar, a pressão vai aumentar
A corrida na Câmara foi para que a flexibilização do licenciamento seja sancionada ainda neste semestre, a fim de evitar as pressões que virão depois da metade do ano, com o fórum mundial de Bioeconomia, este ano sediado no Brasil, em Belém (PA), e a Cop26 em Glasgow, na Escócia. Nesses dois eventos, a avaliação é a de que o Brasil será muito cobrado em relação a medidas de preservação ambiental.
DEM caminha para Bolsonaro
Com duas desfiiações importantes __ o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, e o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia __, a ala do Democratas aliada ao presidente Jair Bolsonaro começa a ganhar mais fôlego dentro do partido.
Neto prefere esperar
Embora o presidente do partido, ACM Neto, esteja rouco de tanto afirmar que só tratará de 2002 em 2022, os bolsonaristas incluem desde já a legenda no rol daquelas que vão apoiar a reeleição do presidente.
CURTIDAS
Mais uma vice na roda/ Depois da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, foi a vez da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, entrar no rol das possíveis vices do presidente Jair Bolsonaro na campanha reeleitoral. É um jeito de tentar amarrar o agro ao governo. Esse segmento ainda apoia o presidente, mas uma parte prefere outro projeto.
Por falar em 2022…/ A contar pelos ministros que Jair Bolsonaro tem incensado eleitoralmente, a partir de abril do ano que vem, será um novo governo, uma vez que a maioria sairá para concorrer a mandatos eletivos.
… alguns resistem/ O ministro da Infra-estrutura, Tarcísio de Freitas, tem dito amigos que será exceção nessa lista e não tem pretensões políticas.
Tensão & prevenção/ Não foi por mero acaso que o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) mencionou essa semana que é preciso tomar cuidado e colocar um detector de metais na porta, para evitar que qualquer senador entre armado no plenário da CPI da pandemia. Ali, muitos estão com medo de que os ânimos acirrados, como foi entre Renan Calheiros e Flávio Bolsonaro, termine levando às vias de fato.
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