Concurso PF: Justiça acolhe pedido e determina aplicação correta da Lei de Cotas

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A Justiça Federal da 1ª região concedeu uma liminar para que a reserva de 20% das vagas garantidas a candidatos negros tenha aplicação correta em todas as fases do concurso público da Polícia Federal (PF). O certame oferta 1.500 vagas para escrivão, agente, delegado e papiloscopista. O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) é a banca organizadora.

A decisão proferida na última quarta-feira (15/9) atende ao pedido do Ministério Público Federal (MPF), ajuizado no início de agosto. Para o procurador da República, Ramiro Rockenbach, a interpretação da legislação por parte da banca restringe a aplicação do percentual de 20% aos candidatos aprovados.

“No caso, deve prevalecer o entendimento de que os candidatos negros que obtenham nota suficiente para a ampla concorrência, embora constem das duas listas, não devem ser considerados no número de correções de provas discursivas para as vagas reservadas para candidatos negros, de forma que mais candidatos negros tenham suas provas discursivas corrigidas, atingindo-se, assim, o real objetivo da política afirmativa”, explicou.

Na ação civil pública, as determinações são para que o Cebraspe e a União:

– não considerem, para efeito de apuração do número de candidatos cotistas negros que terão as suas provas discursivas corrigidas, os candidatos negros que obtiveram, na prova objetiva, nota suficiente para terem as suas provas discursivas corrigidas pela lista da ampla concorrência;

– retifiquem o Edital nº 10 – DGP/PF, de 10 de junho de 2021, de forma que sejam convocados negros que obtenham nota para terem as suas provas corrigidas dentro da lista de candidatos negros, após a aplicação do critério do item anterior;

– oportunizem aos candidatos mencionados no pedido anterior a interposição de recurso contra o resultado provisório da prova discursiva;

– publiquem o resultado final da prova discursiva quanto a esses candidatos e façam a convocação dos mesmos para as provas de aptidão física e para as demais etapas do certame, com a retificação dos editais já publicados.

Problemas na aplicação desta legislação são recorrentes. Como é o caso da ação contra o concurso da Polícia Rodoviária Federal. Segundo a determinação da Justiça, por meio da 3ª Vara Federal de Sergipe, a União e o Cebraspe devem suspender o andamento do certame até que os candidatos que venham a ter suas provas discursivas corrigidas, nos termos das alíneas anteriores, e sejam submetidos às demais fases  (caso venham a obter aprovação), até que alcancem a fase em que se encontram os demais candidatos já aprovados.

Contudo, em 2017, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou que todas as fases dos concursos públicos, e não apenas o resultado final, devem adequar-se ao comando da reserva de vagas. Essa regra deve ser aplicada em todos os processos para contratação de profissionais para a máquina pública federal.

Excedentes do concurso da PF conseguem levar demanda por mais convocações até Bolsonaro

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Excedentes lutam pelo direito à nomeação. Desta vez, a Comissão dos Aprovados conseguiu fazer um apelo ao presidente

Karolini Bandeira*- O presidente Jair Bolsonaro recebeu, nesta terça-feira (24/8), o deputado federal João Campos (Republicamos) para debater sobre a convocação de todos os candidatos aprovados excedentes no concurso público da Polícia Federal (PF) de 2021,  demanda que foi levada pela Comissão de Aprovados do certame.

“Estive ontem (23), com membros da Comissão de Aprovados no Concurso da Policia Federal, em 2021. E hoje, levei a pauta deles diretamente para nosso Presidente Bolsonaro”, publicou o deputado nas redes. De acordo com Campos, Bolsonaro se mostrou favorável ao apelo dos excedentes:

“Como sempre, Bolsonaro se mostrou muito interessado com a pauta e comprometeu a juntar-se a nós.

Seguiremos trabalhando juntos, para que os aprovados no concurso sejam convocados o mais breve possível.”

Diretor da PF analisa nomeação de 25% dos excedentes

No último dia 18, a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) se reuniu com o diretor de Gestão de Pessoal da Polícia Federal, Oswaldo Gomide e o diretor da Academia Nacional de Polícia (ANP), Humberto Rodrigues, para tratar sobre o chamamento de excedentes no certame da corporação. De acordo com a Federação, o diretor da corporação afirmou ter dado início à possibilidade de nomeação de 25% dos excedentes.

Para os diretores, a convocação dos aprovados na porcentagem citada não compromete a eficiência do trabalho feito pela corporação. “Só precisamos do aceno positivo do Diretor-Geral da PF para essa possibilidade”, disse o diretor jurídico, Flávio Werneck, que também esteve presente no encontro. Confira os detalhes do encontro!

 

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Lorena Pacheco

Diretor da PF analisa possibilidade de convocar 25% dos excedentes

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Karolini Bandeira* – Em nova reunião, nesta quarta-feira (18/8), representantes da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), o diretor de Gestão de Pessoal da Polícia Federal, Oswaldo Gomide e o diretor da Academia Nacional de Polícia (ANP), Humberto Rodrigues, tornaram a tratar sobre o chamamento de candidatos aprovados excedentes no concurso público da PF. De acordo com a Federação, o diretor da corporação afirmou ter dado início à possibilidade de nomeação de 25% dos excedentes.

De acordo com o Decreto n° 9.739/2019, o aproveitamento de 25% dos aprovados excedentes não precisa passar por aval do Ministério da Justiça ou outras autorizações externas. “Só precisamos do aceno positivo do Diretor-Geral da PF para essa possibilidade”, disse o diretor jurídico, Flávio Werneck, que também esteve presente no encontro.

Para os diretores, a convocação dos aprovados na porcentagem citada não compromete a eficiência do trabalho feito pela corporação. Ainda de acordo com a Fenapef, ficou acordado entre os diretores o compromisso de tratar com o Diretor-Geral da PF, Paulo Maiurino, sobre o decreto que possibilita o aproveitamento de 100% do quantitativo de vagas a mais do que o previsto no edital.

O concurso

O concurso ofereceu 1.500 vagas para escrivão, agente, delegado e papiloscopista. O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) foi a banca organizadora. Os salários variam de R$ 12.522,50 a R$ 23.692,74 e podem ser concorridos por candidatos com nível superior em qualquer área de formação (exceto o posto de delegado que exige graduação em direito, especificamente). Veja tudo sobre o concurso aqui!

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Lorena Pacheco 

Sindicatos da PF se unem em defesa à convocação de excedentes no concurso

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Karolini Bandeira*- O sistema sindical dos policiais federais de todo o país se uniu aos aprovados excedentes no concurso público da Polícia Federal (PF) de 2021 na luta pela nomeação. A comissão nacional de aprovados excedentes, composta por 32 profissionais, foi recebida por representantes de sindicatos e pela Federação Nacional dos Policiais Federias (Fenapef) — informou a própria Federação.

Os candidatos têm, até o momento, o apoio de sindicalistas de Santa Catarina, Bahia, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Norte, Pará, Amazonas, Goiás, Minas Gerais e Ceará. A Fenapef chegou a intermediar um encontro da comissão de excedentes com o Diretor de Gestão de Pessoal da Polícia Federal, Oswaldo Gomide.

Para a Fenapef, a incorporação desses profissionais aprovados, embora fora do número de vagas previsto no edital do certame, não irá comprometer a qualidade dos trabalhos da Polícia Federal. “Ao contrário, teremos uma economia muito grande, tanto de esforços quanto de recursos”, apontou o presidente da Federação, Luís Antônio Boudens.

“Atualmente, há mais de seis mil cargos vagos na PF. Os concursos são caros e longos, já que são muitas etapas até a classificação final”, pontuou a Fenapef.

Ainda de acordo com a Federação, as reivindicações da categoria estão chegando ao Palácio do Planalto. Os sindicatos e os candidatos contam, principalmente, com a defesa dos deputados Sanderson (PSL-RS) e Aluísio Mendes (PSC-MA), representantes da categoria.

O concurso

O concurso ofereceu 1.500 vagas para escrivão, agente, delegado e papiloscopista. O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) foi a banca organizadora. Os salários variam de R$ 12.522,50 a R$ 23.692,74 e podem ser concorridos por candidatos com nível superior em qualquer área de formação (exceto o posto de delegado que exige graduação em direito, especificamente). Veja tudo sobre o concurso aqui!

 

 

 

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

Fenapef pede convocação de excedentes do último concurso da PF

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Candidatos afirmam que o aproveitamento desses candidatos pode diminuir déficit de servidores na corporação

Os candidatos aprovados fora do número inicial de vagas do último concurso público da Polícia Federal (PF) pedem para que sejam incluídos na corporação. Os representantes do grupo se reuniram, nesta quarta-feira (28/7), com a direção da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e o diretor de Gestão de Pessoal (DGP), Oswaldo Gomide.

De acordo com a comissão, cerca de 3.800 candidatos tiveram notas altas e estão aptos a ingressar na corporação, o que não prejudicaria em nada a qualidade dos serviços prestados à sociedade.

Atuais e futuros policiais federais alegam que, atualmente, há um grande déficit de efetivos da PF, agravado ainda mais pela aprovação da reforma da Previdência. “Esse chamamento acaba sendo benéfico para a sociedade, porque se torna muito mais barato que a realização de um novo concurso”, explica o presidente da Fenapef, Luis Antônio Boudens.

Por fim, Gomide disse que a expectativa é aproveitar a maior quantidade possível de aprovados e que deve encaminhar a demanda ao diretor geral da PF, Paulo Maiurino.

O mesmo episódio aconteceu em 2018 quando um concurso com 500 vagas foi aberto para todos os cargos da carreira. Posteriormente, além desse quantitativo, foram convocados mais 547 dos quase 150 mil inscritos.

Concurso em andamento
Apesar da reivindicação dos candidatos, a seleção organizada pelo Cebraspe ainda está em andamento. A partir do dia 2 de agosto, o candidato deverá consultar o local de realização da consulta médica, a ser realizada nos dias 7 ou 8 de agosto de 2021, por meio de consulta individual. Vencida esta fase, os candidatos serão submetidos às seguintes etapas:

– prova oral, somente para o cargo de Delegado de Polícia Federal, de caráter eliminatório e classificatório;

– prova prática de digitação, somente para o cargo de Escrivão de Polícia Federal, de caráter eliminatório;

– avaliação de títulos, somente para o cargo de Delegado de Polícia Federal, de caráter classificatório; e

– primeiro momento da avaliação psicológica, para todos os cargos, sem caráter eliminatório.

Na prática, estão sendo oferecidas 1.500 oportunidades para os cargos de escrivão, agente, delegado e papiloscopista. As remunerações variam entre R$ 12.522,50 e R$ 23.692,74. Veja tudo sobre o concurso aqui!

Será que vai rolar? Especialista comenta expectativa acerca do concurso para área administrativa da PF

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O pedido de edital para o setor administrativo foi enviado novamente pela Polícia Federal; são solicitadas mais de 500 vagas

Karolini Bandeira*- A Polícia Federal (PF) renovou, este ano, solicitação à Economia para aval de concurso público com 557 vagas na área administrativa, sendo 153 de nível superior e 404 de nível médio. Para entender mais sobre o certame, o Papo de Concurseiro conversou com a especialista o setor e professora do IMP Concursos Suzele Veloso e juntou, nesta matéria, todas as informações e dicas da profissional. Se você é um concurseiro que não perde tempo e já está de olho no futuro edital, continue lendo!

Qual a probabilidade de o concurso acontecer?

Para a especialista, o fato de a PF tentar autorização para o concurso desde 2020 aumenta as chances do Ministério da Economia conceder o aval. “Tendo em vista que esse é o segundo pedido de autorização, é possível visualizar a real necessidade do preenchimento de vagas para o cargo de agente administrativo — o que reforça a grande probabilidade do concurso realmente acontecer”, indicou Veloso.

A necessidade de preencher o quadro de profissionais no setor administrativo vem das vacâncias devido às exonerações e aposentadorias acumuladas nos últimos oito anos sem concurso. “Há muitas vacâncias internas que ocorreram em razão de aposentadorias, saídas ou pelo fato de que parte dos agentes administrativos entraram para a carreira policial. O último concurso, feito em 2013, venceu em 2018 e desde então (e bem antes) nenhuma nova nomeação para a carreira de apoio foi feita”, reforçou a especialista.

Vale a pena começar a se preparar desde agora?

Apesar de ainda não ter sido confirmado, Suzele reforça que o concurso para a área administrativa da PF já é muito esperado e provavelmente terá um elevado número de concorrentes, um fator que deve ser levado em consideração para aqueles que pretendem participar da seleção. “Levando-se em consideração a grande repercussão da notícia de uma nova seleção para agente administrativo da PF, é possível concluir que será um concurso muito disputado. Quanto mais bem preparado o candidato estiver, mais próximo estará da aprovação”, disse. A professora ressaltou que nunca é cedo para começar a estudar: “Uma boa preparação demanda tempo então quanto mais cedo iniciar o estudo, melhor.”

Como estudar para essa área?

O conteúdo programático do futuro concurso não deve ter grandes surpresas, segundo a especialista. Veloso indica que os estudiosos se baseiem no último edital da corporação para o setor: “É bem provável que um novo edital para o cargo de agente seja muito parecido com o edital anterior, principalmente quanto às matérias básicas, tais como português, raciocínio lógico, informática, direito constitucional e direito administrativo. Dessa forma, um bom início de preparação seria pelo estudo dessas matérias, principalmente resolvendo a maior quantidade possível de questões sobre tais conteúdos de outros concursos para carreira administrativa.”

Para a professora, os concurseiros que já irão começar a se preparar para a seleção devem apostar nas disciplinas básicas, que devem ser inalteradas. “É improvável que, saindo o novo edital, sejam alteradas as disciplinas da parte básica. Assim, o domínio delas é indispensável para fazer uma boa prova. A probabilidade de alteração das disciplinas cobradas na prova anterior é maior na parte específica do que na parte básica do edital”, apostou a mulher.

Um preparo diferente dos cargos policiais

É importante ressaltar que aqueles com interesse no certame não devem se preparar de acordo com os editais da corporação para a carreira policial. Assim como as carreiras, as seleções são compostas por etapas distintas. A especialista lembra: “O candidato da carreira policial, com base no último edital, precisou incluir nos seus estudos conteúdo relativo à contabilidade, direito penal e processual penal, além de ter tido que reservar tempo de treinamento para o TAF. São conteúdos que, a princípio, não são exigidos para a atividade de apoio.”

A solicitação

O pedido da Polícia Federal para a área administrativa é de 557 vagas com chances para administrador, contador, economista, engenheiro, enfermeiro, arquivista, bibliotecário, estatístico, farmacêutico, médico, psicólogo, nutricionista, técnico em comunicação, técnico em assuntos educacionais e agente administrativo. Confira a distribuição aqui!

Último concurso para a área

O último concurso público para a área administrativa da PF foi realizado em 2013, pelo Cebraspe. O edital contou com 566 oportunidades de níveis médio e superior. Do número, 534 vagas foram para a função de agente administrativo. Os candidatos passaram por prova objetiva obrigatória para todos os cargos com 120 questões, sendo 50 acerca de conhecimentos básicos (português, informática, raciocínio lógico, atualidades, direito administrativo e constitucional) e 70 de conhecimentos específicos. O salário de um profissional da área pode ultrapassar R$ 5 mil. Saiba mais sobre a seleção!

 

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

PF deflagra operação contra fraudes em concursos; grupo faturou mais de R$ 29 milhões

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Foram observadas irregularidades em concursos públicos desde o ano de 2005. Polícia cumpriu mandados de buscas em três estados

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (23/6), a operação Erasure, que investiga fraudes em concursos públicos. As investigações apontaram que, desde o ano de 2005, uma organização criminosa conseguiu aprovar diversos candidatos em troca de dinheiro. O lucro obtido pelo grupo é avaliado em mais de R$ 29 milhões.

De acordo com a PF, o esquema contava com equipamentos como pontos eletrônicos de comunicação, professores para realizarem as questões das provas, e candidatos que prestavam o concurso para obter as questões e deixar o local o mais rápido possível.

Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de busca: uma em Cotia (SP) com dois alvos; em Santos (SP) com dois alvos; em Recife (PE) com um alvo; e outras duas em pessoas jurídicas com endereços situados em Boa Vista (RR).

A investigação, que teve início em 2017, determinou o afastamento preventivo de um servidor público do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE SP) acusado de ser beneficiado pelo esquema.

Caso sejam confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder pelos crimes de associação e organização criminosa.

Erasure

A operação leva o nome de “Erasure”, numa alusão, em inglês, ao apagamento de pessoas que utilizaram de fraudes para serem aprovadas em concursos e assim ocuparem cargos no setor público.

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Concurso PF: ‘Podemos debater’, diz ministro da Justiça sobre aumento na correção de redações

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Karolini Bandeira*- O ministro da Justiça e Segurança Pública, delegado Anderson Torres, se pronunciou sobre o pedido dos candidatos em aumentar o número redações corrigidas do concurso público da Polícia Federal (PF). Em transmissão ao vivo feita nas redes, o ministro apontou que a solicitação pode ser analisada e que precisa se reunir à corporação e ao Cebraspe para debater.

“Isso precisa ser discutido com a banca. Acho que é de acordo com a necessidade da Administração Pública. Realmente não tenho opinião formada. É a primeira vez que vejo esse tema. Na minha época também eram três vezes o número de vagas que eram chamados. Mas se já teve um outro caso, posso levar esse tema à banca organizadora do concurso e à Polícia Federal”, disse Torres.

Entretanto, o ministro pontuou que a alteração impactaria no contrato entre a PF e o Cebraspe e no valor acordado:

“Quando assinamos um contrato com a empresa, tudo já vem no contrato, como a quantidade de provas corrigidas. Então, teria de haver um aditamento do contrato e isso envolve custo. Não estou colocando dificuldade, mas apenas dizendo que isso precisa ser feito de acordo com as regras da Administração. Então, acho que precisa ser revisto. Se é uma questão muito perguntada, posso levá-la para discussão no âmbito da comissão e da Polícia Federal.”

Candidatos fizeram petição online

a petição online que visa aumentar o número de provas discursivas a serem corrigidas foi aberta por uma comissão de inscritos do certame. O abaixo-assinado já foi assinado por quase 10.000 pessoas.

O documento ressalta que, nos concursos anteriores da corporação, o número de exames discursivos corrigidos sempre foi de no mínimo quatro vezes o número de vagas previsto em edital. E, o atual concurso prevê que apenas os candidatos classificados em até três vezes o número de chances previstas em edital terão suas provas corrigidas. Assim, de acordo com o edital, seriam corrigidas cerca de 4.500 avaliações discursivas. A petição luta para que esse número fique em torno de 6 mil.

“Isso pode vir a ser infrutífero, pois muitas reprovações ocorrem nas demais fases do concurso como: teste físico, exame médico, investigação social, curso de formação profissional, aprovação em outros concursos e abandono da formação, dentre outros”, argumentam os candidatos.

Os candidatos enfatizam também que, o presidente Jair Bolsonaro prometeu que o maior efetivo da história no âmbito da Polícia Federal e convocação de excedentes. “É extremamente importante a retificação do edital, de imediato, para aumentar o número de provas discursivas a serem corrigidas em até quatro vezes o número de vagas previstas no edital”.

A medida, segundo o documento, vai gerar um “cadastro seguro de aprovados para termos o maior efetivo e mudar para melhor a segurança pública da nação que tanto respeita a PF do Brasil”.

O pedido também afirma que a necessidade de alteração do edital é urgente, já que o resultado preliminar das provas está previsto para 11 de junho.

O concurso

As provas objetivas e discursivas do concurso Polícia Federal foram aplicadas em 23 de maio de 2021. A seleção oferta 1.500 vagas efetivas, além de mais 500 para formação de cadastro reserva, para escrivão, agente, delegado e papiloscopista.

O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) é a banca organizadora. Os salários variam de R$ 12.522,50 a R$ 23.692,74 e podem ser concorridos por candidatos com nível superior em qualquer área de formação (exceto o posto de delegado que exige graduação em direito, especificamente). Veja tudo sobre o concurso aqui!

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

 

Polícia Federal detalha solicitação de concurso para área administrativa com mais de 500 vagas

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A Polícia Federal tenta, desde 2020, autorização para abrir um novo concurso com 557 vagas para a área administrativa. Ao Papo de Concurseiro, a corporação informou que renovou a solicitação à Economia para 153 vagas de nível superior e 404 vagas de nível médio e contou quais são as chances pleiteadas.

O pedido é para chances de administrador, contador, economista, engenheiro, enfermeiro, arquivista, bibliotecário, estatístico, farmacêutico, médico, psicólogo, nutricionista, técnico em comunicação, técnico em assuntos educacionais e agente administrativo. Veja:

Cargo Nível Quantitativo
Administrador Superior 23
Arquivista Superior 8
Assistente Social Superior 10
Bibliotecário Superior 1
Contador Superior 9
Economista Superior 3
Enfermeiro Superior 3
Engenheiro Superior 1
Estatístico Superior 4
Farmacêuco Superior 1
Médico Superior 68
Nutricionista Superior 1
Psicólogo Superior 5
Técnico em Assuntos Educacionais Superior 13
Técnico em Comunicação Social Superior 3
Subtotal Nível Superior 153
Agente Administravo Médio 404
Subtotal Nível Médio 404
Total 557

Na solicitação de 2020, a instituição havia solicitado 349 vagas para agente administrativo, enquanto o pedido para cargos de nível superior havia sido direcionado para administradores, arquivistas, assistentes sociais, bibliotecários, contadores, economistas, enfermeiros, engenheiros, estatísticos, farmacêuticos, médicos, nutricionistas, odontólogos, psicólogos, técnicos em assuntos educacionais e técnicos em comunicação social.

Último concurso para a área

O último concurso público para a área administrativa da PF foi realizado em 2013, pelo Cebraspe. O edital contou com 566 oportunidades de níveis médio e superior. Do número, 534 vagas foram para a função de agente administrativo. Os candidatos passaram por prova objetiva obrigatória para todos os cargos com 120 questões, sendo 50 acerca de conhecimentos básicos (português, informática, raciocínio lógico, atualidades, direito administrativo e constitucional) e 70 de conhecimentos específicos. O salário de um profissional da área pode ultrapassar R$ 5 mil. Saiba mais sobre a seleção!

Concurso da PF  em andamento

No início deste ano a PF abriu edital de concurso que oferece 1.500 vagas para escrivão, agente, delegado e papiloscopista. O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) é a banca organizadora.
Os salários variam de R$ 12.522,50 a R$ 23.692,74 e podem ser concorridos por candidatos com nível superior em qualquer área de formação (exceto o posto de delegado que exige graduação em direito, especificamente).

 

Concurso PF: petição pede aumento na correção de provas discursivas

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Uma comissão de candidatos que realizaram o concurso com 1.500 vagas da Polícia Federal (PF) iniciou uma petição online que visa aumentar o número de provas discursivas a serem corrigidas. Até o momento da publicação, 3.759 assinaram o pedido.

O documento ressalta que, nos concursos anteriores da corporação, o número de exames discursivos corrigidos sempre foi de no mínimo quatro vezes o número de vagas previsto em edital. E, o atual concurso prevê que apenas os candidatos classificados em até três vezes o número de chances previstas em edital terão suas provas corrigidas. Assim, de acordo com o edital, seriam corrigidas cerca de 4.500 avaliações discursivas. A petição luta para que esse número fique em torno de 6 mil.

“Isso pode vir a ser infrutífero, pois muitas reprovações ocorrem nas demais fases do concurso como: teste físico, exame médico, investigação social, curso de formação profissional, aprovação em outros concursos e abandono da formação, dentre outros”, argumentam os candidatos.

Os candidatos enfatizam também que, o presidente Jair Bolsonaro prometeu que o maior efetivo da história no âmbito da Polícia Federal e convocação de excedentes. “É extremamente importante a retificação do edital, de imediato, para aumentar o número de provas discursivas a serem corrigidas em até quatro vezes o número de vagas previstas no edital”.

A medida, segundo o documento, vai gerar um “cadastro seguro de aprovados para termos o maior efetivo e mudar para melhor a segurança pública da nação que tanto respeita a PF do Brasil”.

O pedido também afirma que a necessidade de alteração do edital é urgente, já que o resultado preliminar das provas está previsto para 11 de junho.

O concurso

As provas objetivas e discursivas do concurso Polícia Federal foram aplicadas em 23 de maio de 2021. A seleção oferta 1.500 vagas efetivas, além de mais 500 para formação de cadastro reserva, para escrivão, agente, delegado e papiloscopista.

O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) é a banca organizadora. Os salários variam de R$ 12.522,50 a R$ 23.692,74 e podem ser concorridos por candidatos com nível superior em qualquer área de formação (exceto o posto de delegado que exige graduação em direito, especificamente). Veja tudo sobre o concurso aqui!