Por Denise Rothenburg — Um grupo expressivo de deputados desfila alegre nesses dias de carnaval porque, “finalmente”, o governo abriu o cofre e pagou uma parcela considerável das emendas parlamentares prometidas e que ainda não haviam sido liberadas, algo em torno de R$ 2 bilhões. Esses recursos estavam empenhados desde o ano passado. As liberações começaram depois do discurso de Arthur Lira na abertura dos trabalhos legislativos e prosseguiram ao longo de toda a semana pré-carnavalesca. Com isso, Lula pode ir tranquilo para o Egito porque o Congresso só funcionará na semana que vem. Até lá, seus articuladores respiram e ainda podem curtir o desfile das campeãs, no sábado.
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As cobranças, porém, voltam na semana que vem em relação ao Orçamento deste ano. Por causa do calendário eleitoral, o governo só pode separar os recursos para liberação — ou seja, empenhar — até 30 de junho. A aposta de muitos aliados é que a tendência é o Executivo enrolar para só definir esses empenhos quando não houver mais tempo para processamento antes das eleições.
A aposta no PL é que o Ministério Público não vai demorar para oferecer uma denúncia formal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Porém, ninguém aposta na prisão dele. Pelas notícias que vêm do meio jurídico, Bolsonaro não será preso antes de um processo transitado em julgado.
Dentro do PL já tem muita gente dizendo que não há mais condições de Alexandre Ramagem (PL-RJ) concorrer à prefeitura do Rio de Janeiro contra o atual prefeito Eduardo Paes (PSD), que disputará reeleição. Não dá para ficar com um candidato que se verá obrigado a dedicar boa parte da campanha se defendendo da “Abin paralela”, que lhe rendeu uma busca e apreensão.
Com Ramagem dedicado à própria defesa, a ideia do partido é lançar a candidatura do senador Carlos Portinho, atual líder no Senado. Assim, ele terá uma exposição maior para buscar a própria reeleição em 2026.
Os políticos estão convictos de que a Câmara aprovará medidas para restringir a ação da Polícia Federal contra deputados e senadores. A dúvida é o Senado. A turma do Centrão tem dúvidas sobre uma atitude firme do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, nessa seara.
Pregação no deserto/ A viagem do presidente Lula ao Egito e à Etiópia aproveita a janela pré-eleitoral. Por lá, o presidente brasileiro vai reforçar as críticas tanto ao ataque terrorista do Hamas, quanto à reação de Israel. Ocorre que, enquanto houver um refém israelense com os terroristas, não tem bandeira da paz que dê
jeito na guerra.
Lira no descanso/ Depois de passar pelo carnaval da Bahia e do Rio de Janeiro para o desfile da Beija-Flor, o presidente da Câmara, Arthur Lira, voou para os Estados Unidos. Só volta na semana que vem.
Família “nevou” unida/ Não foi apenas o prefeito de Recife, João Campos (foto), que aderiu ao “nevou” neste carnaval, descolorindo os cabelos. Nas redes sociais, o prefeito publicou a foto com seus irmãos “nevados”, o deputado federal Pedro Campos (PSB-PE) e José Henrique, ao lado dos “platinados naturais”, Gilberto Gil e Renata Campos, viúva do ex-governador Eduardo Campos.
Belém sob os holofotes/ A capital do Pará mostra que vai além da COP 30 em eventos internacionais. Em pleno fim de semana de carnaval, Belém sediou o torneio pré-olímpico de basquete. Não deu para a Seleção Brasileira, mas a cidade passou no teste.
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