Liberdade de imprensa

Publicado em ÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)

Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

jornalistacircecunha@gmail.com

facebook.com/vistolidoeouvido

 

Ilustração: reprodução da internet

 

         Quando você percebe que quase 60% dos jornalistas profissionais dos Estados Unidos já declaram, publicamente, que estão extremamente preocupados com a liberdade de imprensa naquele país e com os caminhos adotados pelos grandes veículos de comunicação, de fechamento e alinhamento com as teses da esquerda, é que o problema é deveras preocupante e pode culminar numa situação que ninguém jamais poderia imaginar.

         Pensar que, justamente na terra da oportunidade e da liberdade, a censura e a limitação do pensamento se tornaram uma ameaça real, sobretudo para a grande parcela conservadora da população, é demasiado preocupante, pois pode, em curto espaço de tempo, abrir caminhos para perseguições e todo o tipo de cerceamento de opinião, levando aquele país a uma situação surreal e mesmo explosiva.

         Essa verdadeira distopia histórica, até pouco tempo, era uma realidade cotidiana apenas em países periféricos e subdesenvolvidos, sujeitos a instabilidades políticas e submersos em ditaduras ferozes. Falar em censura nos Estados Unidos, onde a imprensa foi, desde sempre, os olhos e os ouvidos dos cidadãos, chega a ser um anátema. O pior é pensar que essa situação, que agora parece ameaçar os americanos – que por séculos conhecem e experimentam uma das mais sólidas democracias do planeta – poderá acontecer em outros países, com menores ou nenhuma tradição democrática, sobretudo na América Latina, que vive entre aberturas e fechamentos de regime. E olha que os americanos possuem, em sua retaguarda, um Legislativo e um Judiciário que se pautam fielmente pela Constituição, a mesma Carta que desde 1776 considera e leva a sério a opinião livre dos cidadãos.

          Quando aqueles que transitam nos meandros do governo americano chegam a confessar sua preocupação com a tão respeitada liberdade de imprensa, é porque sabem do que estão falando e preveem um fechamento de opinião e ideias para os próximos anos, a não ser que haja uma reviravolta política naquele país. Muito se fala de sabotagens praticadas pela China e pela Rússia e de interferências indevidas nas eleições internas dos EUA, bem como do desejo que esses países nutrem de verem a América caminhando para seu colapso econômico e de braços abertos para as ideias do socialismo.

         Caso os Estados Unidos um dia abracem as teses marxistas como modelo de Estado, a decadência econômica será então um processo natural, repetindo o que se vê em países que adotam esse tipo regime. Os profissionais de imprensa americanos, com mais tempo de serviço e, portanto, com mais experiência, são os que mais se sentem ameaçados e temerosos com a possibilidade das liberdades individuais e de ideias perderem o antigo fôlego, cedendo aos novos tempos de censura.

          Nada menos do que 12 mil jornalistas daquele país foram entrevistados pelo Pew Research Center em 2022, o que cobre uma boa margem de profissionais dessa área, com resultados muito próximos da realidade. Enquanto isso, no Brasil, compramos alambrados.

 

A frase que foi pronunciada:

“A revolução comunista é a ruptura mais radical com as relações de propriedade tradicionais; não admira que seu desenvolvimento envolva a ruptura mais radical com as ideias tradicionais”.

Friedrich Engels

Friedrich Engels. Foto: William Hall (1826–ca. 1898)

 

Elas

Leia, a seguir, a homenagem às mães composta pelo poeta Nonato Freitas.

–> O IMENSURÁVEL AMOR DE MÃE

NONATO FREITAS

Quando as tempestades fustigam a cabeça dos teus filhos, mãe, eu te vejo ainda mais guerreira, mais indômita, a carregar nos olhos de santa todo o fogo, toda a coragem, toda a argúcia da águia.

Em tua boca, mãe, vejo correr um manancial de leite e mel que adoça os lábios de teus filhos. Em tuas mãos cravejadas de amor, o cheiro de sândalo depura a alma e traz felicidade aos corações torturados dos teus rebentos.

Para iluminar as trevas dos caminhos por onde andam as criaturas geradas no teu ventre, a natureza plantou estrelas na palma dos teus pés.

No baú de minhas reminescências guardo os pincéis com que a noite esparramava o negrume das asas da Cabiúna em teus cabelos.

O tempo foi passando. E com ele, aos poucos, fui aprendendo a deslindar os mistérios da fiandeira a tecer, em sua faina diária e incansável, o fio da vida, a sábia lição do linho nas cordas do teu cabelo.

As palavras se exaurem, os signos se esfacelam quando destravo o ferrolho das portas do teu coração e toco neste amor incomensurável que dentro dele estremece como fagulhas do Céu.

Poucos falam a língua dos enigmas que se escondem nos subterrâneos do coração de uma mãe.

Quando o Onipotente resolveu inventar o tal do amor, um anjo, que nem torto era, apareceu e fez a seguinte pergunta: grande mestre, em que lugar do Paraíso o Divino vai esconder dos maus olhados tamanha preciosidade? Deus pensou, pensou, e em seguida deu a resposta: toda esta poderosa e fosforescente fonte de luz será trancafiada no fundo de um pequeno frasco cristalino. O recipiente ficará permanentemente protegido por uma legião de serafins, para que o anjo caído nunca se atreva a lográ-lo. E assim foi feito. E assim ficou escrito nas incendiadas pedras de jaspe. E Deus acrescentou: fica decretado que esses fundamentos são cláusulas pétreas.

Conforme lavrado em ata e passado em cartório, o termo celestial jamais, em tempo algum, será anulado ou sobre ele se levantará qualquer suspeição. Este frasco de amor total, perene e insubstituível, tem nome. É conhecido universalmente como coração de mãe.

 

Na luta

Defensores do Parque das Garças já arregaçaram as mangas. Começam a angariar verbas pela causa vendendo camisetas que, daqui a alguns anos, serão testemunhas da história de Brasília. Veja, a seguir, como fazer para obtê-las.

Destaque no perfil oficial do Projeto Parque das Garças no Instagram

 

Boas mudanças

Nunca o povo brasileiro esteve tão informado depois do advento das redes sociais. Por essa razão, a deputada distrital Paula Belmonte deu um passo adiante das notícias e preparou uma capacitação para os líderes comunitários acompanharem os passos da Câmara Legislativa do DF. “O portal da Câmara Legislativa permite que as pessoas pesquisem as atividades de cada parlamentar. É possível, por exemplo, acompanhar a destinação de emendas ao orçamento, que nada mais é do que o dinheiro que a população contribuiu com seus impostos”, afirmou a deputada. Se o orçamento ganhou emenda, a verba paga com os impostos precisa ser revertida aos contribuintes em serviços.

Deputada Distrital Paula Belmonte. Foto: cl.df.gov

 

História de Brasília

Com isto, o chefe da Casa Civil visa evitar o que vinha acontecendo: inúmeros funcionários transferidos vieram desgarrados de suas seções, e o Executivo continua no Rio e não em Brasília. (Publicada em 20.03.1962)

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