VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Passados os momentos mais urgentes da pandemia, depois que forem restabelecidas algumas normalidades, inclusive as normalidades da razão, por certo, haverá espaços de sobra para que sejam encaixadas todas as pedras soltas, ou melhor, todas as ampolas usadas, e, finalmente, possam ser esclarecidos todos os pontos envolvendo o negócio bilionário e açodado das compras e vendas das vacinas.
Vivêssemos nos tempos da civilização mesopotâmica, onde vigorava a Lei de Talião, inscrita no Código de Hamurabi (1770 a.C.), talhado em rocha de diorito com 2,25 metros de altura e que decretava penas duríssimas para infrações de toda a natureza, haveria um responsável que o mundo todo fosse capaz de confirmar. Precisamente, a burocracia, que comanda o país com mão de ferro, seria diretamente responsabilizada pelo alastramento da Covid-19, pagando conforme era dito: “olho por olho, dente por dente”.
Dessa forma, surpreende que seja esse mesmo governo ditatorial a lucrar, não só com a venda de equipamentos médicos de toda espécie, mas também, agora, de insumos para as vacinas salvadoras da peste. Primeiro quebram-nos as pernas, depois vendem-nos as muletas a preços de ouro. O dinheiro tem comprado até consciências.
Nessa confusão mundial, em que a pandemia e a morte de mais de 1,5 milhão de habitantes em todo o planeta misturaram vidas humanas com os lucros exorbitantes nas vendas e aquisições de medicamentos e vacinas, questão que certamente envolve outros laboratórios internacionais, é preciso muita cautela neste momento. Sobretudo, com relação à qualidade e à eficiência desses remédios e seus efeitos colaterais de longo prazo.
Passado o momento de pânico generalizado, será necessária uma séria investigação, não só interna, mas em âmbito mundial, para se apurar esse verdadeiro “negócio da China” que foi criado com a pandemia e que rendeu lucros vergonhosos para alguns laboratórios mudo afora. O certo e justo, dentro da Lei de Talião, seria obrigar o Partido Comunista Chinês a fornecer, gratuitamente, todo o material necessário para deter a pandemia. O mesmo deveria ser feito com os diversos laboratórios envolvidos nesse caso.
Trata-se aqui de uma questão humanitária e que aflige todo o planeta. Assim sendo, não é possível, sob nenhuma hipótese, que lucros exorbitantes sejam obtidos com negociações envolvendo a salvação de vidas humanas, apanhadas de surpresa por uma pandemia, que muitos ainda desconfiam ter sua origem em descuidos de procedimentos em um dos vários laboratórios secretos da ditadura chinesa.
As cortes internacionais, bem como as cortes aqui no Brasil, fazem cara de paisagem para um assunto sério como esse. Talvez reste ao parlamento, quando esse acordar de seu sono egocêntrico, instalar uma Comissão Parlamentar Mista de Investigação (CPMI) para esclarecer o que existe pode detrás dessa que, à primeira vista, parece uma tentativa de genocídio, conforme detalhado no Estatuto de Roma de 1998, em seu art. 7ª: “O Estatuto de Roma, de 1998, definiu em seu art. 7º como aqueles cometidos num quadro de ataque, generalizado ou sistemático, contra qualquer população civil, havendo conhecimento desse ataque. Ou seja, crimes desumanos de caráter semelhante, que causem intencionalmente grande sofrimento, ou afetem gravemente a integridade física ou mental.”
A frase que foi pronunciada:
“Alguns estrangeiros com a barriga cheia e nada melhor para fazer apontam o dedo para nós. Primeiro, a China não exporta revolução; segundo, não exporta fome e pobreza; e terceiro, não bagunça com você. Então, o que mais há para dizer? ”
Xi Jinping, presidente da China
Circuito 2
Começam hoje os jogos com atletas cadeirantes de tênis em Brasília. O evento será na Associação Médica de Brasília, com entrada franca.
Ligue 100
Segundo a Polícia Civil do DF, já foram 576 pessoas idosas vítimas de violência. Até agora, 13 agressores estão presos. Mais de 520 denúncias foram apuradas nos locais indicados pelos telefonemas feitos ao disque-denúncia.
Oportunidade
Ministra Damares, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), conseguiu R$ 2 milhões a serem aplicados em capacitação de pessoas com deficiência. A ação foi anunciada pelo Governo Federal.
O chefe da missão Permanente da Liga dos Estados Árabes, Embaixador Qaís M Shqair, reuniu os poucos funcionários da embaixada numa grande mesa onde todos compartilharam o alimento e as histórias de vida.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Os diretores da DASP que resolveram suas divergências através de sopapos e murros foram os senhores Valdir Lopes e Lúcio Leite. Não se sabe até agora, qual foi a punição para ambos. (Publicado em 19/01/1962)