Com provas em agosto, aulão beneficente foca no concurso da PF

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Com menos de um mês para a aplicação das provas objetivas do concurso da Polícia Federal o IMP Concursos promove o aulão beneficente para ajudar na preparação dos concurseiros. O evento permitirá que os interessados tirem dúvidas sobre gramática e redação no próximo domingo, 29 de julho. Para participar é preciso doar uma lata de leite em pó.

O aulão contará com as dicas da especialista em literatura brasileira Aline Rizzi e orientações de Raquel Cesário, professora de português que também tem vasta experiência em redação e revisão de texto.

É necessário efetuar a inscrição pelo site do IMP e entregar o leite em pó na secretaria da unidade da Asa Sul (603), local no qual será realizado o aulão. O evento tem início as 13h e vai até as 17h. Mais informações pelo telefone 3029-9700.

Provas em agosto

O concurso oferece 500 vagas, sendo 150 são para delegado, 60 para perito criminal, 180 agente, 80 para escrivão e 30 para papiloscopista. As inscrições terminaram em 7 de julho e agora os candidatos têm até 19 de agosto, data prevista para as provas objetivas, para refinarem os conhecimentos necessário para garantir a aprovação.

Além da prova objetiva, há mais oito etapas de avaliação: prova discursiva, exame de aptidão física (barra fixa, impulsão horizontal, natação e corrida de 12 minutos), prova oral (somente para delegado), prova prática de digitação (somente para escrivão), avaliação médica, avaliação psicológica, avaliação de títulos (para os cargos de delegado e perito criminal), e curso de formação profissional.

Estão em jogo salários iniciais que vão de R$ 11.983,26 a R$ 22.672,48, para jornadas de trabalho de 40 horas semanais.

MPF pede retificação no edital

Em 20 de julho, o Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, enviou recomendação para a PF e para o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), a banca organizadora, para retificarem o edital. Saiba mais aqui! 

Apesar de reclamação da categoria, PF diz que não há previsão de retificar número de vagas de concurso

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Mesmo após a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) afirmar publicamente que vai lutar para que o concurso da Polícia Federal (PF) tenha o número de vagas retificado – com aumento de oportunidades para agentes, escrivães e papiloscopistas -, a assessoria da corporação afirmou ao CorreioWeb que não há previsão de retificação do número de vagas. O órgão disse que as informações referentes ao concurso estão no edital de abertura, divulgado na semana passada, e que “eventuais alterações serão divulgadas pela banca organizadora.”

 

A Fenapef alega que o edital do concurso foi elaborado por um grupo de delegados, que teriam privilegiado o próprio cargo, com mais chances proporcionais na seleção. Segundo a representante da categoria, enquanto que para o cargo de delegado foram abertas 150 vagas, tendo deficit de 629 cargos nessa função, foram abertas apenas 180 vagas para agente, posto com deficit de 2.249 profissionais*.

 

“Não podemos permitir que decisões importantes para a segurança pública do País sejam negligenciadas por políticas contaminadas de corporativismo. Se os profissionais responsáveis por conduzir as investigações, o que é o cerne do trabalho da PF, tem um déficit cinco vezes maior que o cargo de delegado, por que a diferença de oferta é de apenas 30 vagas?”, questionou Luís Antônio Boudens, presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef).

Atualmente a PF tem vagos 3.429 cargos, no total, sendo 2.249 agentes, 920 escrivães, 629 delegados, 327 profissionais da área administrativa, 116 papiloscopistas e 108 peritos. Já o concurso abriu 500 vagas, sendo 180 vagas para agente, 150 para delegado, 80 para escrivão, 30 para papiloscopista e 60 para perito.

 

Nesta segunda-feira (25/6), a Fenapef afirmou que decidiu recorrer por meio de medidas administrativas e, se necessário, jurídicas, para reverter esse quadro, após realização de videoconferência com representantes sindicais de todo o País. “As 27 representações estaduais vão realizar assembleias para decidir se ingressarão com ações na justiça e organizarão outras mobilizações,” afirmou.

 

“É muito importante que a gente estabeleça mecanismos para impedir a utilização de ferramentas legais, como a promulgação de um concurso, para fortalecer determinado cargo. Quem perde, nesse caso, é sempre a sociedade. As pautas corporativistas devem ser trabalhadas em outros espaços”, declarou Boudens.

Concorra

As inscrições do concurso já estão abertas! Confira mais detalhes sobre o edital aqui!

 

* Dados obtidos em resposta à Lei de Acesso à Informação enviado em março pela PF, a pedido do Ministério da Justiça.

Palestra gratuita para o concurso da Polícia Federal

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Para quem está de olho no concurso da Polícia Federal e quer entender um pouco mais sobre o certame, o IMP Concursos vai realizar no dia 20/6 uma palestra gratuita. Os professores vão falar sobre a carreira na PF e tratar dos tópicos mais relevantes do edital publicado, que tem grande chance de serem cobrados na prova. Quem quiser participar é só ir à unidade do preparatório da 603 Sul no dia do evento, que começa a partir das 19h15. Sujeito a lotação.

Serviço

Horário: 19h15 às 21h30

Entrada: gratuita, sujeito a lotação

Local: 603 Sul – IMP Concursos

Mais informações:  www.impconcursos.com.br

Assistir ou não os jogos da Copa do Mundo, concurseiro?

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Elvis Costa* – Com o começo dos jogos da Copa do Mundo, fica difícil fugir do estado de espírito eufórico que acomete todo o país. Até quem não tem interesse por futebol acaba sendo afetado de alguma forma pelo Mundial. Enquanto existem os que tiram o mês de férias para acompanhar a competição, há aqueles que estão focados para passar em concurso público, que sabem do valor de cada minuto de estudo, mas que também gostariam de aproveitar o evento que, afinal, só acontece a cada quatro anos. Então, nós queremos saber: assistir ou não os jogos da Copa do Mundo, concurseiro?

De acordo com Deodato Neto, professor no IMP Concursos, essa é uma questão pessoal, mas ele acredita que quem está focado em conseguir uma vaga, não vai parar por causa dos jogos. “Dificilmente quem está focado nas provas vai deixar de estudar por causa da Copa, principalmente agora, que saiu o edital para a Polícia Federal com a prova marcada para agosto,” lembra o professor.

Apesar disso, é possível tirar um tempo para assistir aos jogos. Deodato explica que os candidatos não precisam estudar sem parar, “claro que a pessoa não precisa ficar frustrada e não ver nenhum jogo. Naquele momento de descanso é possível dar uma olhadinha nos jogos, principalmente do Brasil. O que não dá para fazer é curtir a Copa o mês inteiro, acompanhando todos os jogos, e deixar de estudar, pois assim o sonho vai por água abaixo”.

DFFFFF
Copa x Estudos

O concurseiro Fernando Oliveira, por exemplo, afirma que vai reservar um tempo para os jogos da Seleção Brasileira e clássicos do futebol internacional. “O tempo que eu gastar assistindo os jogos pretendo compensar nos finais de semana,” planeja. Ele é servidor público desde 2010 e está fazendo cursinho preparatório há um ano com foco na Receita Federal e no Tribunal de Contas da União (TCU). Além das aulas, ele contou que se dedica aos estudos de 3 a 4 horas por dia, sempre estudando a teoria, fazendo mapas mentais e depois exercícios.

Já Danielle Souza está estudando para o concurso da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) há cerca de 10 meses, de 4 a 5 horas diárias. Por não acompanhar futebol e pela proximidade das provas do concurso, em 15 e 16 de setembro, a estudante não vai assistir a Copa, mas talvez reserve um tempo para jogos decisivos do Brasil. “A euforia dos demais contagia, pois todos só falam nisso, por isso é difícil não dar uma olhada nos jogos.”

Com foco também na CLDF, Lucas Alexandre, não vai parar os estudos pelo futebol. “Não posso parar para assistir os jogos, meu foco agora é o concurso e devido a isso, o único jogo que eu talvez assista é a partida final da Copa, isso se o Brasil estiver disputando.” Lucas se prepara para a prova estudando de 5 a 6 horas por dia lendo textos, fazendo resumos e revisões, além de responder várias questões de concursos anteriores.

Lorena Ribeiro começou a estudar para o Ministério Público da União (MPU) em fevereiro. Diariamente pela manhã, ela frequenta cursinho preparatório; à tarde, reserva seis horas para estudar três matérias; e no domingo descansa, mas mesmo assim reserva duas horas para resolução de questões. Ela disse que a carga de estudos vai continuar a mesma, apesar dos jogos. “Eu não vou parar de estudar por causa dos jogos, nos dias dos jogos do Brasil vou assistir, mas para isso dá para organizar o tempo e estudar em um horário diferente.”

Amiga de Lorena, Thaís Fernandes, por sua vez, contou que está focada em concursos do Judiciário. A estudante se dedica à preparação de concursos há mais de um ano e está otimista com o andamento dos estudos. Ela inclusive já foi aprovada na prova do concurso do Tribunal Superior do Trabalho (TST), mas na época não foi convocada porque não ainda não tinha o Ensino Médio completo.

“Eu gosto de futebol, mas nessa Copa não estou tão disposta a assistir todos os jogos, mas quero assistir os do Brasil. Torço para que a Seleção ganhe, mas caso o título não venha, que venha algo mais importante, a nossa aprovação!”

* Estagiário sob a supervisão de Humberto Rezende

Jungmann assina edital de concurso para a Polícia Federal

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O ministro Raul Jungmann anunciou que assinou, nesta quarta-feira (13/6), o edital para a abertura de concurso público com 500 vagas para a Polícia Federal. Serão 150 vagas para delegado, 60 para peritos criminais, 180 para agentes, 80 para escrivães e 30 para papiloscopistas. “Estamos cumprindo uma promessa feita no dia de nossa posse de reforçar com recursos humanos que são escassos e que precisam ser renovados na nossa Polícia Federal, que cumpre um papel essencial em defesa da lei, da vida e dos direitos dos brasileiros”, disse Jungmann.

 

No mesmo dia, o Plenário na Câmara Deputados aprovou a Medida Provisória que cria, de forma definitiva, o Ministério da Segurança Pública. O ministro disse entender que quem for o futuro presidente do país não vai “passar a borracha” nesse ministério. Segundo Jungmann, é uma “exigência” que os brasileiros fazem em termos de segurança pública. “Portanto, daqui para frente ministério regular, ordinário e sem data para ser encerrado”, disse.

 

Sobre a polêmica da retirada de milhões de reais do Esporte e da Cultura para investimento na segurança pública, Jungmann afirmou que é “compreensível a reclamação”, feita pelos respectivos ministérios, mas que alternativas já estão sendo analisadas para que não ocorra à retirada de recursos, seja parcial ou total, como estão previstos.

 

Na segunda-feira (11/6), o presidente Michel Temer sancionou o projeto que cria o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e assinou a medida provisória que direciona parte da arrecadação com as loterias federais para a segurança pública. Para este ano, serão R$ 800 milhões apenas dessa fonte e a estimativa é que, em 2022, os recursos cheguem a R$ 4,3 bilhões.

 

Edital iminente

Com autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o edital da PF será lançado até outubro, mas a expectativa é de que o regulamento saia já neste mês, segundo os especialistas! A banca organizadora já foi escolhida. No último 8 de junho foi divulgado que o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) vai aplicar as etapas da seleção. O valor global do contrato é de R$ 18.454.460,28. Serão abertas 500 vagas para nível superior para cargos de delegado de polícia federal (150), perito criminal federal (60), escrivão de polícia federal (80), papiloscopista de polícia federal (30) e agente de polícia federal (180).

 

Leia também: Planejamento autoriza concurso com 100 vagas de nível superior para a AGU

 

* Com informações da Agência Brasil e Agência Estado

Concursos públicos da PF e PRF com 1.000 vagas saem neste semestre

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O anúncio foi feito pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann

 

Durante o lançamento do livro “Reflexões sobre Justiça e Educação”, na biblioteca do Supremo Tribunal Federal, nesta quarta-feira (19/4), o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que os concursos públicos anunciados em fevereiro para a Polícia Federal (PF) e para a Polícia Rodoviária Federal (PRF) serão lançados ainda neste primeiro semestre de 2018.

 

Jungmann disse que os editais estão sendo feitos pelas próprias PF e PRF. Mas, até o momento, as seleções aguardam autorização oficial do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

 

Em fevereiro, o ministro anunciou que a PF e PRF abririam concursos públicos com 500 vagas para cada órgão, para provimento dos cargos de agente federal e agente rodoviário federal. A expectativa na PF é de que sejam abertas 180 oportunidades para agentes, 150 para delegados, 30 para papiloscopistas, 60 para peritos e 80 para escrivães. Entretanto, até o lançamento dos editais, as vagas do novo concurso podem ser remanejadas, desde que respeitem o montante autorizado pelo Planejamento.

 

Leia também: Fenapef questiona distribuição de vagas do próximo concurso da PF

Concurso nacional

O Conselho Federal de Administração (CFA), com sede em Brasília, vai abrir, a partir desta sexta-feira (20/4), o período de inscrições de seu mais novo concurso público. A seleção oferece 12 vagas imediatas e formação de cadastro reserva para contratar profissionais de nível fundamental, médio e superior. Os salários variam de R$ 1.905,36 a R$ 7.106,17. As taxas são de R$ 55 para cargos de nível superior, R$ 48 para nível médio e R$ 36 para nível fundamental.

Fenapef questiona distribuição de vagas do próximo concurso da PF

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Ainda aguardando autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o próximo concurso público da Polícia Federal já desagradou à entidade representativa da categoria. Nesta semana, a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) enviou ofício ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, e ao diretor-geral da PF, Rogério Galloro, questionando a distribuição das vagas no concurso público previsto para este ano.

Em fevereiro, Jungmann anunciou que a Polícia Federal abriria concurso público com 500 vagas para agentes federais, sendo 180 oportunidades para agentes, 150 para delegados, 30 para papiloscopistas, 60 para peritos e 80 para escrivães. “Pedimos que seja feita uma melhor adequação das vagas, com destaque para os cargos de escrivães, visando corrigir a distorção hoje existente”, comenta o presidente da Fenapef, Luís Antônio Boudens.

No ofício, a entidade e os sindicatos também pediram explicações sobre a reestruturação dos cargos dentro da PF. Em janeiro, quando a instituição ainda estava sob o comando de Fernando Segóvia, a Fenapef já havia pedido esclarecimentos sobre o cargo de escrivão, que não estaria contemplado no novo concurso público. Na ocasião, a diretoria informou que aguardava a unificação dos cargos de escrivão e de agente, já que o pedido faz parte do plano de reestruturação da carreira. Porém, a Fenapef afirma que desde a mudança na direção-geral, em fevereiro deste ano, não houve andamento da solicitação.

Até o lançamento dos editais, as vagas do novo concurso podem ser remanejadas, desde que respeitem o montante autorizado pelo Planejamento.

Segundo dados da federação, depois que o governo anunciou a Reforma da Previdência e tentou adiar o reajuste negociado pela carreira, o número de policiais federais que deu a entrada na aposentadoria aumentou. De dezembro de 2016 a junho de 2017 foram feitas 307 solicitações, sendo que, em anos anteriores, a média anual de pedidos girava em torno de 100.

A Polícia Federal foi contatada pela reportagem, mas não informou se vai responder ao ofício da Fenapef.

Lei não pode criar sistema de cotas sem previsão na Constituição, diz desembargador

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Mesmo após finalizado, as cotas raciais do concurso aberto em 2014 pela Polícia Federal ainda são alvo de julgamento. O Tribunal Regional Federal da 2ª Região, no Rio de Janeiro, vai decidir sobre a inconstitucionalidade da Lei 12.990 aplicada na seleção, que, na época, não previa mecanismos de controle específicos sobre a autodeclaração dos candidatos negros. Na ocasião, foram eliminados 76 candidatos dos 282 convocados para as cotas.

De acordo com o agravo em análise no tribunal, apresentado pelo Ministério Público Federal em 2015, a Fundação Universidade de Brasília, responsável pela organização do concurso, exigia que, além de os candidatos responderem a um questionário declarando interesse em concorrer pelas cotas, o fenótipo só seria avaliado por meio de fotografia individual colorida, que deveria ser enviada pelo candidato para ser avaliada por uma banca da fundação.

Na época, a Polícia Federal atendeu a uma determinação do TRF-2 e reconvocou os inscritos para novo procedimento administrativo de verificação da autodeclaração para as cotas. De acordo com as novas regras, os concorrentes seriam entrevistados por uma banca única formada por quatro membros, sendo dois representantes da PF e dois representantes da examinadora. A entrevista seria filmada e o candidato que se recusasse a se submeter a isso seria eliminado do concurso.

Agora, apesar da reconvocação, o relator do processo, o desembargador federal Marcello Granado, aponta que o problema maior estaria na própria Lei 12.990/2014, que não poderia criar o sistema de cotas nos concursos públicos sem que haja previsão na Constituição para isso. Segundo ele, “somente a Constituição está legitimada a instituir ressalva aos princípios da administração pública, ainda que através de norma de eficácia limitada. E é exatamente o caso de qualquer regime de cotas que venha a ser instituído em benefício de pessoas portadoras de determinadas características, muito embora irrelevantes para o desempenho de qualquer função pública – como, por exemplo, aquelas relativas a sexo ou cor da pele, mas definidoras, em tese, de grupos sociais tidos como carecedores de políticas de ação afirmativa, em razão de pouca representatividade no serviço público”.

O concurso ofereceu 600 vagas para agentes, com remuneração inicial de R$ 7.514,33. Ao todo, 98.101 candidatos com qualquer curso de nível superior se inscreveram. Do total de chances, 30 são reservadas a pessoas com deficiência, outras 120 chances a candidatos negros.

Precedente
Em janeiro deste ano, a aplicação da lei de cotas raciais em concursos públicos foi declarada inconstitucional pela primeira vez no país pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da Paraíba, no julgamento de um caso de nomeação postergada pelo Banco do Brasil. De acordo com a sentença do juiz Adriano Mesquita Dantas, a legislação viola três artigos da Constituição Federal (3º, IV; 5º, caput; e 37, caput e II), além de contrariar os princípios da razoabilidade e proporcionalidade. O caso foi parar no STF.

Nova orientação
Recentemente, em agosto, o Ministério do Planejamento divulgou uma orientação normativa para assegurar a veracidade da autodeclaração de candidatos que concorrem às vagas reservadas a negros ou pardos, de acordo com a Lei 12.990, de 2014. Agora, os candidatos deverão comparecer pessoalmente frente à comissão avaliadora para terem seu fenótipo analisado. A medida vai justamente de encontro ao mecanismo adotado pelo Cespe/UnB, uma das maiores bancas examinadoras do país, que permitia a aferição das cotas por foto ou videoconferência. Leia mais em: Nada de foto, candidatos às cotas deverão comparecer para provar fenótipo

Saiba mais: Mais de 40 candidatos não negros tentaram ser diplomata pelas cotas raciais, alguns recebiam R$ 25 mil para concorrer


*Com informações do TRF-2.