Categoria: Polícia Federal
Candidato reprovado em TAF da PF consegue reverter resultado na Justiça
Karolini Bandeira*- Reprovado no exercício de natação do Teste de Aptidão Física (TAF) do concurso público da Polícia Federal (PF) em 2018, um candidato conseguiu a reversão do resultado e poderá refazer a atividade, com possibilidade de ser nomeado no cargo de delegado federal, conforme determinou a Justiça. De acordo com o processo e com o advogado do caso, Max Kolbe, a fase apresentou diversas irregularidades.
O candidato havia sido considerado inapto na etapa por ter extrapolado o tempo de realização do exercício de e natação em piscina de 25 metros ou em piscina de 50 metros com as laterais em exatos 25 metro. Entretanto, segundo o processo, a piscina utilizada para a execução da atividade não era a ideal devido à borda móvel:
“O teste fora efetuado em uma piscina olímpica, com 50 metros de comprimento, mas que tem uma borda móvel e com aberturas para passagem de água de uma metade da piscina para outra, dividindo-a, supostamente, em 25 metros. E que quanto maior a quantidade de água em uma piscina maior será a sua densidade e, consequentemente, maior será o esforço exigido para que o competidor efetue o teste físico.”
“Em função de ter havido a alteração física do tamanho da piscina, não havia nenhuma marcação oficial no local, o que pode ter levado a uma marcação errônea, prejudicando-o”, completa o documento.
O advogado também argumentou que o sistema de aquecimento da piscina de realização do teste estava desligado, o que atrapalhou o inscrito: “A temperatura ideal da piscina seria em torno de 28ºC, podendo variar e chegar a 32ºC. A piscina em que foi realizado seu teste de natação possuía sistema de aquecimento. Entretanto, fora mencionado pelos avaliadores que o sistema estava desligado. Conclui que os demais candidatos que realizaram o teste de natação em locais com piscinas aquecidas e com o sistema ligado, ou que realizaram em piscinas descobertas e com o sol aquecendo naturalmente a água, tiveram grande vantagem sobre ele, uma vez que a piscina em que seu teste foi realizado era coberta e que a água estava gélida.”
A Justiça decidiu, por fim, que o candidato poderá refazer o teste e as demais fases avaliativas do certame.
*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes
Excedentes do concurso da PF conseguem levar demanda por mais convocações até Bolsonaro
Excedentes lutam pelo direito à nomeação. Desta vez, a Comissão dos Aprovados conseguiu fazer um apelo ao presidente
Karolini Bandeira*- O presidente Jair Bolsonaro recebeu, nesta terça-feira (24/8), o deputado federal João Campos (Republicamos) para debater sobre a convocação de todos os candidatos aprovados excedentes no concurso público da Polícia Federal (PF) de 2021, demanda que foi levada pela Comissão de Aprovados do certame.
“Estive ontem (23), com membros da Comissão de Aprovados no Concurso da Policia Federal, em 2021. E hoje, levei a pauta deles diretamente para nosso Presidente Bolsonaro”, publicou o deputado nas redes. De acordo com Campos, Bolsonaro se mostrou favorável ao apelo dos excedentes:
“Como sempre, Bolsonaro se mostrou muito interessado com a pauta e comprometeu a juntar-se a nós.
Seguiremos trabalhando juntos, para que os aprovados no concurso sejam convocados o mais breve possível.”
Diretor da PF analisa nomeação de 25% dos excedentes
No último dia 18, a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) se reuniu com o diretor de Gestão de Pessoal da Polícia Federal, Oswaldo Gomide e o diretor da Academia Nacional de Polícia (ANP), Humberto Rodrigues, para tratar sobre o chamamento de excedentes no certame da corporação. De acordo com a Federação, o diretor da corporação afirmou ter dado início à possibilidade de nomeação de 25% dos excedentes.
Para os diretores, a convocação dos aprovados na porcentagem citada não compromete a eficiência do trabalho feito pela corporação. “Só precisamos do aceno positivo do Diretor-Geral da PF para essa possibilidade”, disse o diretor jurídico, Flávio Werneck, que também esteve presente no encontro. Confira os detalhes do encontro!
*Estagiária sob supervisão de Lorena Pacheco
Sindicato sobre concurso PF Administrativo: “Seguimos cobrando”
O Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal (SinpecDF) utilizou as redes sociais para se manifestar sobre a expectativa acerca da realização do concurso da PF para a área administrativa.
“Seguimos lutando pela realização do concurso já que nossa categoria se encontra com uma grande defasagem em seu quadro, infelizmente os pedidos pelo concurso nos ministérios responsáveis não tem caminhado. Seguimos cobrando!”, disse em resposta a um comentário.
A contratação de novos servidores tem sido apoiada e defendida pelos sindicatos. No entanto, segundo o Sistema Eletrônico de Informações (SEI), o pedido não registra movimentações desde o dia 7 de junho, quando foi recebido na coordenação de concursos.
A carência de servidores é evidenciada pela falta de reposição de profissionais que não acontece desde 2013, ano do último concurso realizado para a área pela PF.
Neste ano, uma solicitação foi enviada ao Ministério da Economia para aval de concurso público com 557 vagas na área administrativa, sendo 153 de nível superior e 404 de nível médio.
Sindicatos da PF se unem em defesa à convocação de excedentes no concurso
Karolini Bandeira*- O sistema sindical dos policiais federais de todo o país se uniu aos aprovados excedentes no concurso público da Polícia Federal (PF) de 2021 na luta pela nomeação. A comissão nacional de aprovados excedentes, composta por 32 profissionais, foi recebida por representantes de sindicatos e pela Federação Nacional dos Policiais Federias (Fenapef) — informou a própria Federação.
Os candidatos têm, até o momento, o apoio de sindicalistas de Santa Catarina, Bahia, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Norte, Pará, Amazonas, Goiás, Minas Gerais e Ceará. A Fenapef chegou a intermediar um encontro da comissão de excedentes com o Diretor de Gestão de Pessoal da Polícia Federal, Oswaldo Gomide.
Para a Fenapef, a incorporação desses profissionais aprovados, embora fora do número de vagas previsto no edital do certame, não irá comprometer a qualidade dos trabalhos da Polícia Federal. “Ao contrário, teremos uma economia muito grande, tanto de esforços quanto de recursos”, apontou o presidente da Federação, Luís Antônio Boudens.
“Atualmente, há mais de seis mil cargos vagos na PF. Os concursos são caros e longos, já que são muitas etapas até a classificação final”, pontuou a Fenapef.
Ainda de acordo com a Federação, as reivindicações da categoria estão chegando ao Palácio do Planalto. Os sindicatos e os candidatos contam, principalmente, com a defesa dos deputados Sanderson (PSL-RS) e Aluísio Mendes (PSC-MA), representantes da categoria.
O concurso
O concurso ofereceu 1.500 vagas para escrivão, agente, delegado e papiloscopista. O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) foi a banca organizadora. Os salários variam de R$ 12.522,50 a R$ 23.692,74 e podem ser concorridos por candidatos com nível superior em qualquer área de formação (exceto o posto de delegado que exige graduação em direito, especificamente). Veja tudo sobre o concurso aqui!
*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer
O pedido de edital para o setor administrativo foi enviado novamente pela Polícia Federal; são solicitadas mais de 500 vagas
Karolini Bandeira*- A Polícia Federal (PF) renovou, este ano, solicitação à Economia para aval de concurso público com 557 vagas na área administrativa, sendo 153 de nível superior e 404 de nível médio. Para entender mais sobre o certame, o Papo de Concurseiro conversou com a especialista o setor e professora do IMP Concursos Suzele Veloso e juntou, nesta matéria, todas as informações e dicas da profissional. Se você é um concurseiro que não perde tempo e já está de olho no futuro edital, continue lendo!
Qual a probabilidade de o concurso acontecer?
Para a especialista, o fato de a PF tentar autorização para o concurso desde 2020 aumenta as chances do Ministério da Economia conceder o aval. “Tendo em vista que esse é o segundo pedido de autorização, é possível visualizar a real necessidade do preenchimento de vagas para o cargo de agente administrativo — o que reforça a grande probabilidade do concurso realmente acontecer”, indicou Veloso.
A necessidade de preencher o quadro de profissionais no setor administrativo vem das vacâncias devido às exonerações e aposentadorias acumuladas nos últimos oito anos sem concurso. “Há muitas vacâncias internas que ocorreram em razão de aposentadorias, saídas ou pelo fato de que parte dos agentes administrativos entraram para a carreira policial. O último concurso, feito em 2013, venceu em 2018 e desde então (e bem antes) nenhuma nova nomeação para a carreira de apoio foi feita”, reforçou a especialista.
Vale a pena começar a se preparar desde agora?
Apesar de ainda não ter sido confirmado, Suzele reforça que o concurso para a área administrativa da PF já é muito esperado e provavelmente terá um elevado número de concorrentes, um fator que deve ser levado em consideração para aqueles que pretendem participar da seleção. “Levando-se em consideração a grande repercussão da notícia de uma nova seleção para agente administrativo da PF, é possível concluir que será um concurso muito disputado. Quanto mais bem preparado o candidato estiver, mais próximo estará da aprovação”, disse. A professora ressaltou que nunca é cedo para começar a estudar: “Uma boa preparação demanda tempo então quanto mais cedo iniciar o estudo, melhor.”
Como estudar para essa área?
O conteúdo programático do futuro concurso não deve ter grandes surpresas, segundo a especialista. Veloso indica que os estudiosos se baseiem no último edital da corporação para o setor: “É bem provável que um novo edital para o cargo de agente seja muito parecido com o edital anterior, principalmente quanto às matérias básicas, tais como português, raciocínio lógico, informática, direito constitucional e direito administrativo. Dessa forma, um bom início de preparação seria pelo estudo dessas matérias, principalmente resolvendo a maior quantidade possível de questões sobre tais conteúdos de outros concursos para carreira administrativa.”
Para a professora, os concurseiros que já irão começar a se preparar para a seleção devem apostar nas disciplinas básicas, que devem ser inalteradas. “É improvável que, saindo o novo edital, sejam alteradas as disciplinas da parte básica. Assim, o domínio delas é indispensável para fazer uma boa prova. A probabilidade de alteração das disciplinas cobradas na prova anterior é maior na parte específica do que na parte básica do edital”, apostou a mulher.
Um preparo diferente dos cargos policiais
É importante ressaltar que aqueles com interesse no certame não devem se preparar de acordo com os editais da corporação para a carreira policial. Assim como as carreiras, as seleções são compostas por etapas distintas. A especialista lembra: “O candidato da carreira policial, com base no último edital, precisou incluir nos seus estudos conteúdo relativo à contabilidade, direito penal e processual penal, além de ter tido que reservar tempo de treinamento para o TAF. São conteúdos que, a princípio, não são exigidos para a atividade de apoio.”
A solicitação
O pedido da Polícia Federal para a área administrativa é de 557 vagas com chances para administrador, contador, economista, engenheiro, enfermeiro, arquivista, bibliotecário, estatístico, farmacêutico, médico, psicólogo, nutricionista, técnico em comunicação, técnico em assuntos educacionais e agente administrativo. Confira a distribuição aqui!
Último concurso para a área
O último concurso público para a área administrativa da PF foi realizado em 2013, pelo Cebraspe. O edital contou com 566 oportunidades de níveis médio e superior. Do número, 534 vagas foram para a função de agente administrativo. Os candidatos passaram por prova objetiva obrigatória para todos os cargos com 120 questões, sendo 50 acerca de conhecimentos básicos (português, informática, raciocínio lógico, atualidades, direito administrativo e constitucional) e 70 de conhecimentos específicos. O salário de um profissional da área pode ultrapassar R$ 5 mil. Saiba mais sobre a seleção!
*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer
Aprovada emenda que pode garantir mais aprovados nos concursos PF, PRF e Depen
Karolini Bandeira*- Foi aprovada, pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado nesta quarta-feira (14/7), a emenda ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2022, que pode garantir mais nomeações de aprovados nos concursos públicos da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
A emenda foi proposta pelos deputados federais Nicoletti e Eduardo da Fonte (PP-PE). O parlamentar Fábio Henrique (PDT), que presente na sessão e apoia a emenda, celebrou a aprovação do projeto nas redes sociais:
“Como membro da comissão da segurança pública apresentei a emenda que garante o orçamento da União para a reestruturação das carreiras da Polícia Federal, Rodoviária e Penal, bem como assegurar que todos os aprovados nos concursos públicos sejam chamados. Essas garantias só podem ser debatidas no âmbito da União, porque os Estados têm suas independências estruturais. Mas claro que benefícios feitos às categorias no âmbito nacional acabam refletindo também nas localidades. A emenda já foi aprovada!”
O texto do projeto defende “o provimento de cargos e funções relativos aos concursos vigentes da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) até o montante das quantidades e dos limites orçamentários constantes de anexo específico da Lei Orçamentária de 2022”. Confira aqui a votação da emenda!
*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer
PF deflagra operação contra fraudes em concursos; grupo faturou mais de R$ 29 milhões
Foram observadas irregularidades em concursos públicos desde o ano de 2005. Polícia cumpriu mandados de buscas em três estados
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (23/6), a operação Erasure, que investiga fraudes em concursos públicos. As investigações apontaram que, desde o ano de 2005, uma organização criminosa conseguiu aprovar diversos candidatos em troca de dinheiro. O lucro obtido pelo grupo é avaliado em mais de R$ 29 milhões.
De acordo com a PF, o esquema contava com equipamentos como pontos eletrônicos de comunicação, professores para realizarem as questões das provas, e candidatos que prestavam o concurso para obter as questões e deixar o local o mais rápido possível.
Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de busca: uma em Cotia (SP) com dois alvos; em Santos (SP) com dois alvos; em Recife (PE) com um alvo; e outras duas em pessoas jurídicas com endereços situados em Boa Vista (RR).
A investigação, que teve início em 2017, determinou o afastamento preventivo de um servidor público do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE SP) acusado de ser beneficiado pelo esquema.
Caso sejam confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder pelos crimes de associação e organização criminosa.
Erasure
A operação leva o nome de “Erasure”, numa alusão, em inglês, ao apagamento de pessoas que utilizaram de fraudes para serem aprovadas em concursos e assim ocuparem cargos no setor público.
Leia mais
Fraude em concurso do STJ provoca operação da Polícia Civil do DF
Polícia Civil do DF indicia 29 pessoas por fraude em concurso do STJ
Ministério Público da Paraíba investiga fraudes em concursos
Concurso PF: ‘Podemos debater’, diz ministro da Justiça sobre aumento na correção de redações
Karolini Bandeira*- O ministro da Justiça e Segurança Pública, delegado Anderson Torres, se pronunciou sobre o pedido dos candidatos em aumentar o número redações corrigidas do concurso público da Polícia Federal (PF). Em transmissão ao vivo feita nas redes, o ministro apontou que a solicitação pode ser analisada e que precisa se reunir à corporação e ao Cebraspe para debater.
“Isso precisa ser discutido com a banca. Acho que é de acordo com a necessidade da Administração Pública. Realmente não tenho opinião formada. É a primeira vez que vejo esse tema. Na minha época também eram três vezes o número de vagas que eram chamados. Mas se já teve um outro caso, posso levar esse tema à banca organizadora do concurso e à Polícia Federal”, disse Torres.
Entretanto, o ministro pontuou que a alteração impactaria no contrato entre a PF e o Cebraspe e no valor acordado:
“Quando assinamos um contrato com a empresa, tudo já vem no contrato, como a quantidade de provas corrigidas. Então, teria de haver um aditamento do contrato e isso envolve custo. Não estou colocando dificuldade, mas apenas dizendo que isso precisa ser feito de acordo com as regras da Administração. Então, acho que precisa ser revisto. Se é uma questão muito perguntada, posso levá-la para discussão no âmbito da comissão e da Polícia Federal.”
Candidatos fizeram petição online
a petição online que visa aumentar o número de provas discursivas a serem corrigidas foi aberta por uma comissão de inscritos do certame. O abaixo-assinado já foi assinado por quase 10.000 pessoas.
O documento ressalta que, nos concursos anteriores da corporação, o número de exames discursivos corrigidos sempre foi de no mínimo quatro vezes o número de vagas previsto em edital. E, o atual concurso prevê que apenas os candidatos classificados em até três vezes o número de chances previstas em edital terão suas provas corrigidas. Assim, de acordo com o edital, seriam corrigidas cerca de 4.500 avaliações discursivas. A petição luta para que esse número fique em torno de 6 mil.
“Isso pode vir a ser infrutífero, pois muitas reprovações ocorrem nas demais fases do concurso como: teste físico, exame médico, investigação social, curso de formação profissional, aprovação em outros concursos e abandono da formação, dentre outros”, argumentam os candidatos.
Os candidatos enfatizam também que, o presidente Jair Bolsonaro prometeu que o maior efetivo da história no âmbito da Polícia Federal e convocação de excedentes. “É extremamente importante a retificação do edital, de imediato, para aumentar o número de provas discursivas a serem corrigidas em até quatro vezes o número de vagas previstas no edital”.
A medida, segundo o documento, vai gerar um “cadastro seguro de aprovados para termos o maior efetivo e mudar para melhor a segurança pública da nação que tanto respeita a PF do Brasil”.
O pedido também afirma que a necessidade de alteração do edital é urgente, já que o resultado preliminar das provas está previsto para 11 de junho.
O concurso
As provas objetivas e discursivas do concurso Polícia Federal foram aplicadas em 23 de maio de 2021. A seleção oferta 1.500 vagas efetivas, além de mais 500 para formação de cadastro reserva, para escrivão, agente, delegado e papiloscopista.
O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) é a banca organizadora. Os salários variam de R$ 12.522,50 a R$ 23.692,74 e podem ser concorridos por candidatos com nível superior em qualquer área de formação (exceto o posto de delegado que exige graduação em direito, especificamente). Veja tudo sobre o concurso aqui!
*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer
Polícia Federal detalha solicitação de concurso para área administrativa com mais de 500 vagas
A Polícia Federal tenta, desde 2020, autorização para abrir um novo concurso com 557 vagas para a área administrativa. Ao Papo de Concurseiro, a corporação informou que renovou a solicitação à Economia para 153 vagas de nível superior e 404 vagas de nível médio e contou quais são as chances pleiteadas.
O pedido é para chances de administrador, contador, economista, engenheiro, enfermeiro, arquivista, bibliotecário, estatístico, farmacêutico, médico, psicólogo, nutricionista, técnico em comunicação, técnico em assuntos educacionais e agente administrativo. Veja:
Cargo | Nível | Quantitativo |
Administrador | Superior | 23 |
Arquivista | Superior | 8 |
Assistente Social | Superior | 10 |
Bibliotecário | Superior | 1 |
Contador | Superior | 9 |
Economista | Superior | 3 |
Enfermeiro | Superior | 3 |
Engenheiro | Superior | 1 |
Estatístico | Superior | 4 |
Farmacêuco | Superior | 1 |
Médico | Superior | 68 |
Nutricionista | Superior | 1 |
Psicólogo | Superior | 5 |
Técnico em Assuntos Educacionais | Superior | 13 |
Técnico em Comunicação Social | Superior | 3 |
Subtotal Nível Superior | 153 | |
Agente Administravo | Médio | 404 |
Subtotal Nível Médio | 404 | |
Total | 557 |
Na solicitação de 2020, a instituição havia solicitado 349 vagas para agente administrativo, enquanto o pedido para cargos de nível superior havia sido direcionado para administradores, arquivistas, assistentes sociais, bibliotecários, contadores, economistas, enfermeiros, engenheiros, estatísticos, farmacêuticos, médicos, nutricionistas, odontólogos, psicólogos, técnicos em assuntos educacionais e técnicos em comunicação social.
Último concurso para a área
O último concurso público para a área administrativa da PF foi realizado em 2013, pelo Cebraspe. O edital contou com 566 oportunidades de níveis médio e superior. Do número, 534 vagas foram para a função de agente administrativo. Os candidatos passaram por prova objetiva obrigatória para todos os cargos com 120 questões, sendo 50 acerca de conhecimentos básicos (português, informática, raciocínio lógico, atualidades, direito administrativo e constitucional) e 70 de conhecimentos específicos. O salário de um profissional da área pode ultrapassar R$ 5 mil. Saiba mais sobre a seleção!
Concurso da PF em andamento
11 foragidos se inscrevem no concurso da PF, mas são presos durante provas
Segundo a PF, as prisões aconteceram de forma discreta em 9 estados e no DF
Neste domingo (23/5), durante a aplicação das provas do concurso para a Polícia Federal (PF), onze candidatos inscritos no certame, que estavam com mandados de prisão em aberto, foram presos.
As prisões aconteceram, de forma discreta, nos estados do Acre, Bahia, Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo e no Distrito Federal.
Segundo a banca organizadora, o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), 321.615 pessoas se inscreveram na seleção. Desses, cerca de 33% dos candidatos não compareceram à etapa presencial de provas objetivas do certame, aplicada em todos os estados e no Distrito Federal.
O concurso oferta 1.500 vagas, de nível superior, para escrivão, agente, delegado e papiloscopista, com salários de R$ 12.522,50 a R$ 23.692,74.
Leia mais
Candidata é presa após se inscrever em concurso nacional, depois de 4 anos foragida
Mais de 100 mil candidatos não fizeram as provas da PF, confirma Cebraspe
Concurso PF: Cebraspe publica gabaritos preliminares nesta terça (25)